Aniversário da Cidade será ponto facultativo
Funcionarão normalmente o pátio municipal e serviços essenciais
Por Paola Vieira | 15/1/2010
Foto Indisponivel
Na próxima terça-feira, dia 19, quando Praia Grande completa 43 anos de emancipação político-administrativa, será ponto facultativo no Município, de acordo com o Decreto nº 4677/10. Os serviços nas repartições públicas do Município ocorrem normalmente na segunda-feira (18) e retornam na quarta-feira (20), com atendimento ao público na Prefeitura das 8h30 às 16 horas.
Trabalham normalmente pronto-socorros, Hospital Municipal, coleta de lixo, Guarda Civil Municipal, limpeza das praias, Pátio Municipal, feiras-livres e o comércio em geral, inclusive as feiras de artesanato, alimentação e vestuário da Cidade.
Confira o que funciona:
Prontos-Socorros - Praia Grande conta com três locais para atendimento de emergência: dois prontos-socorros nos bairros Boqueirão (ao lado do Hospital Municipal) e Quietude (Avenida Ministro Marcos Freire), e um posto de pronto-atendimento no Samambaia (Avenida Estados Unidos). Funcionam 24 horas. Para solicitar remoção de ambulância, basta ligar 192.
Multiclínicas e Unidades de Saúde da Família – não funcionam.
Hospital Municipal - atende normalmente. Para solicitar remoção de ambulância, ligar 192.
Guarda Civil - expediente normal.
Coleta de lixo domiciliar e seletiva – atendimento normal.
Limpeza das praias – diurna e noturna, da faixa de areia e do calçadão da orla.
Feiras livres – expediente normal.
Liberação de veículos – expediente normal.
Fiscalização de Trânsito, Transportes e Engenharia de Tráfego – expediente normal.
Butique (Boqueirão) e Mercado de Peixes (Ocian) - funcionam das 7 às 17 horas.
Feiras de artesanato (Guilhermina, Ocian, Caiçara e Solemar) – das 13 às 22 horas.
O Posto de Informações Turísticas (PIT) - funciona das 9 às 18 horas, na esquina das avenidas Castelo Branco e dos Sindicatos, no Bairro Mirim.
Feriados - Em Praia Grande há três feriados municipais, dias de tradição religiosa: Sexta-Feira da Paixão e Corpus Christi (datas móveis, comemoradas este ano em 21 de março e 22 de junho, respectivamente) e Dia de Finados (2 de novembro). A data magna no Estado de São Paulo é 9 de Julho (Revolução Constitucionalista).
Emancipação – Os ideais de emancipação de Praia Grande começaram a ser disseminados bem antes da conquista, que ocorreu em 1967. Havia já no início da década de 50 um descontentamento da população do então bairro, diante dos poucos recursos destinados pela prefeitura vicentina ao local. Em 1953 aconteceu o primeiro movimento pró-emancipação do distrito de Solemar, liderado por Julio Secco de Carvalho, sem êxito.
Em 1958, o vereador Oswaldo Toschi esteve à frente da comissão pró-desmembramento de Praia Grande. A pretensão do grupo pouco sensibilizou os políticos da região e a Assembléia Legislativa vetou o pedido de emancipação, alegando falta de documentação.
Quatro anos depois, em dezembro de 62, foi realizada reunião no Hotel Maracanã, presidida pelo deputado Hilário Torloni, para discutir novamente as possibilidades de emancipação. Na ocasião, foi formada uma comissão que fundou o Movimento Pró-Emancipação, oficializado em 17 de junho de 1963.
Cinco meses mais tarde, a Comissão Administrativa e Judiciária da Assembléia Legislativa aprovou o desmembramento de Solemar e do subdistrito do Boqueirão. Em 8 de dezembro de 1963 foi realizado o plebiscito para homologar a emancipação.
Dos 707 eleitores - moradores do então Distrito de Solemar -, 680 votaram a favor, 12 em branco e 15 anularam o voto. O resultado foi referendado pela assembléia dos deputados, com o encaminhamento da lei que criaria o Município de Praia Grande. Em 31 de dezembro do mesmo ano, o governador do Estado, Adhemar de Barros, aprovou a criação do Município de Praia Grande.
Revés - Em março de 1964 ocorreu um novo revés: a Prefeitura de São Vicente impetrou mandado de segurança contra o plebiscito. Em abril, os atos foram sustados pelo Tribunal de Justiça do Estado. A eleição do prefeito e vereadores foi suspensa até o julgamento do mérito pelo Tribunal.
