Mobilização marca ato contra tuberculose
No dia mundial de combate a doença, Crath fará campanha em unidades de saúde
Por Antonio Cassimiro | 23/3/2011

No Dia Mundial de Combate à Tuberculose, a ser celebrado quinta-feira (24), o Centro de Referência e Tratamento de Tuberculose e Hanseníase (Crath) fará uma campanha de conscientização nas unidades municipais de saúde. Funcionários do setor distribuirão folhetos orientando a população sobre prevenção e tratamento da doença. Nesta quarta-feira (23), o setor realizou pedágios com distribuição de brindes e informativos sobre sintomas e riscos.
O objetivo da campanha do Crath de Praia Grande também será garantir a adesão ao tratamento supervisionado, no qual o paciente toma a medicação nas unidades de saúde mais próximas da sua residência, evitando com isso a falência ou abandono do tratamento. No início de abril, estão previstas novas mobilizações em locais como terminais rodoviários e até no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Praia Grande.
Atualmente, 196 pessoas recebem tratamento no Município, sendo 12 casos a mais que o divulgado no mês passado. O aumento vem ocorrendo em todo o Brasil e, em muitos países, a tuberculose já é considerada a doença infecciosa que mais mata pessoas com idade acima de 5 anos. Por isso, desde 1993 é declarada pela Organização Mundial de Saúde como uma emergência.
Um dos maiores problemas para que haja um sensível aumento da incidência da doença é o descuido com o tratamento, que dura pelo menos seis meses e não pode ser interrompido.
De acordo com a enfermeira Luciana Leite, responsável pelo Programa de Tuberculose do Município, o abandono do tratamento traz consequências sérias para o doente. “Há casos em que as pessoas deixam de tomar as medicações no início do tratamento, quando percebem uma melhora no seu quadro. Com isso, além de não se curar e poder infectar outras pessoas, com essa conduta os doentes permitem que o bacilo fique mais resistente, resultando em um tratamento mais prolongado”, salienta.
A bactéria que transmite a tuberculose é o bacilo de Koch, que foi descoberto pelo médico bacteriologista Robert Koch (1843-1910). Está presente na saliva humana e os principais sintomas da doença são: tosse persistente, febre baixa ao final do dia, emagrecimento, dor no peito, suores noturnos, falta de apetite e cansaço. Caso alguém se sinta assim precisa procurar imediatamente uma unidade básica de saúde para agendar uma consulta médica, evitando lugares fechados e pouco ventilados para não propagar o contágio.
Especialistas ressaltam que o bacilo não se adapta a locais arejados e claros. Como crianças são mais frágeis, outra recomendação importante é para que logo após o nascimento os pais procurem imunizar seus filhos com a vacina BCG, que é uma proteção individual de grande valor. Mais informações podem ser obtidas no Centro de Referência e Tratamento de Tuberculose e Hanseníase (Crath) ou nas unidades básicas de saúde da Cidade.
A medicação para o tratamento é gratuita e tem o nome de Coxcip 4. O produto é importado da Índia e ficou conhecido como “4 por 1” por reduzir em até 60% o número de pílulas ingeridas por dia, como ocorria antigamente. Uma pessoa com até 60 quilos, por exemplo, que antes da existência do Coxcip 4 tomava nove comprimidos diariamente, agora só precisa ingerir quatro cápsulas.
Para mais informações, o endereço do Crath é Avenida Presidente Kennedy, 1.501 (ao lado do Cemas), no Bairro Guilhermina. O telefone do setor é o 3496-5236.
O objetivo da campanha do Crath de Praia Grande também será garantir a adesão ao tratamento supervisionado, no qual o paciente toma a medicação nas unidades de saúde mais próximas da sua residência, evitando com isso a falência ou abandono do tratamento. No início de abril, estão previstas novas mobilizações em locais como terminais rodoviários e até no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Praia Grande.
Atualmente, 196 pessoas recebem tratamento no Município, sendo 12 casos a mais que o divulgado no mês passado. O aumento vem ocorrendo em todo o Brasil e, em muitos países, a tuberculose já é considerada a doença infecciosa que mais mata pessoas com idade acima de 5 anos. Por isso, desde 1993 é declarada pela Organização Mundial de Saúde como uma emergência.
Um dos maiores problemas para que haja um sensível aumento da incidência da doença é o descuido com o tratamento, que dura pelo menos seis meses e não pode ser interrompido.
De acordo com a enfermeira Luciana Leite, responsável pelo Programa de Tuberculose do Município, o abandono do tratamento traz consequências sérias para o doente. “Há casos em que as pessoas deixam de tomar as medicações no início do tratamento, quando percebem uma melhora no seu quadro. Com isso, além de não se curar e poder infectar outras pessoas, com essa conduta os doentes permitem que o bacilo fique mais resistente, resultando em um tratamento mais prolongado”, salienta.
A bactéria que transmite a tuberculose é o bacilo de Koch, que foi descoberto pelo médico bacteriologista Robert Koch (1843-1910). Está presente na saliva humana e os principais sintomas da doença são: tosse persistente, febre baixa ao final do dia, emagrecimento, dor no peito, suores noturnos, falta de apetite e cansaço. Caso alguém se sinta assim precisa procurar imediatamente uma unidade básica de saúde para agendar uma consulta médica, evitando lugares fechados e pouco ventilados para não propagar o contágio.
Especialistas ressaltam que o bacilo não se adapta a locais arejados e claros. Como crianças são mais frágeis, outra recomendação importante é para que logo após o nascimento os pais procurem imunizar seus filhos com a vacina BCG, que é uma proteção individual de grande valor. Mais informações podem ser obtidas no Centro de Referência e Tratamento de Tuberculose e Hanseníase (Crath) ou nas unidades básicas de saúde da Cidade.
A medicação para o tratamento é gratuita e tem o nome de Coxcip 4. O produto é importado da Índia e ficou conhecido como “4 por 1” por reduzir em até 60% o número de pílulas ingeridas por dia, como ocorria antigamente. Uma pessoa com até 60 quilos, por exemplo, que antes da existência do Coxcip 4 tomava nove comprimidos diariamente, agora só precisa ingerir quatro cápsulas.
Para mais informações, o endereço do Crath é Avenida Presidente Kennedy, 1.501 (ao lado do Cemas), no Bairro Guilhermina. O telefone do setor é o 3496-5236.