Irmã Dulce terá cirurgia de videolaparoscopia
Cirurgia inaugural será no sábado (27), às 9 horas, no Centro Cirúrgico da unidade
Por André Aloi | 25/6/2009

Praia Grande será a primeira cidade do Litoral Sul a realizar cirurgias por videolaparoscopia, uma técnica minimamente invasiva, que oferece menor risco de infecção, menos tempo de internação e melhor recuperação do paciente. A cirurgia será realizada pela primeira vez neste sábado (27), às 9 horas.
A equipe de Cirurgia Geral do Hospital Irmã Dulce - da Secretaria de Saúde Pública (Sesap) e gerenciado pela Fundação do ABC (FuABC) – fará uma colecistectomia (retirada da vesícula biliar em razão de cálculos) no Centro Cirúrgico da unidade. Comandada pelo médico cirurgião Manoel Nunes Cardoso Neto, a equipe terá participação do secretário de Saúde Pública, também médico cirurgião, Adriano Springmann Bechara, e do cirurgião auxiliar Cláudio Miguel Carpes Rodrigues.
Pela nova técnica é possível fazer cirurgias na cavidade abdominal com mini-incisões, de meio a um centímetro, utilizando instrumental especial e sistema endoscópico. Entre as operações que podem ser feitas por videolaparoscopia estão as de vesícula biliar, hérnia de hiato, ginecológicas e diagnósticas. O sistema é constituído por microcâmera, processadora de imagem, monitor, gravador de imagem e insuflador eletrônico de gás carbônico.
Cardoso Neto esclarece que a operação é feita através de pequenas incisões por onde passam o instrumental cirúrgico e a endocâmera, que entram por trocarteres (espécie de tubos com válvulas para permitir a entrada de gás carbônico e dos instrumentos). O gás carbônico é insuflado no abdômen e os médicos realizam os procedimentos nos órgãos acompanhando as imagens pelo monitor.
O coordenador da equipe explica que por ser menos invasiva, essa técnica apresenta muitas vantagens em relação ao método convencional. “Com a videolaparoscopia, há redução do tempo de internação, menor exposição ao risco de infecção e uma recuperação mais rápida, com breve retorno do paciente ao trabalho. Pelo ponto de vista estético também é interessante, já que as incisões são menores”, detalha Neto.
Conquista — Como médico cirurgião atuante na Cidade, Adriano Springmann Bechara foi um dos principais articuladores para que Praia Grande pudesse contar com o equipamento para atender a população dependente do Sistema Único de Saúde (SUS). Seus primeiros movimentos nesse sentido tiveram início há oito anos, quando começou a operar com a nova técnica na Santa Casa de Santos.
Ele desejou que Praia Grande disponibilizasse o serviço na rede pública de saúde. Para Bechara, é uma vitória, a realização de antigo sonho. “É uma enorme satisfação poder inaugurar esse equipamento no Hospital Municipal Irmã Dulce. Com isso, Praia Grande dá mais um salto em qualidade no atendimento aos pacientes”, comenta.
Técnica — A videolaparoscopia foi desenvolvida por alemães nos anos 80. A primeira cirurgia no Brasil foi em 1989. Embora oferecida na rede particular, atualmente a técnica não é padrão no serviço público. Na Baixada Santista, poucos hospitais públicos a realizam, como o Guilherme Álvaro, em Santos. No Litoral Sul, Praia Grande passa a ser pioneira.
A equipe de Cirurgia Geral do Hospital Irmã Dulce - da Secretaria de Saúde Pública (Sesap) e gerenciado pela Fundação do ABC (FuABC) – fará uma colecistectomia (retirada da vesícula biliar em razão de cálculos) no Centro Cirúrgico da unidade. Comandada pelo médico cirurgião Manoel Nunes Cardoso Neto, a equipe terá participação do secretário de Saúde Pública, também médico cirurgião, Adriano Springmann Bechara, e do cirurgião auxiliar Cláudio Miguel Carpes Rodrigues.
Pela nova técnica é possível fazer cirurgias na cavidade abdominal com mini-incisões, de meio a um centímetro, utilizando instrumental especial e sistema endoscópico. Entre as operações que podem ser feitas por videolaparoscopia estão as de vesícula biliar, hérnia de hiato, ginecológicas e diagnósticas. O sistema é constituído por microcâmera, processadora de imagem, monitor, gravador de imagem e insuflador eletrônico de gás carbônico.
Cardoso Neto esclarece que a operação é feita através de pequenas incisões por onde passam o instrumental cirúrgico e a endocâmera, que entram por trocarteres (espécie de tubos com válvulas para permitir a entrada de gás carbônico e dos instrumentos). O gás carbônico é insuflado no abdômen e os médicos realizam os procedimentos nos órgãos acompanhando as imagens pelo monitor.
O coordenador da equipe explica que por ser menos invasiva, essa técnica apresenta muitas vantagens em relação ao método convencional. “Com a videolaparoscopia, há redução do tempo de internação, menor exposição ao risco de infecção e uma recuperação mais rápida, com breve retorno do paciente ao trabalho. Pelo ponto de vista estético também é interessante, já que as incisões são menores”, detalha Neto.
Conquista — Como médico cirurgião atuante na Cidade, Adriano Springmann Bechara foi um dos principais articuladores para que Praia Grande pudesse contar com o equipamento para atender a população dependente do Sistema Único de Saúde (SUS). Seus primeiros movimentos nesse sentido tiveram início há oito anos, quando começou a operar com a nova técnica na Santa Casa de Santos.
Ele desejou que Praia Grande disponibilizasse o serviço na rede pública de saúde. Para Bechara, é uma vitória, a realização de antigo sonho. “É uma enorme satisfação poder inaugurar esse equipamento no Hospital Municipal Irmã Dulce. Com isso, Praia Grande dá mais um salto em qualidade no atendimento aos pacientes”, comenta.
Técnica — A videolaparoscopia foi desenvolvida por alemães nos anos 80. A primeira cirurgia no Brasil foi em 1989. Embora oferecida na rede particular, atualmente a técnica não é padrão no serviço público. Na Baixada Santista, poucos hospitais públicos a realizam, como o Guilherme Álvaro, em Santos. No Litoral Sul, Praia Grande passa a ser pioneira.