Após cansativo trabalho de advogados e juristas e de um movimento de bastidores liderado pelos deputados Hilário Torloni, Oswaldo Massei e Ítalo Fittipaldi, Praia Grande conseguiu ter seus direitos reconhecidos como município autônomo em 16 de outubro de 1966, quando o Supremo Tribunal Federal sentenciou a legitimidade da separação.
O Município foi oficialmente instalado em 19 de janeiro de 1967, com a posse do interventor federal, Nicolau Paal. O primeiro prefeito eleito foi um dos líderes do movimento de emancipação, Dorivaldo Loria Junior, que viria a ser prefeito da Cidade por três vezes.
Modernidade – Quem não vem a Praia Grande desde o início da década de 90 se espanta com as mudanças. Após a emancipação e até por volta de 1992, Praia Grande acabou se transformando num balneário popular, com crescimento e turismo desordenados, que contribuíram para uma imagem negativa, associada ao que se chamou de “farofada”, numa alusão a um dos ingredientes dos piqueniques que eram feitos na areia, ao longo dos 22,5 quilômetros de praias, quando centenas de ônibus com turistas de um dia invadiam a cidade.
Em janeiro de 1993, com a edição de uma legislação disciplinando o trânsito desses ônibus na Cidade, obrigando-os a um destino certo em locais estruturados, com água e condições de recepção dos banhistas, o Município passou por grande transformação. As mudanças prosseguiram com a construção de calçadão, quiosques, arborização, implantação de rotatórias e viadutos, pavimentação de ruas da periferia, construção e padronização de escolas e postos de saúde, e instalação de câmeras de vídeo-monitoramento, entre outras obras que elevaram o Município à condição de uma estância moderna, cada vez mais procurada não só por turistas, mas por pessoas de outras cidades da Baixada Santista e de outros pontos do Estado como nova opção de moradia.
A chegada de empreendimentos imobiliários de grande porte, como resorts de frente para o mar, confirma essa nova condição de Praia Grande, que em quase nada lembra a Cidade da década de 60, com sua vasta faixa de areia, coberta por mato e cortada por canais de esgoto e o areião da avenida beira-mar, onde carros atolavam para alegria dos barraqueiros, que vendiam bebidas aos contrariados motoristas. E para alegria das crianças, alunos dentro dos ônibus atolados, que trocariam um dia de aula por brincadeiras na areia.
Trabalham normalmente pronto-socorros, Hospital Municipal, coleta de lixo, Guarda Civil Municipal, limpeza das praias, Pátio Municipal, feiras-livres e o comércio em geral, inclusive as feiras de artesanato, alimentação e vestuário da Cidade.
Confira o que funciona:
Prontos-Socorros - Praia Grande conta com três locais para atendimento de emergência: dois prontos-socorros nos bairros Boqueirão (ao lado do Hospital Municipal) e Quietude (Avenida Ministro Marcos Freire), e um posto de pronto-atendimento no Samambaia (Avenida Estados Unidos). Funcionam 24 horas. Para solicitar remoção de ambulância, basta ligar 192.
Multiclínicas e Unidades de Saúde da Família – não funcionam.
Hospital Municipal - atende normalmente. Para solicitar remoção de ambulância, ligar 192.
Guarda Civil - expediente normal.
Coleta de lixo domiciliar e seletiva – atendimento normal.
Limpeza das praias – diurna e noturna, da faixa de areia e do calçadão da orla.
Feiras livres – expediente normal.
Liberação de veículos – expediente normal.
Fiscalização de Trânsito, Transportes e Engenharia de Tráfego – expediente normal.
Butique (Boqueirão) e Mercado de Peixes (Ocian) - funcionam das 7 às 17 horas.
Feiras de artesanato (Guilhermina, Ocian, Caiçara e Solemar) – das 13 às 22 horas.
O Posto de Informações Turísticas (PIT) - funciona das 9 às 18 horas, na esquina das avenidas Castelo Branco e dos Sindicatos, no Bairro Mirim.
Feriados - Em Praia Grande há três feriados municipais, dias de tradição religiosa: Sexta-Feira da Paixão e Corpus Christi (datas móveis, comemoradas este ano em 21 de março e 22 de junho, respectivamente) e Dia de Finados (2 de novembro). A data magna no Estado de São Paulo é 9 de Julho (Revolução Constitucionalista).
