PG terá maior complexo de lazer social da Baixada
Além de tradicional área para churrasco, o Portinho ganhará até quadra de tênis
Por | 19/8/2008
A Área Ézio Dall’Acqua, mais conhecida como Portinho, na entrada de Praia Grande, será transformada no maior complexo de lazer social da Região Metropolitana da Baixada Santista. O local, que tradicionalmente reúne famílias em busca de momentos de confraternização nos quiosques com churrasqueira e no píer para pesca, ganhará novas atrações, que ampliarão ainda mais o interesse: quadras poliesportivas e de tênis; pista de aeromodelismo, além da de motocross; passarela para passeios ecológicos sobre o mangue; e marina, restaurante e lanchonete.
O complexo, que também se firma como pólo disseminador de educação ambiental e conscientização ecológica, por abrigar escola de estudos do meio ambiente e programa de navegação, deve ter suas obras concluídas em 120 dias, segundo informou o prefeito Alberto Mourão, em vistoria na manhã desta terça-feira (19).
Situado às margens do Mar Pequeno, na Rua Paulo Sergio Garcia, com acesso à direita do Portal da Cidade (sentido Praia Grande), o Portinho já ganhou 32 novos quiosques com churrasqueiras, substituindo os 23 então existentes. E encontra-se em obras nos seus mais de 94 mil metros quadrados de área.
Já estão sendo erguidas, como parte do mesmo projeto, a nova sede da Escola de Educação Ambiental e uma estrutura específica para o programa Navega São Paulo. Vale frisar que o núcleo Praia Grande registra o maior êxito entre os implantados no Estado, em função do apoio maciço da Prefeitura.
Portal - O acesso ao novo Portinho também terá portal de entrada, que dará às áreas de estacionamento, com 300 vagas, entre automóveis e motos. Ao lado, fica a pista de motocross, que já abriga competições nacionais.
Os pedestres caminharão sobre calçadas largas, pavimentadas com bloquetes coloridos.
Além dos quiosques e playground, o Portinho está ganhando um campo de futebol gramado, um de futebol society, duas quadras poliesportivas e uma de tênis. Outra atração será a pista de aeromodelismo, bastante aguardada pelos praticantes da modalidade, moradores da Baixada e turistas.
O píer será transformado num novo deck, facilitando a prática da pesca amadora. A Prefeitura aguarda licença ambiental para construir passarela de pedestres para visitas monitoradas ao mangue da região. Um posto de guarda, dependências administrativas, sanitários e vestiários públicos, e a reforma da lanchonete, marina e restaurante complementam o projeto de revitalização da área de lazer.
Detalhes – Os novos quiosques têm telhas cerâmicas, substituindo a cobertura vegetal, em função do antigo risco de incêndios.
A primeira pista oficial de motocross da Região Metropolitana tem circuito de 1.365 metros e 17 curvas. O traçado seletivo anima os competidores: com apenas uma grande reta, chama a atenção pelo obstáculo conhecido como ‘mesa’, uma plataforma com 13 metros de extensão e 3 metros de altura, onde os competidores saltam até 7 metros.
Ao lado da Capela de Nossa Senhora da Guia – que também será reformada – ficará o estacionamento de motorhomes, veículos de grande porte, geralmente ônibus, que funcionam como meio de transporte das motos de competição, dotados de móveis e equipamentos, com o conforto de uma residência.
As novas instalações para a Escola de Educação Ambiental ficarão junto às quadras. E do programa Navega, mais próximas do Mar Pequeno, ambas em prédios modernos e adequados às atividades.
Próxima de comemorar 12 anos de existência, a Escola de Educação Ambiental da Secretaria de Educação (Seduc) ganhará, além do novo prédio, uma estufa, que enriquecerá ainda mais as aulas. A estufa, de cerca de 160 m² e com cobertura metálica galvanizada e vedação com filme de polietileno, terá três divisões: hidroponia, orgânica e viveiro.
Com 540 m², o novo prédio contará com duas salas de aula, biblioteca, laboratório, museu, loja e sanitários. A administração contará com salas de professores e de chefia, almoxarifado e sanitários. A área externa terá piso intertravado colorido e área gramada. O projeto é do arquiteto Jean Lima Masumoto.
