Tuberculose deve receber atenção especial
Praia Grande programa campanha de conscientização e combate à doença
Por Antonio Cassimiro | 21/2/2011

Andar de transporte coletivo num período de chuvas de verão, principalmente se o veículos estiver lotado, leva qualquer pessoa a pensar que não existe nada pior. Com tudo fechado, é preciso suportar o calor interno no veículo porque a chuva incomoda quem está logo abaixo da janela. Milhares de usuários vivem o dilema, mas existe algo pior sim: se alguém tossir ou espirrar e estiver com tuberculose pode contagiar várias pessoas, já que o ambiente ajuda a disseminar a doença.
Os casos de tuberculose vem aumentando não somente no Brasil, mas em muitos outros países, já sendo considerada a doença infecciosa que mais mata pessoas com idade acima de 5 anos. Em função disso, desde 1993 é declarada pela Organização Mundial de Saúde como uma emergência. Mas não é somente em ônibus lotado que se pode contrair esse mal. Em qualquer ambiente fechado, onde exista alguém contaminado, há o risco. O bacilo, descoberto pelo médico bacteriologista Robert Koch (1843-1910), está presente na saliva humana. Os principais sintomas da doença são: tosse persistente, febre baixa ao final do dia, emagrecimento, dor no peito, suores noturnos, falta de apetite e cansaço. Caso alguém se sinta assim precisa evitar lugares como os mencionados e procurar imediatamente uma unidade básica de saúde para agendar uma consulta médica.
De acordo com informações do Centro de Referência e Tratamento de Tuberculose e Hanseníase (Crath), de Praia Grande, há 184 casos confirmados da doença na Cidade. Porém, a falta de cuidados pode fazer esse número aumentar. Segundo a enfermeira Luciana Leite, responsável pelo Programa de Tuberculose do Município, além da pouca informação sobre o contágio, há outra questão preocupante. “O tratamento dura seis meses e não pode haver interrupção. O problema é que existem casos em que doentes deixam de tomar as medicações no início do tratamento, assim que percebem uma melhora no seu quadro. Com isso, além de não se curar, o bacilo se torna mais resistente aos medicamentos, resultando posteriormente em um tratamento mais prolongado”, salienta.
Especialistas ressaltam que o bacilo não se adapta a locais arejados e claros. Como crianças são mais frágeis, outra recomendação importante é para que logo após o nascimento os pais procurem imunizar seus filhos com a vacina BCG, que é uma proteção individual de grande valor. Mais informações podem ser obtidas nas unidades básicas de saúde e Usafas de Praia Grande.
Campanha - Como forma de alcançar um grande número de pessoas, o Crath está organizando uma mobilização para o combate à tuberculose, entre os dias 17 e 24 de março. A campanha será realizada nos terminais rodoviários Tude Bastos e Tatico, no Centro de Detenção Provisório (CDP) e em abrigos para idosos - locais de intenso movimento e onde há incidência de casos. Estão previstas a distribuição de folhetos informando cuidados principais e tratamento. A enfermeira Luciana enfatiza que a campanha terá a parceria de outras secretarias e escolas de enfermagem de Praia Grande.
A semana de conscientização servirá ainda para discutir o acompanhamento de pacientes no uso da medicação. Para a coordenadora do Crath, Jane Joice Gimenes, o bom acolhimento ao paciente com tuberculose é fundamental. “Isso se faz necessário para auxiliar na adesão ao tratamento”, salientou.
Para isso, os profissionais da área de saúde estarão envolvidos na programação através de palestras ministradas pelos médicos Sérgio Feijó (infectologista) e Antonio Carlos Romão (pneumologista). O objetivo é garantir a adesão ao tratamento supervisionado, para que o paciente tome a medicação nas unidades de saúde mais próximas da sua residência, evitando com isso a falência ou abandono do tratamento.
