Cartilha ensina alunos sobre funções do Tribunal de Contas

Na terça-feira (22), estudantes da EM Cidade da Criança ganharam material

Por Daniel Elias | 23/11/2016

Alunos das turmas de 5º ano do Ensino Fundamental de Praia Grande tiveram contato com um conteúdo diferente dentro de sala de aula. Graças à parceria entre a Secretaria de Educação (Seduc) e o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, os estudantes, por meio de uma cartilha da Turma da Mônica, aprenderam sobre o trabalho da instituição estadual. Nesta terça-feira (22), meninos e meninas da EM Cidade da Criança, no Bairro Cidade da Criança, receberam exemplares do material didático.

As cartilhas têm a finalidade de divulgar as funções e atividades do Tribunal de Contas. Com o nome ‘Faça (a sua) Parte: Cuidando do que é Nosso’, o material utiliza personagens da Turma da Mônica como ferramenta para interagir com as crianças. Desta forma, os estudantes aprendem sobre o trabalho de fiscalização feito pela entidade, com intuito de levar as administrações municipais a gerir de forma consciente o dinheiro público.
Com a cartilha em mãos, Tais Fernandes da Silva, 10 anos, está entre os alunos que conheceram o trabalho da entidade paulista graças à distribuição do material. “Até então desconhecia a existência do Tribunal de Contas. Agora sei que eles fiscalizam o dinheiro que as prefeituras recebem por meio de impostos e arrecadações e vou até comentar com meus pais”, falou a jovem.

Segundo o agente de fiscalização do Tribunal de Contas, locado na regional de Santos, Marco Pasturino, a ideia de distribuir as cartilhas nas escolas surgiu com intuito de ouvir da população o que pensa sobre a utilização do dinheiro público. “E entendemos que as crianças seriam a principal porta de entrada nas residências. Elas assimilam melhor conteúdos novos e propagam com pais e responsáveis”.

Para a subsecretária de Gestão Pedagógica, Maria Aparecida Cubília, a distribuição das cartilhas mostra a preocupação da entidade em auxiliar na formação de cidadãos mais conscientes no futuro. “Esse foi um primeiro passo. Com certeza, esses jovens terão uma visão diferente da realidade da nossa sociedade como um todo, pelo simples fato de serem pessoas mais esclarecidas”, definiu.