O prefeito informou que as atividades da escola, pelas quais passam todos os alunos da rede, serão ampliadas, devendo funcionar também nos fins de semana. Com o novo prédio, revelou, a unidade será integrada ao projeto SuperEscola, pelo qual mais de 22 mil estudantes têm atividades esportivas e culturais no horário oposto ao das aulas regulares.
As dependências do prédio atual da escola, inaugurada no final de 1996, serão utilizadas pelos integrantes do Navega São Paulo para aulas teóricas e oficinas de desenho de barcos e de recuperação de embarcações.
Já a nova estrutura do Navega São Paulo ocupará área de 240 m². A edificação, especialmente projetada para atender o programa, vai dispor de depósito de equipamentos e de materiais de limpeza, além de abrigo para barcos, com 155 m².
As embarcações usadas nas aulas gratuitas são: 30 caiaques, 15 barcos a remo e 15 veleiros. As aulas não versam apenas sobre técnicas de navegação -as crianças recebem também noções sobre meio ambiente e cidadania. O programa foi expandido na Cidade: além de alunos da rede de ensino e de jovens atendidos por projetos sociais, recebe adultos sem limite de idade, graças ao Navega Melhor Idade.
Turismo - Colocação de alambrados e iluminação total do complexo fazem parte do projeto de reurbanização do Portinho que, segundo o prefeito, deverá se transformar num dos maiores pontos turísticos e de lazer da região. Nos fins de semana, atualmente, a maioria dos freqüentadores já é de cidades vizinhas.
As áreas voltadas ao lazer têm suas obras supervisionadas pela Secretaria de Serviços Urbanos (Sesurb). Já a construção das sedes das escolas Ambiental e do Navega São Paulo são de responsabilidade da Secretaria de Obras Públicas (Seop).
O projeto de revitalização do Portinho é de autoria dos arquitetos André Cappra e Leonardo Arantes, do Escritório de Projetos Especiais da Prefeitura, coordenado pelo arquiteto Luis Fernando Félix de Paula.
A vistoria às obras, realizada pelo prefeito, foi acompanhada, entre outros funcionários, pelos titulares da Sesurb, Sérgio Bonito, e da Seop, Luiz Fernando Lopes e pela coordenadora de Educação Ambiental da Seduc, Glória Bruno.
(*colaboração do jornalista João Carlos Miranda)
O complexo, que também se firma como pólo disseminador de educação ambiental e conscientização ecológica, por abrigar escola de estudos do meio ambiente e programa de navegação, deve ter suas obras concluídas em 120 dias, segundo informou o prefeito Alberto Mourão, em vistoria na manhã desta terça-feira (19).
Situado às margens do Mar Pequeno, na Rua Paulo Sergio Garcia, com acesso à direita do Portal da Cidade (sentido Praia Grande), o Portinho já ganhou 32 novos quiosques com churrasqueiras, substituindo os 23 então existentes. E encontra-se em obras nos seus mais de 94 mil metros quadrados de área.
Já estão sendo erguidas, como parte do mesmo projeto, a nova sede da Escola de Educação Ambiental e uma estrutura específica para o programa Navega São Paulo. Vale frisar que o núcleo Praia Grande registra o maior êxito entre os implantados no Estado, em função do apoio maciço da Prefeitura.
Portal - O acesso ao novo Portinho também terá portal de entrada, que dará às áreas de estacionamento, com 300 vagas, entre automóveis e motos. Ao lado, fica a pista de motocross, que já abriga competições nacionais.
Os pedestres caminharão sobre calçadas largas, pavimentadas com bloquetes coloridos.
Além dos quiosques e playground, o Portinho está ganhando um campo de futebol gramado, um de futebol society, duas quadras poliesportivas e uma de tênis. Outra atração será a pista de aeromodelismo, bastante aguardada pelos praticantes da modalidade, moradores da Baixada e turistas.
O píer será transformado num novo deck, facilitando a prática da pesca amadora. A Prefeitura aguarda licença ambiental para construir passarela de pedestres para visitas monitoradas ao mangue da região. Um posto de guarda, dependências administrativas, sanitários e vestiários públicos, e a reforma da lanchonete, marina e restaurante complementam o projeto de revitalização da área de lazer.
