Terapeuta ocupacional cria equipamentos que beneficiam pacientes do Núcleo Henry
Lucimara Patrícia Patti atua na unidade praia-grandense desde 2015
Por Pedro Sbravatti | 7/11/2016

A dedicação é uma característica fundamental entre os profissionais que atuam na área da Saúde. A melhora do quadro clínico do paciente depende muitas vezes daquele ‘algo a mais’ que, em alguns casos, chega até a extrapolar o horário e local de trabalho. Uma dessas histórias que servem como exemplo vem ocorrendo no Núcleo de Reabilitação Física e Mental Henry de Praia Grande. A terapeuta ocupacional da unidade, Lucimara Patrícia Patti, é a responsável por um projeto terapêutico de tecnologia assistiva de baixo custo. A iniciativa resulta na produção de equipamentos que beneficiam diretamente as crianças atendidas resultando em uma melhora na qualidade de vida.
Patrícia, como é conhecida carinhosamente pelos companheiros de trabalho e também pacientes, cursou pós-graduação de ‘Terapia ocupacional, uma visão dinâmica e neurológica’, na Famesp, em São Paulo. O conhecimento adquirido ao longo desta etapa acadêmica serviu para que tivesse base para formatar projetos de equipamentos que são utilizados diariamente pelos pacientes em suas residências. A montagem requer materiais simples que podem ser adquiridos facilmente, como canos de PVC e madeira. Tudo isso com baixo custo financeiro. São três modelos projetados por ela: parapodium, cadeira de banho (sentada e deitada) e o cantinho. “Equipamentos deste tipo custam entre R$ 800,00 a R$ 1.200,00 em casas especializadas. O valor investido para montagem por conta própria não passa de R$ 400,00”, comentou a terapeuta.
Um desses casos de sucesso do projeto terapêutico desenvolvido no Núcleo Henry tem como protagonista Giuliano Valle Rego Gambini. O jovem, que neste ano completou quatro anos, é portador de paralisia cerebral. Atendido há dois anos na unidade de saúde do Município, passou a utilizar o equipamento parapodium e vem apresentando sensível evolução na manutenção de sua postura e estabilidade e, consequentemente, contribuindo para seu desenvolvimento neuropsicomotor.
Mas para que tudo isso fosse possível, Patrícia precisou se dedicar ainda mais do que está acostumada a fazer em sua jornada de trabalho. Aos domingos, ia até a casa de Giuliano para auxiliar os familiares do paciente na montagem do parapodium. “Até meu namorado deu uma força. O mais importante é que o Giuliano se adaptou e está apresentando um quadro de evolução”.
Além de Giuliano, outras duas crianças que são atendidas no Núcleo já utilizam equipamentos projetados por Patrícia. Ter papel determinante na melhora do bem estar dos pacientes aumentou a motivação da terapeuta em seguir com seus trabalhos diários e também em planejar alçar novos voos no futuro. “Estou muito feliz em poder fazer a diferença na vida deles. O apoio dos familiares é fundamental neste processo. Eles seguem todas as orientações que passamos. Pretendo trabalhar para buscar alternativas e expandir essa iniciativa de tecnologia assistiva de baixo custo”, disse com largo sorriso no rosto.
Os familiares de Giuliano festejam a cada dia a rápida adaptação dele ao parapodium projetado por Patrícia e construído em casa. O pai do jovem, Fabio Gambini, conta feliz da vida detalhes de todas as etapas que culminaram na construção e mostra orgulhoso fotos do filho utilizando o equipamento. “Tenho que agradecer muito a Patrícia. Ela foi em casa para ajudar na montagem. Poucas pessoas fazem isso. O Giuliano nos mostra a cada dia algo novo, um movimento. Ele está mais firma e focado nos objetos”, analisou.
Gambini ainda elogiou a estrutura existente no Núcleo Henry. “Viemos de São Paulo, por conta de outras questões de família. O atendimento no Núcleo Henry ocorreu rapidamente. Meu filho estava cadastrado em programa onde morávamos e nunca foi chamado. Isso demonstra que foi uma decisão acertada morar em Praia Grande”.
Núcleo Henry - A unidade gerenciada pela Secretaria de Saúde Pública (Sesap) de Praia Grande atende crianças e jovens, na faixa etária de 0 a 18 anos. Os pacientes são encaminhados por meio de consulta com neurologista, que indica o tratamento mais adequado para cada caso. O local presta assistência nas áreas de Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Psicologia, Fonoaudiologia, Pediatria, Neurologia e Assistência Social.
As novas instalações do Núcleo foram entregues pela Prefeitura em outubro de 2015. A passou a contar com espaços amplos, climatizados e adaptados às necessidades dos atendidos. São salas e consultórios específicos para: Serviço Social, Terapia Ocupacional, Neurologia, Estimulação, Psicologia, Fisoterapia, Odontologia e Fonoaudiologia. Existem ainda refeitório, copa, sala de grupo e banheiros adaptados.
