Zoonoses aguarda definição do Estado sobre vacinação antirrábica

Cidade já montou esquema especial para realizar ação

Por Pedro Sbravatti | 9/9/2014

O Centro de Controle de Zoonoses de Praia Grande, unidade gerenciada pela Secretaria de Saúde Pública (Sesap) da Cidade, aguarda definição da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo para confirmar o período de realização da Vacinação Antirrábica deste ano. A Cidade já preparou esquema especial para a campanha.

O Estado já está desenvolvendo a vacinação em regiões que registraram recentemente casos da doença. Em 2014, Praia Grande atingiu uma marca importante na área da saúde. São 16 anos sem nenhum caso de raiva animal. Monitoramentos são realizados periodicamente nos bairros do Município, afastando a possibilidade de ocorrências deste tipo.

O Município se estruturou para receber a campanha em novembro. A solicitação das doses também já foi encaminhada para a pasta estadual da Saúde. A Zoonoses também definiu os bairros e locais onde funcionarão os postos de atendimento.

“Praia Grande tem feito sua parte para evitar esses casos. A comprovação do índice zero de registros nos últimos 16 anos se dá através da análise dos órgãos de todos os animais mortos em que as causas não são comprovadas”, explicou a chefe da Zoonoses, Maria Fernanda Gonçalves.
Contágio - A raiva é contraída por contágio direto - mordidas, arranhões, lambidas - entre os animais e de animais para humanos.

Além de cães e gatos, mamíferos, como morcegos, também podem ser infectados. A raiva não tem cura.

A única maneira de evitar a morte é, logo depois de ser atacado - e antes do aparecimento dos sintomas (fotofobia, incapacidade para engolir, agitação, febre e rigidez muscular) -, ir a um posto de saúde para receber a vacina. São necessárias até 13 doses. O animal deve ficar sob observação. A doença mata em até dez dias.

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