Praia Grande faz campanha pela compra segura de imóveis
Prefeitura e Creci orientam sobre cuidados na aquisição de lotes, casas e apartamentos
Por João Carlos Miranda | 7/5/2015
O comércio de imóveis é uma das principais atividades econômicas de Praia Grande. Há muitas oportunidades para quem deseja adquirir a casa própria, um lote de terreno, um imóvel na praia ou mesmo investir nesse mercado. Mas, é preciso que o comprador tome algumas precauções para evitar que o sonho se transforme em pesadelo.
Preocupada com compradores ludibriados por estelionatários, a Administração Municipal e o Creci estão iniciando a campanha “Compra Segura de Imóvel”.Com faixas, cartazes, folhetos e posts nas redes sociais, a campanha orienta: “Faça um bom negócio e aproveite o que Praia Grande tem de melhor, sem dor de cabeça.”
Segundo levantamento da Prefeitura, realizado em 2014, a Cidade tem um total de 171.064 imóveis residenciais, 20.695 territoriais e 9.083 comerciais. Destes, muitos estão disponíveis para negociação. Há diversas opções e oportunidades de compra e os preços, segundo especialistas do mercado, estão bem atrativos, tanto para novos como usados.
Para evitar problemas, o comprador deve tomar algumas medidas preventivas. Exigir alguns documentos e ter assessoramento de profissional credenciado são fundamentais para garantir o investimento.
Como explica o secretário de Habitação, Alexander Ramos, dos imóveis residenciais no Município, cerca de 40% tem ocupação esporádica. “Trata-se das popularmente chamadas ‘casas de veraneio’, grande parte disponível para locação. Mas há também muitos lançamentos de imóveis novos e o comércio de usados, que tem apresentado boa valorização. Assim, decidida a aquisição e escolhido o imóvel, é preciso realizar alguns procedimentos essenciais para fazer um bom negócio, começando por exigir do vendedor a escritura devidamente registrada.”
Com a escritura em mãos, o interessado deve dirigir-se ao Cartório de Registro de Imóveis e requerer uma Certidão Vintenária (certidão constando o nome dos antigos proprietários nos últimos 20 anos), com negativa de ônus e alienação atualizada, orienta o titular da Sehab.
Se tudo estiver correto e legalizado, é hora de ir até a Prefeitura, onde o comprador deve verificar, na Secretaria de Urbanismo (Seurb), se o loteamento está legalizado e se, em caso de terreno, existe via de acesso aberta. Na Secretaria de Finanças, deve confirmar se o imóvel não tem dívidas. Para isso, basta obter com o vendedor/proprietário o código ou cópia do carnê do IPTU e solicitar a Certidão Negativa de Débitos.
“Muita atenção para compra de imóvel na planta”, alertou Ramos: “Neste caso, é preciso também comprovar junto à Secretaria de Urbanismo (Seurb) se a construtora e o imóvel estão legalmente cadastrados e, no Registro de Imóveis, se existe incorporação registrada e averbação (escritura lavrada) do empreendimento”.
O cuidado deve ser redobrado quando do interesse em comprar ou locar imóvel pela internet: “A rede mundial deve ser utilizada como facilitador na procura do imóvel, mas deve-se evitarfechar um negócio, seja locação ou compra, por meio dela”, alerta ainda o secretário Alexander Ramos. “Infelizmente, há muitos enganadores. Assim, antes pagar qualquer soma, conheça pessoalmente o imóvel ou solicite para um conhecido fazê-lo. Confirme se existe e se realmente está à venda ou disponível para locação. Conheça também a empresa que oferece o imóvel. Verifique sua idoneidade.”
Ramos dá mais uma orientação: “Essas são as ações básicas da negociação de um imóvel. Há ainda particularidades na parte documental, tanto por parte do vendedor como do comprador, importantes para garantir a ambas as partes a realização de um negócio lícito e sem problemas futuros. Por isso, nosso conselho é que sempre procurem o auxílio de imobiliárias com profissionais registrados no Conselho de Corretores de Imóveis (Creci). A Cidade tem atualmente 340 estabelecimentos deste tipo regularizados junto à Prefeitura”.
Profissional – O presidente estadual do Creci, José Augusto Viana Neto, explicou que o mercado imobiliário tem leis e regras e que a transação com imóveis, na
Baixada Santista e, em especial em Praia Grande, é constante, já que há sempre famílias interessadas em trocar sua moradia por outra, ter a tão sonhada casa na praia ou mesmo interessadas na compra como investimento. Praia Grande tem mais de 2 mil profissionais registrados no Creci. “Os corretores têm conhecimentos técnicos para orientar sobre irregularidades em imóveis, loteamentos clandestinos e outras armadilhas de estelionatários e grileiros. Por isso, recomenda-se sempre a procura desses profissionais autorizados, ou seja, que possuam habilitação do Creci”.
Viana falou sobre a importância de se exigir a identificação profissional do corretor: “É uma garantia a mais para comprador e vendedor. O desconhecimento sobre este mercado pode levar a um mau negócio. O filiado ao Creci é responsabilizado e tem o conhecimento ético que a profissão exige. Além disso, há uma legislação punitiva aos maus corretores”.
