Museu da Cidade apresenta exposição “Museus e Memórias Indígenas”
Com entrada gratuita, exposição segue até o dia 3 de outubro
Por Lorena Flosi | 22/9/2015
Foto Indisponivel
Já está aberta ao público a exposição “Museus e Memórias Indígenas”, em cartaz no Museu da Cidade até o dia 3 de outubro. Com entrada gratuita, a mostra apresenta 100 peças autênticas das tribos do Amazonas e estado do Pará, todas confeccionadas de forma artesanal e sem intervenção de materiais industrializados. A mostra é parte da 9ª Primavera dos Museus, evento proposto pelo IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus) para todos os museus do Brasil. A visitação acontece de terça-feira a sábado, das 14 às 17h30. Grupos escolares ou instituições em geral podem agendar visita monitorada através do telefone 3496-5708.
“Selecionamos as peças mais significativas de nosso acervo”, pontua a chefe da seção de Museu da Secretaria de Cultura e Turismo (Sectur), Marcia Helena de Lima. “Nossa intenção é apresentar um pouco da cultura marajoara e tapajoense através das cores e técnicas usadas na confecção de cada peça, e o quanto essas técnicas são desenvolvidas”. Segundo Marcia, o objetivo é levar o visitante a uma reflexão sobre a diversidade sociocultural dos mais de 200 povos indígenas que vivem no Brasil. “A preservação e exibição desse rico patrimônio cultural nos permite desconstruir preconceitos deste importante ícone da identidade nacional”.
Quem visitar o Museu da Cidade poderá encontrar peças curiosas: entre elas, estão uma rede mortuária e um “pega-moça”, uma espécie de algema de dedo para prender a índia ao noivo, além de chocalhos, vasos, lanças, pinturas, esculturas, cestos, máscaras e miniaturas de utensílios domésticos, fabricados possivelmente como enfeites e brinquedos. Todas as peças fazem parte do acervo Graziella Dias Sterque, ativista cultural do Município falecida em 2003, que nasceu no Pará e tinha predileção por este tipo de arte. A doação foi realizada pelo filho da professora, Claudio Dias Sterque, que mantém a página Historiador PG em uma rede social.
A mostra acontece paralelamente à exposição permanente “Praia Grande do Passado ao Presente”, que apresenta documentos históricos sobre a formação do Município, além de fotografias e vídeos de Praia Grande em outras décadas. O Museu da Cidade é parte do complexo cultural Palácio das Artes, e fica na Avenida Presidente Costa e Silva, nº 1600, bairro Boqueirão.
Graziella - Graziella Sterque nasceu em Belém e mudou-se para Praia Grande nos anos 60. Sem uma biblioteca pública na Cidade, Graziella abriu espaço em sua casa para que alunos das escolas municipais realizassem pesquisas. Ativista cultural, fundou a Casa do Poeta de Praia Grande e gibitecas no bairro Samambaia e no Círculo de Amigos do Menor Patrulheiro.
Professora titular de folclore brasileiro na Universidade Santa Cecília (UniSanta) de Santos, Graziela também coordenou a Casa da Cultura de Praia Grande, onde implantou vários projetos, entre eles o Cri-Cri-Arte (Crianças Criando Arte), de 1982. A paixão pela literatura revelou a faceta de poetisa e impulsionou a criação da Casa do Poeta de Praia Grande. Criou o Informativo Cultural, que ela mesma editava e trazia notícias da cena cultural do Município.
É também de Graziella Sterque a idéia e realização do Salão de Artes Plásticas de Praia Grande, que hoje reúne obras de artistas nacionais e do exterior. Graziella faleceu em 5 de janeiro de 2003, de insuficiência renal, deixando marido e seis filhos. A ante-sala do teatro Serafim Gonzalez, parte do complexo cultural Palácio das Artes, foi batizada com o nome da professora, e abriga uma exposição permanente de cerâmica marajoara, parte do acervo do acervo doado por Claudio à Sectur.
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS: Acesse também nosso conteúdo através do Facebook e do site da Rádio do Paço. Veja também o Banco de Imagens.
“Selecionamos as peças mais significativas de nosso acervo”, pontua a chefe da seção de Museu da Secretaria de Cultura e Turismo (Sectur), Marcia Helena de Lima. “Nossa intenção é apresentar um pouco da cultura marajoara e tapajoense através das cores e técnicas usadas na confecção de cada peça, e o quanto essas técnicas são desenvolvidas”. Segundo Marcia, o objetivo é levar o visitante a uma reflexão sobre a diversidade sociocultural dos mais de 200 povos indígenas que vivem no Brasil. “A preservação e exibição desse rico patrimônio cultural nos permite desconstruir preconceitos deste importante ícone da identidade nacional”.
Quem visitar o Museu da Cidade poderá encontrar peças curiosas: entre elas, estão uma rede mortuária e um “pega-moça”, uma espécie de algema de dedo para prender a índia ao noivo, além de chocalhos, vasos, lanças, pinturas, esculturas, cestos, máscaras e miniaturas de utensílios domésticos, fabricados possivelmente como enfeites e brinquedos. Todas as peças fazem parte do acervo Graziella Dias Sterque, ativista cultural do Município falecida em 2003, que nasceu no Pará e tinha predileção por este tipo de arte. A doação foi realizada pelo filho da professora, Claudio Dias Sterque, que mantém a página Historiador PG em uma rede social.
A mostra acontece paralelamente à exposição permanente “Praia Grande do Passado ao Presente”, que apresenta documentos históricos sobre a formação do Município, além de fotografias e vídeos de Praia Grande em outras décadas. O Museu da Cidade é parte do complexo cultural Palácio das Artes, e fica na Avenida Presidente Costa e Silva, nº 1600, bairro Boqueirão.
Graziella - Graziella Sterque nasceu em Belém e mudou-se para Praia Grande nos anos 60. Sem uma biblioteca pública na Cidade, Graziella abriu espaço em sua casa para que alunos das escolas municipais realizassem pesquisas. Ativista cultural, fundou a Casa do Poeta de Praia Grande e gibitecas no bairro Samambaia e no Círculo de Amigos do Menor Patrulheiro.
Professora titular de folclore brasileiro na Universidade Santa Cecília (UniSanta) de Santos, Graziela também coordenou a Casa da Cultura de Praia Grande, onde implantou vários projetos, entre eles o Cri-Cri-Arte (Crianças Criando Arte), de 1982. A paixão pela literatura revelou a faceta de poetisa e impulsionou a criação da Casa do Poeta de Praia Grande. Criou o Informativo Cultural, que ela mesma editava e trazia notícias da cena cultural do Município.
É também de Graziella Sterque a idéia e realização do Salão de Artes Plásticas de Praia Grande, que hoje reúne obras de artistas nacionais e do exterior. Graziella faleceu em 5 de janeiro de 2003, de insuficiência renal, deixando marido e seis filhos. A ante-sala do teatro Serafim Gonzalez, parte do complexo cultural Palácio das Artes, foi batizada com o nome da professora, e abriga uma exposição permanente de cerâmica marajoara, parte do acervo do acervo doado por Claudio à Sectur.
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