Medicação gratuita – Os pacientes recebem medicação gratuita no Crath e nas unidades básicas de saúde da Cidade. O produto, de nome Coxcip 4, é importado da Índia e ficou conhecido como “4 por 1” por reduzir em até 60% o número de pílulas ingeridas por dia. Uma pessoa com até 60 quilos, por exemplo, que antes da existência do Coxcip 4 tomava nove comprimidos diariamente, só precisa ingerir apenas quatro.
Os casos de tuberculose vem aumentando não somente no Brasil, mas em muitos outros países, já sendo considerada a doença infecciosa que mais mata pessoas com idade acima de 5 anos. Em função disso, desde 1993 é declarada pela Organização Mundial de Saúde como uma emergência. Mas não é somente em ônibus lotado que se pode contrair esse mal. Em qualquer ambiente fechado, onde exista alguém contaminado, há o risco. O bacilo, descoberto pelo médico bacteriologista Robert Koch (1843-1910), está presente na saliva humana. Os principais sintomas da doença são: tosse persistente, febre baixa ao final do dia, emagrecimento, dor no peito, suores noturnos, falta de apetite e cansaço. Caso alguém se sinta assim precisa evitar lugares como os mencionados e procurar imediatamente uma unidade básica de saúde para agendar uma consulta médica.
De acordo com informações do Centro de Referência e Tratamento de Tuberculose e Hanseníase (Crath), de Praia Grande, há 184 casos confirmados da doença na Cidade. Porém, a falta de cuidados pode fazer esse número aumentar. Segundo a enfermeira Luciana Leite, responsável pelo Programa de Tuberculose do Município, além da pouca informação sobre o contágio, há outra questão preocupante. “O tratamento dura seis meses e não pode haver interrupção. O problema é que existem casos em que doentes deixam de tomar as medicações no início do tratamento, assim que percebem uma melhora no seu quadro. Com isso, além de não se curar, o bacilo se torna mais resistente aos medicamentos, resultando posteriormente em um tratamento mais prolongado”, salienta.
Especialistas ressaltam que o bacilo não se adapta a locais arejados e claros. Como crianças são mais frágeis, outra recomendação importante é para que logo após o nascimento os pais procurem imunizar seus filhos com a vacina BCG, que é uma proteção individual de grande valor. Mais informações podem ser obtidas nas unidades básicas de saúde e Usafas de Praia Grande.
Campanha - Como forma de alcançar um grande número de pessoas, o Crath está organizando uma mobilização para o combate à tuberculose, entre os dias 17 e 24 de março. A campanha será realizada nos terminais rodoviários Tude Bastos e Tatico, no Centro de Detenção Provisório (CDP) e em abrigos para idosos - locais de intenso movimento e onde há incidência de casos. Estão previstas a distribuição de folhetos informando cuidados principais e tratamento. A enfermeira Luciana enfatiza que a campanha terá a parceria de outras secretarias e escolas de enfermagem de Praia Grande.
A semana de conscientização servirá ainda para discutir o acompanhamento de pacientes no uso da medicação. Para a coordenadora do Crath, Jane Joice Gimenes, o bom acolhimento ao paciente com tuberculose é fundamental. “Isso se faz necessário para auxiliar na adesão ao tratamento”, salientou.
Para isso, os profissionais da área de saúde estarão envolvidos na programação através de palestras ministradas pelos médicos Sérgio Feijó (infectologista) e Antonio Carlos Romão (pneumologista). O objetivo é garantir a adesão ao tratamento supervisionado, para que o paciente tome a medicação nas unidades de saúde mais próximas da sua residência, evitando com isso a falência ou abandono do tratamento.
Medicação gratuita – Os pacientes recebem medicação gratuita no Crath e nas unidades básicas de saúde da Cidade. O produto, de nome Coxcip 4, é importado da Índia e ficou conhecido como “4 por 1” por reduzir em até 60% o número de pílulas ingeridas por dia. Uma pessoa com até 60 quilos, por exemplo, que antes da existência do Coxcip 4 tomava nove comprimidos diariamente, só precisa ingerir apenas quatro.