Para confirmar as informações sobre o corretor e conferir se é mesmo inscrito ao Creci, basta anotar o nome, número do registro do vendedor e se dirigir à sede regional da entidade, na Rua Xavantes, 659, na Vila Tupi. O telefone para contato é o 3494-1663 ou 3472-5312. A pesquisa também pode ser feita por meio do site www.crecisp.org.br.
Preocupada com compradores ludibriados por estelionatários, a Administração Municipal e o Creci estão iniciando a campanha “Compra Segura de Imóvel”.Com faixas, cartazes, folhetos e posts nas redes sociais, a campanha orienta: “Faça um bom negócio e aproveite o que Praia Grande tem de melhor, sem dor de cabeça.”
Segundo levantamento da Prefeitura, realizado em 2014, a Cidade tem um total de 171.064 imóveis residenciais, 20.695 territoriais e 9.083 comerciais. Destes, muitos estão disponíveis para negociação. Há diversas opções e oportunidades de compra e os preços, segundo especialistas do mercado, estão bem atrativos, tanto para novos como usados.
Para evitar problemas, o comprador deve tomar algumas medidas preventivas. Exigir alguns documentos e ter assessoramento de profissional credenciado são fundamentais para garantir o investimento.
Como explica o secretário de Habitação, Alexander Ramos, dos imóveis residenciais no Município, cerca de 40% tem ocupação esporádica. “Trata-se das popularmente chamadas ‘casas de veraneio’, grande parte disponível para locação. Mas há também muitos lançamentos de imóveis novos e o comércio de usados, que tem apresentado boa valorização. Assim, decidida a aquisição e escolhido o imóvel, é preciso realizar alguns procedimentos essenciais para fazer um bom negócio, começando por exigir do vendedor a escritura devidamente registrada.”
Com a escritura em mãos, o interessado deve dirigir-se ao Cartório de Registro de Imóveis e requerer uma Certidão Vintenária (certidão constando o nome dos antigos proprietários nos últimos 20 anos), com negativa de ônus e alienação atualizada, orienta o titular da Sehab.
Se tudo estiver correto e legalizado, é hora de ir até a Prefeitura, onde o comprador deve verificar, na Secretaria de Urbanismo (Seurb), se o loteamento está legalizado e se, em caso de terreno, existe via de acesso aberta. Na Secretaria de Finanças, deve confirmar se o imóvel não tem dívidas. Para isso, basta obter com o vendedor/proprietário o código ou cópia do carnê do IPTU e solicitar a Certidão Negativa de Débitos.
“Muita atenção para compra de imóvel na planta”, alertou Ramos: “Neste caso, é preciso também comprovar junto à Secretaria de Urbanismo (Seurb) se a construtora e o imóvel estão legalmente cadastrados e, no Registro de Imóveis, se existe incorporação registrada e averbação (escritura lavrada) do empreendimento”.
O cuidado deve ser redobrado quando do interesse em comprar ou locar imóvel pela internet: “A rede mundial deve ser utilizada como facilitador na procura do imóvel, mas deve-se evitarfechar um negócio, seja locação ou compra, por meio dela”, alerta ainda o secretário Alexander Ramos. “Infelizmente, há muitos enganadores. Assim, antes pagar qualquer soma, conheça pessoalmente o imóvel ou solicite para um conhecido fazê-lo. Confirme se existe e se realmente está à venda ou disponível para locação. Conheça também a empresa que oferece o imóvel. Verifique sua idoneidade.”
Ramos dá mais uma orientação: “Essas são as ações básicas da negociação de um imóvel. Há ainda particularidades na parte documental, tanto por parte do vendedor como do comprador, importantes para garantir a ambas as partes a realização de um negócio lícito e sem problemas futuros. Por isso, nosso conselho é que sempre procurem o auxílio de imobiliárias com profissionais registrados no Conselho de Corretores de Imóveis (Creci). A Cidade tem atualmente 340 estabelecimentos deste tipo regularizados junto à Prefeitura”.
Profissional – O presidente estadual do Creci, José Augusto Viana Neto, explicou que o mercado imobiliário tem leis e regras e que a transação com imóveis, na
Baixada Santista e, em especial em Praia Grande, é constante, já que há sempre famílias interessadas em trocar sua moradia por outra, ter a tão sonhada casa na praia ou mesmo interessadas na compra como investimento. Praia Grande tem mais de 2 mil profissionais registrados no Creci. “Os corretores têm conhecimentos técnicos para orientar sobre irregularidades em imóveis, loteamentos clandestinos e outras armadilhas de estelionatários e grileiros. Por isso, recomenda-se sempre a procura desses profissionais autorizados, ou seja, que possuam habilitação do Creci”.
Viana falou sobre a importância de se exigir a identificação profissional do corretor: “É uma garantia a mais para comprador e vendedor. O desconhecimento sobre este mercado pode levar a um mau negócio. O filiado ao Creci é responsabilizado e tem o conhecimento ético que a profissão exige. Além disso, há uma legislação punitiva aos maus corretores”.
Para confirmar as informações sobre o corretor e conferir se é mesmo inscrito ao Creci, basta anotar o nome, número do registro do vendedor e se dirigir à sede regional da entidade, na Rua Xavantes, 659, na Vila Tupi. O telefone para contato é o 3494-1663 ou 3472-5312. A pesquisa também pode ser feita por meio do site www.crecisp.org.br.
