Brasil Alfabetizado inicia aulas em Praia Grande
Parceria entre Seduc e Consórcio Odebrecht-Carioca viabiliza o programa
Por Priscila Sellis | 27/11/2008

Parceria entre a Secretaria de Educação de Praia Grande (Seduc) e o Consórcio Odebrecht-Carioca lançou esta semana o programa Brasil Alfabetizado em Praia Grande. Criado pelo Governo Federal, o projeto visa erradicar o analfabetismo no Brasil.
A primeira turma é composta por 20 alunos, funcionários do Consórcio Odebrecht-Carioca. O curso, que aborda Língua Portuguesa e Matemática, tem a duração de seis meses. As aulas ocorrem de segunda a quinta-feira, das 19h30 às 21h30. Às sextas-feiras, a professora da turma, Ellen Marques, participa de capacitação contínua.
“É um curso básico, onde o aluno aprenderá essencialmente a ler, escrever e calcular. É equivalente ao início da Educação de Jovens e Adultos (EJA), que já temos no município há anos”, diz a gestora do programa no Município, Ana Paula Gorgulho Lopes, chefe da Divisão de Ação Comunitária da Seduc. “O ideal seria esses alunos prosseguirem seus estudos na EJA, após o término desse curso. Vamos estimular essa continuidade”.
Segundo ela, a Secretaria de Educação é responsável pelo material pedagógico e pela capacitação da professora. A pedagoga comunitária e coordenadora do curso, Maria Reis Vilarinho Conde, aplicará a capacitação. “Acreditamos muito nesse projeto e vamos lutar para implantá-lo em outros pontos da Cidade, pois a elevação do nível de estudos dos pais influencia no desenvolvimento da criança”, diz Maria Conde. “Percebemos que os filhos têm mais dificuldade para aprender quando os pais são analfabetos, pois não têm o exemplo em casa”.
O MEC é responsável pela matriz curricular, certificação do curso e pagamentos da professora e da coordenadora. Já o Consórcio Odebrecht-Carioca cede o local para as aulas, a Sala de Comunicação Social, recém-construída no Jardim Imperador. O espaço faz parte de uma obra que está sendo levantada para o programa Onda Limpa, da Sabesp.
“Percebemos que muitos funcionários que vinham de longe, não tinham escolaridade alguma. Muitos apresentavam dificuldade em assinar documentos; queríamos que eles entendessem o que estavam assinando até mesmo para preservar a imagem e segurança empresarial do consórcio”, explica Thiago Gomes Cunha, do setor de Recursos Humanos do consórcio. “Até na implantação de novos projetos em campo, é preciso que os funcionários saibam ler e escrever para entender os procedimentos. A única solução é a alfabetização”.
Os alunos estão animados. “É muito bom estudar pra gente aprender a ler e escrever”, diz o ajudante de produção Manoel Araújo. “Vou levar a sério para melhorar de vida”.
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comentepgnoticias@gmail.com
A primeira turma é composta por 20 alunos, funcionários do Consórcio Odebrecht-Carioca. O curso, que aborda Língua Portuguesa e Matemática, tem a duração de seis meses. As aulas ocorrem de segunda a quinta-feira, das 19h30 às 21h30. Às sextas-feiras, a professora da turma, Ellen Marques, participa de capacitação contínua.
“É um curso básico, onde o aluno aprenderá essencialmente a ler, escrever e calcular. É equivalente ao início da Educação de Jovens e Adultos (EJA), que já temos no município há anos”, diz a gestora do programa no Município, Ana Paula Gorgulho Lopes, chefe da Divisão de Ação Comunitária da Seduc. “O ideal seria esses alunos prosseguirem seus estudos na EJA, após o término desse curso. Vamos estimular essa continuidade”.
Segundo ela, a Secretaria de Educação é responsável pelo material pedagógico e pela capacitação da professora. A pedagoga comunitária e coordenadora do curso, Maria Reis Vilarinho Conde, aplicará a capacitação. “Acreditamos muito nesse projeto e vamos lutar para implantá-lo em outros pontos da Cidade, pois a elevação do nível de estudos dos pais influencia no desenvolvimento da criança”, diz Maria Conde. “Percebemos que os filhos têm mais dificuldade para aprender quando os pais são analfabetos, pois não têm o exemplo em casa”.
O MEC é responsável pela matriz curricular, certificação do curso e pagamentos da professora e da coordenadora. Já o Consórcio Odebrecht-Carioca cede o local para as aulas, a Sala de Comunicação Social, recém-construída no Jardim Imperador. O espaço faz parte de uma obra que está sendo levantada para o programa Onda Limpa, da Sabesp.
“Percebemos que muitos funcionários que vinham de longe, não tinham escolaridade alguma. Muitos apresentavam dificuldade em assinar documentos; queríamos que eles entendessem o que estavam assinando até mesmo para preservar a imagem e segurança empresarial do consórcio”, explica Thiago Gomes Cunha, do setor de Recursos Humanos do consórcio. “Até na implantação de novos projetos em campo, é preciso que os funcionários saibam ler e escrever para entender os procedimentos. A única solução é a alfabetização”.
Os alunos estão animados. “É muito bom estudar pra gente aprender a ler e escrever”, diz o ajudante de produção Manoel Araújo. “Vou levar a sério para melhorar de vida”.
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