Detalhes – Os novos quiosques têm telhas cerâmicas, substituindo a cobertura vegetal, em função do antigo risco de incêndios.
A primeira pista oficial de motocross da Região Metropolitana tem circuito de 1.365 metros e 17 curvas. O traçado seletivo anima os competidores: com apenas uma grande reta, chama a atenção pelo obstáculo conhecido como ‘mesa’, uma plataforma com 13 metros de extensão e 3 metros de altura, onde os competidores saltam até 7 metros.
Ao lado da Capela de Nossa Senhora da Guia – que também será reformada – ficará o estacionamento de motorhomes, veículos de grande porte, geralmente ônibus, que funcionam como meio de transporte das motos de competição, dotados de móveis e equipamentos, com o conforto de uma residência.
As novas instalações para a Escola de Educação Ambiental ficarão junto às quadras. E do programa Navega, mais próximas do Mar Pequeno, ambas em prédios modernos e adequados às atividades.
Próxima de comemorar 12 anos de existência, a Escola de Educação Ambiental da Secretaria de Educação (Seduc) ganhará, além do novo prédio, uma estufa, que enriquecerá ainda mais as aulas. A estufa, de cerca de 160 m² e com cobertura metálica galvanizada e vedação com filme de polietileno, terá três divisões: hidroponia, orgânica e viveiro.
Com 540 m², o novo prédio contará com duas salas de aula, biblioteca, laboratório, museu, loja e sanitários. A administração contará com salas de professores e de chefia, almoxarifado e sanitários. A área externa terá piso intertravado colorido e área gramada. O projeto é do arquiteto Jean Lima Masumoto.
O prefeito informou que as atividades da escola, pelas quais passam todos os alunos da rede, serão ampliadas, devendo funcionar também nos fins de semana. Com o novo prédio, revelou, a unidade será integrada ao projeto SuperEscola, pelo qual mais de 22 mil estudantes têm atividades esportivas e culturais no horário oposto ao das aulas regulares.
As dependências do prédio atual da escola, inaugurada no final de 1996, serão utilizadas pelos integrantes do Navega São Paulo para aulas teóricas e oficinas de desenho de barcos e de recuperação de embarcações.
Já a nova estrutura do Navega São Paulo ocupará área de 240 m². A edificação, especialmente projetada para atender o programa, vai dispor de depósito de equipamentos e de materiais de limpeza, além de abrigo para barcos, com 155 m².
As embarcações usadas nas aulas gratuitas são: 30 caiaques, 15 barcos a remo e 15 veleiros. As aulas não versam apenas sobre técnicas de navegação -as crianças recebem também noções sobre meio ambiente e cidadania. O programa foi expandido na Cidade: além de alunos da rede de ensino e de jovens atendidos por projetos sociais, recebe adultos sem limite de idade, graças ao Navega Melhor Idade.
Turismo - Colocação de alambrados e iluminação total do complexo fazem parte do projeto de reurbanização do Portinho que, segundo o prefeito, deverá se transformar num dos maiores pontos turísticos e de lazer da região. Nos fins de semana, atualmente, a maioria dos freqüentadores já é de cidades vizinhas.
As áreas voltadas ao lazer têm suas obras supervisionadas pela Secretaria de Serviços Urbanos (Sesurb). Já a construção das sedes das escolas Ambiental e do Navega São Paulo são de responsabilidade da Secretaria de Obras Públicas (Seop).
O projeto de revitalização do Portinho é de autoria dos arquitetos André Cappra e Leonardo Arantes, do Escritório de Projetos Especiais da Prefeitura, coordenado pelo arquiteto Luis Fernando Félix de Paula.
A vistoria às obras, realizada pelo prefeito, foi acompanhada, entre outros funcionários, pelos titulares da Sesurb, Sérgio Bonito, e da Seop, Luiz Fernando Lopes e pela coordenadora de Educação Ambiental da Seduc, Glória Bruno.
(*colaboração do jornalista João Carlos Miranda)
