Ramos comemora resultado histórico nos Regionais
Confira entrevista do chefe da delegação de Praia Grande
Por Fabricio Tinêo | 14/7/2008
Foto Indisponivel
“Conquistamos um resultado histórico, inesquecível”, comemorou o chefe da delegação formada por 530 atletas, técnicos e dirigentes, Paulo Roberto Perez Ramos, o Paulinho, de 44 anos, ao saber que Praia Grande permanece na elite dos Jogos Regionais em 2009 com o sexto lugar na 52ª edição do evento, em São Caetano do Sul.
Formado em Educação Física, Paulo Ramos comandou as seleções praiagrandenses de futebol de campo e de salão masculinas. No campo, acumulou funções e chegou a treinar a categoria infantil do Santos Futebol Clube por quatro anos. No salão, venceu os Jogos Regionais e Abertos de 2001, por Santos, e em 2000, sagrou-se campeão estadual dos Jogos da Juventude, por Praia Grande.
Morador do Bairro Vila Sônia, ele integra a equipe da Prefeitura desde 1983, quando começou a trabalhar como auxiliar de serviços diversos. Desde então atua na área esportiva da Cidade. Atualmente ocupa o cargo de chefe da Seção de Esportes de Rendimento da Secretaria de Esportes, Juventude e Lazer de Praia Grande (Sejel). Confira a seguir a entrevista que Paulo Ramos concedeu ao PG Notícias:
Como você analisa a posição conquistada por Praia Grande?
É um resultado histórico. Marca nossa melhor participação em todos os tempos. É inesquecível. Lutamos muito para atingir esse nível esportivo. E é sustentável, pela razão de estarmos com infra-estrutura e profissionais de qualidade. Nosso trabalho, ao longo dos anos, começa a dar frutos.
Como é organizar uma delegação para os Jogos Regionais?
Complicado, mas um desafio que eu gosto.
Qual a maior dificuldade?
Acomodar todos, seguir horários variados, coordenar a chegada de equipes a todo o momento, garantir transporte. Não se tem hora para dormir ou acordar.
Como coordenar esse processo?
Com experiência. Amadurecemos com as situações vivenciadas. Hoje entendo melhor o que o atleta precisa ou quando um treinador está estressado.
A rotina é estressante?
Sempre que termina uma edição de Regionais, digo que foi minha última. Mas já são 25 anos fazendo isso. Eu gosto, apesar de toda loucura.
Encerrados os Regionais, chega a hora de descansar?
Não. Os Jogos Regionais terminam, mas temos várias outras competições em andamento. Hoje, possuímos um calendário esportivo anual, coisa que não existia na Cidade. Descanso mesmo, só no Natal e no Ano Novo.
O que pode melhorar na competição?
A Grande São Paulo deve entrar na disputa. Mas, a mudança do regulamento, com a criação de duas divisões (primeira e segunda), foi positiva.
Cite uma lembrança inesquecível de Regionais.
O congresso técnico de 2005 foi inesquecível. Praia Grande foi a sede da competição. Naquele momento vi atletas e dirigentes de diversas cidades, olhando para nossa estrutura com admiração e aprovando nossa ousadia.
Praia Grande passou a ter nome forte nos Jogos?
Com certeza. Não temos, no País, a expressão de São Bernardo, São Caetano ou Santos. Porém, nosso nome já é expressivo no Estado.
Quais as modalidades que mais e menos aprecia nos Jogos?
O futsal é a que mais gosto. A vida inteira acompanhei esse esporte, que me abriu portas e do qual vivi por muito tempo. Não gosto do biribol, porque não tem representatividade. É recreação. Foi criado para isso.
Qual modalidade você gostaria que fizesse parte dos Regionais e qual retiraria?
Adoraria ver o futevôlei. Retiraria o biribol, por falta de expressão popular. Não vejo a garotada gostar dessa modalidade. Não há renovação.
Formado em Educação Física, Paulo Ramos comandou as seleções praiagrandenses de futebol de campo e de salão masculinas. No campo, acumulou funções e chegou a treinar a categoria infantil do Santos Futebol Clube por quatro anos. No salão, venceu os Jogos Regionais e Abertos de 2001, por Santos, e em 2000, sagrou-se campeão estadual dos Jogos da Juventude, por Praia Grande.
Morador do Bairro Vila Sônia, ele integra a equipe da Prefeitura desde 1983, quando começou a trabalhar como auxiliar de serviços diversos. Desde então atua na área esportiva da Cidade. Atualmente ocupa o cargo de chefe da Seção de Esportes de Rendimento da Secretaria de Esportes, Juventude e Lazer de Praia Grande (Sejel). Confira a seguir a entrevista que Paulo Ramos concedeu ao PG Notícias:
Como você analisa a posição conquistada por Praia Grande?
É um resultado histórico. Marca nossa melhor participação em todos os tempos. É inesquecível. Lutamos muito para atingir esse nível esportivo. E é sustentável, pela razão de estarmos com infra-estrutura e profissionais de qualidade. Nosso trabalho, ao longo dos anos, começa a dar frutos.
Como é organizar uma delegação para os Jogos Regionais?
Complicado, mas um desafio que eu gosto.
Qual a maior dificuldade?
Acomodar todos, seguir horários variados, coordenar a chegada de equipes a todo o momento, garantir transporte. Não se tem hora para dormir ou acordar.
Como coordenar esse processo?
Com experiência. Amadurecemos com as situações vivenciadas. Hoje entendo melhor o que o atleta precisa ou quando um treinador está estressado.
A rotina é estressante?
Sempre que termina uma edição de Regionais, digo que foi minha última. Mas já são 25 anos fazendo isso. Eu gosto, apesar de toda loucura.
Encerrados os Regionais, chega a hora de descansar?
Não. Os Jogos Regionais terminam, mas temos várias outras competições em andamento. Hoje, possuímos um calendário esportivo anual, coisa que não existia na Cidade. Descanso mesmo, só no Natal e no Ano Novo.
O que pode melhorar na competição?
A Grande São Paulo deve entrar na disputa. Mas, a mudança do regulamento, com a criação de duas divisões (primeira e segunda), foi positiva.
Cite uma lembrança inesquecível de Regionais.
O congresso técnico de 2005 foi inesquecível. Praia Grande foi a sede da competição. Naquele momento vi atletas e dirigentes de diversas cidades, olhando para nossa estrutura com admiração e aprovando nossa ousadia.
Praia Grande passou a ter nome forte nos Jogos?
Com certeza. Não temos, no País, a expressão de São Bernardo, São Caetano ou Santos. Porém, nosso nome já é expressivo no Estado.
Quais as modalidades que mais e menos aprecia nos Jogos?
O futsal é a que mais gosto. A vida inteira acompanhei esse esporte, que me abriu portas e do qual vivi por muito tempo. Não gosto do biribol, porque não tem representatividade. É recreação. Foi criado para isso.
Qual modalidade você gostaria que fizesse parte dos Regionais e qual retiraria?
Adoraria ver o futevôlei. Retiraria o biribol, por falta de expressão popular. Não vejo a garotada gostar dessa modalidade. Não há renovação.