Recentemente, a Administração Municipal entregou também um microônibus adaptado e climatizado para o transporte de pacientes do Núcleo para realização de tratamento. O veículo atende todas as normas relacionadas à questão de acessibilidade, possui um moderno sistema de plataforma elevatória que permite o acesso para pessoas com mobilidade reduzida, dois lugares destinados para cadeirantes além de mais 9 poltronas.
Patrícia, como é conhecida carinhosamente pelos companheiros de trabalho e também pacientes, cursou pós-graduação de ‘Terapia ocupacional, uma visão dinâmica e neurológica’, na Famesp, em São Paulo. O conhecimento adquirido ao longo desta etapa acadêmica serviu para que tivesse base para formatar projetos de equipamentos que são utilizados diariamente pelos pacientes em suas residências. A montagem requer materiais simples que podem ser adquiridos facilmente, como canos de PVC e madeira. Tudo isso com baixo custo financeiro. São três modelos projetados por ela: parapodium, cadeira de banho (sentada e deitada) e o cantinho. “Equipamentos deste tipo custam entre R$ 800,00 a R$ 1.200,00 em casas especializadas. O valor investido para montagem por conta própria não passa de R$ 400,00”, comentou a terapeuta.
Um desses casos de sucesso do projeto terapêutico desenvolvido no Núcleo Henry tem como protagonista Giuliano Valle Rego Gambini. O jovem, que neste ano completou quatro anos, é portador de paralisia cerebral. Atendido há dois anos na unidade de saúde do Município, passou a utilizar o equipamento parapodium e vem apresentando sensível evolução na manutenção de sua postura e estabilidade e, consequentemente, contribuindo para seu desenvolvimento neuropsicomotor.
Mas para que tudo isso fosse possível, Patrícia precisou se dedicar ainda mais do que está acostumada a fazer em sua jornada de trabalho. Aos domingos, ia até a casa de Giuliano para auxiliar os familiares do paciente na montagem do parapodium. “Até meu namorado deu uma força. O mais importante é que o Giuliano se adaptou e está apresentando um quadro de evolução”.
Além de Giuliano, outras duas crianças que são atendidas no Núcleo já utilizam equipamentos projetados por Patrícia. Ter papel determinante na melhora do bem estar dos pacientes aumentou a motivação da terapeuta em seguir com seus trabalhos diários e também em planejar alçar novos voos no futuro. “Estou muito feliz em poder fazer a diferença na vida deles. O apoio dos familiares é fundamental neste processo. Eles seguem todas as orientações que passamos. Pretendo trabalhar para buscar alternativas e expandir essa iniciativa de tecnologia assistiva de baixo custo”, disse com largo sorriso no rosto.
Os familiares de Giuliano festejam a cada dia a rápida adaptação dele ao parapodium projetado por Patrícia e construído em casa. O pai do jovem, Fabio Gambini, conta feliz da vida detalhes de todas as etapas que culminaram na construção e mostra orgulhoso fotos do filho utilizando o equipamento. “Tenho que agradecer muito a Patrícia. Ela foi em casa para ajudar na montagem. Poucas pessoas fazem isso. O Giuliano nos mostra a cada dia algo novo, um movimento. Ele está mais firma e focado nos objetos”, analisou.
Gambini ainda elogiou a estrutura existente no Núcleo Henry. “Viemos de São Paulo, por conta de outras questões de família. O atendimento no Núcleo Henry ocorreu rapidamente. Meu filho estava cadastrado em programa onde morávamos e nunca foi chamado. Isso demonstra que foi uma decisão acertada morar em Praia Grande”.
Núcleo Henry - A unidade gerenciada pela Secretaria de Saúde Pública (Sesap) de Praia Grande atende crianças e jovens, na faixa etária de 0 a 18 anos. Os pacientes são encaminhados por meio de consulta com neurologista, que indica o tratamento mais adequado para cada caso. O local presta assistência nas áreas de Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Psicologia, Fonoaudiologia, Pediatria, Neurologia e Assistência Social.
As novas instalações do Núcleo foram entregues pela Prefeitura em outubro de 2015. A passou a contar com espaços amplos, climatizados e adaptados às necessidades dos atendidos. São salas e consultórios específicos para: Serviço Social, Terapia Ocupacional, Neurologia, Estimulação, Psicologia, Fisoterapia, Odontologia e Fonoaudiologia. Existem ainda refeitório, copa, sala de grupo e banheiros adaptados.
Recentemente, a Administração Municipal entregou também um microônibus adaptado e climatizado para o transporte de pacientes do Núcleo para realização de tratamento. O veículo atende todas as normas relacionadas à questão de acessibilidade, possui um moderno sistema de plataforma elevatória que permite o acesso para pessoas com mobilidade reduzida, dois lugares destinados para cadeirantes além de mais 9 poltronas.