Emancipação – Os ideais de emancipação de Praia Grande começaram a ser disseminados bem antes da conquista, que ocorreu em 1967. Havia já no início da década de 50 um descontentamento da população do então bairro, diante dos poucos recursos destinados pela prefeitura vicentina ao local. Em 1953 aconteceu o primeiro movimento pró-emancipação do distrito de Solemar, liderado por Julio Secco de Carvalho, sem êxito.
Em 1958, o vereador Oswaldo Toschi esteve à frente da comissão pró-desmembramento de Praia Grande. A pretensão do grupo pouco sensibilizou os políticos da região e a Assembléia Legislativa vetou o pedido de emancipação, alegando falta de documentação.
Quatro anos depois, em dezembro de 62, foi realizada reunião no Hotel Maracanã, presidida pelo deputado Hilário Torloni, para discutir novamente as possibilidades de emancipação. Na ocasião, foi formada uma comissão que fundou o Movimento Pró-Emancipação, oficializado em 17 de junho de 1963.
Cinco meses mais tarde, a Comissão Administrativa e Judiciária da Assembléia Legislativa aprovou o desmembramento de Solemar e do subdistrito do Boqueirão. Em 8 de dezembro de 1963 foi realizado o plebiscito para homologar a emancipação.
Dos 707 eleitores - moradores do então Distrito de Solemar -, 680 votaram a favor, 12 em branco e 15 anularam o voto. O resultado foi referendado pela assembléia dos deputados, com o encaminhamento da lei que criaria o Município de Praia Grande. Em 31 de dezembro do mesmo ano, o governador do Estado, Adhemar de Barros, aprovou a criação do Município de Praia Grande.
Revés - Em março de 1964 ocorreu um novo revés: a Prefeitura de São Vicente impetrou mandado de segurança contra o plebiscito. Em abril, os atos foram sustados pelo Tribunal de Justiça do Estado. A eleição do prefeito e vereadores foi suspensa até o julgamento do mérito pelo Tribunal.
Após cansativo trabalho de advogados e juristas e de um movimento de bastidores liderado pelos deputados Hilário Torloni, Oswaldo Massei e Ítalo Fittipaldi, Praia Grande conseguiu ter seus direitos reconhecidos como município autônomo em 16 de outubro de 1966, quando o Supremo Tribunal Federal sentenciou a legitimidade da separação.
O Município foi oficialmente instalado em 19 de janeiro de 1967, com a posse do interventor federal, Nicolau Paal. O primeiro prefeito eleito foi um dos líderes do movimento de emancipação, Dorivaldo Loria Junior, que viria a ser prefeito da Cidade por três vezes.
Modernidade – Quem não vem a Praia Grande desde o início da década de 90 se espanta com as mudanças. Após a emancipação e até por volta de 1992, Praia Grande acabou se transformando num balneário popular, com crescimento e turismo desordenados, que contribuíram para uma imagem negativa, associada ao que se chamou de “farofada”, numa alusão a um dos ingredientes dos piqueniques que eram feitos na areia, ao longo dos 22,5 quilômetros de praias, quando centenas de ônibus com turistas de um dia invadiam a cidade.
Em janeiro de 1993, com a edição de uma legislação disciplinando o trânsito desses ônibus na Cidade, obrigando-os a um destino certo em locais estruturados, com água e condições de recepção dos banhistas, o Município passou por grande transformação. As mudanças prosseguiram com a construção de calçadão, quiosques, arborização, implantação de rotatórias e viadutos, pavimentação de ruas da periferia, construção e padronização de escolas e postos de saúde, e instalação de câmeras de vídeo-monitoramento, entre outras obras que elevaram o Município à condição de uma estância moderna, cada vez mais procurada não só por turistas, mas por pessoas de outras cidades da Baixada Santista e de outros pontos do Estado como nova opção de moradia.
A chegada de empreendimentos imobiliários de grande porte, como resorts de frente para o mar, confirma essa nova condição de Praia Grande, que em quase nada lembra a Cidade da década de 60, com sua vasta faixa de areia, coberta por mato e cortada por canais de esgoto e o areião da avenida beira-mar, onde carros atolavam para alegria dos barraqueiros, que vendiam bebidas aos contrariados motoristas. E para alegria das crianças, alunos dentro dos ônibus atolados, que trocariam um dia de aula por brincadeiras na areia.