Praia Grande lança serviço pioneiro para crianças com autismo
Tema foi debatido em reunião do Conselho Municipal de Saúde
1/8/2018
Foto Indisponivel
Um serviço pioneiro em todo o Brasil focado em crianças com autismo será lançado em Praia Grande: o SIPTEA (Serviço de Intervenção Precoce no Transtorno do Espectro Autista).
Aprovado por unanimidade em reunião do Conselho Municipal de Saúde, na última terça-feira (1), a iniciativa tem como principal objetivo e diferencial a intervenção antes mesmo de um diagnóstico oficial. O SIPTEA começará a funcionar na Cidade a partir de setembro deste ano e promete mudar o futuro das crianças autistas.
O SIPTEA atenderá crianças de 0 a 3 anos e as acompanhará até os 5 anos, quando esses jovens atingem a chamada primeira infância. Após isso, ela será encaminhada para outro serviço especializado para continuar tendo atendimento diferenciado.
Segundo uma das colaboradoras da proposta e também fonoaudióloga do serviço, Andrea Prado, as crianças chegam muito tarde para os devidos cuidados. Isso se da por conta do diagnóstico demorado do TEA (Transtorno do Espectro Autista) e acaba comprometendo muito o desenvolvimento da criança.
Andrea ressalta que é necessária uma identificação dos pequenos sinais de autismo (sem a necessidade do total diagnóstico) e intervir cedo, pois é nessa faixa etária que a criança atinge o máximo de seu desenvolvimento cerebral. “Desta forma ela deve ser estimulada da maneira correta a partir dessa idade”.
Além disso, a ideia do novo serviço revoluciona as terapias convencionais. O foco agora não é apenas a criança, mas também a família como um todo. O SIPTEA fará um treinamento familiar constante para que eles saibam como lidar e estimular essa criança dentro de casa. Segundo a terapeuta ocupacional do serviço, Lucimara Patrícia Patti, esse treinamento é essencial, pois são os pais que mais estão em contato com a criança. “Não basta apenas uma hora de terapia por semana, os familiares devem saber como agir com a criança em casa”, explica a terapeuta.
O atendimento contará com especialistas em desenvolvimento infantil, entre eles, terapeutas, fonoaudiólogos e assistentes sociais. Esses profissionais avaliarão a criança e após treinar os pais, os mesmos terão que apresentar um relatório com observações de quando aplicaram as medidas instruídas em casa. Dessa forma, os especialistas poderão realizar uma reavaliação e dar novas diretrizes.
Já que os pais muitas vezes não conseguem identificar os sinais do TEA (Transtorno do Espectro Autista) nos filhos tão precocemente, o SIPTEA irá vincular a proposta com o serviço de Atenção Básica da Secretaria de Saúde Púbica (Sesap) de Praia Grande. Isso trará um trabalho unificado e será feito da seguinte forma: quando os pais levarem a criança para a vacinação, o profissional da saúde apresentará um questionário baseado no M-CHAT, um documento do Ministério da Saúde Mundial que ajuda a rastrear o autismo precocemente. Se caso o resultado der indício de qualquer risco, essa criança será encaminhada para o SIPTEA. Além disso, também buscam integrar esse sistema às creches, na qual professores poderão identificar, alertar e também encaminhar para o serviço.
Para ter acesso ao atendimento a pacientes com Transtorno do Espectro Autista, a pessoa deverá se dirigir à Unidade de Saúde da Família (Usafa) mais próxima de sua residência.
Casa dos Conselhos - A Casa dos Conselhos está instalada dentro do Vivência Tupi, onde também funcionam a Subsecretaria de Assuntos da Juventude (Subjuve), o Programa SuperEscola e o Programa Conviver. O local tem o objetivo de integrar diversos públicos e promover a cidadania entre os moradores de diferentes faixas etárias. A Casa dos Conselhos fica na Rua Xavantes, n° 51, Bairro Tupi, e funciona de segunda a sexta-feira das 8h30 às 17h30.
Aprovado por unanimidade em reunião do Conselho Municipal de Saúde, na última terça-feira (1), a iniciativa tem como principal objetivo e diferencial a intervenção antes mesmo de um diagnóstico oficial. O SIPTEA começará a funcionar na Cidade a partir de setembro deste ano e promete mudar o futuro das crianças autistas.
O SIPTEA atenderá crianças de 0 a 3 anos e as acompanhará até os 5 anos, quando esses jovens atingem a chamada primeira infância. Após isso, ela será encaminhada para outro serviço especializado para continuar tendo atendimento diferenciado.
Segundo uma das colaboradoras da proposta e também fonoaudióloga do serviço, Andrea Prado, as crianças chegam muito tarde para os devidos cuidados. Isso se da por conta do diagnóstico demorado do TEA (Transtorno do Espectro Autista) e acaba comprometendo muito o desenvolvimento da criança.
Andrea ressalta que é necessária uma identificação dos pequenos sinais de autismo (sem a necessidade do total diagnóstico) e intervir cedo, pois é nessa faixa etária que a criança atinge o máximo de seu desenvolvimento cerebral. “Desta forma ela deve ser estimulada da maneira correta a partir dessa idade”.
Além disso, a ideia do novo serviço revoluciona as terapias convencionais. O foco agora não é apenas a criança, mas também a família como um todo. O SIPTEA fará um treinamento familiar constante para que eles saibam como lidar e estimular essa criança dentro de casa. Segundo a terapeuta ocupacional do serviço, Lucimara Patrícia Patti, esse treinamento é essencial, pois são os pais que mais estão em contato com a criança. “Não basta apenas uma hora de terapia por semana, os familiares devem saber como agir com a criança em casa”, explica a terapeuta.
O atendimento contará com especialistas em desenvolvimento infantil, entre eles, terapeutas, fonoaudiólogos e assistentes sociais. Esses profissionais avaliarão a criança e após treinar os pais, os mesmos terão que apresentar um relatório com observações de quando aplicaram as medidas instruídas em casa. Dessa forma, os especialistas poderão realizar uma reavaliação e dar novas diretrizes.
Já que os pais muitas vezes não conseguem identificar os sinais do TEA (Transtorno do Espectro Autista) nos filhos tão precocemente, o SIPTEA irá vincular a proposta com o serviço de Atenção Básica da Secretaria de Saúde Púbica (Sesap) de Praia Grande. Isso trará um trabalho unificado e será feito da seguinte forma: quando os pais levarem a criança para a vacinação, o profissional da saúde apresentará um questionário baseado no M-CHAT, um documento do Ministério da Saúde Mundial que ajuda a rastrear o autismo precocemente. Se caso o resultado der indício de qualquer risco, essa criança será encaminhada para o SIPTEA. Além disso, também buscam integrar esse sistema às creches, na qual professores poderão identificar, alertar e também encaminhar para o serviço.
Para ter acesso ao atendimento a pacientes com Transtorno do Espectro Autista, a pessoa deverá se dirigir à Unidade de Saúde da Família (Usafa) mais próxima de sua residência.
Casa dos Conselhos - A Casa dos Conselhos está instalada dentro do Vivência Tupi, onde também funcionam a Subsecretaria de Assuntos da Juventude (Subjuve), o Programa SuperEscola e o Programa Conviver. O local tem o objetivo de integrar diversos públicos e promover a cidadania entre os moradores de diferentes faixas etárias. A Casa dos Conselhos fica na Rua Xavantes, n° 51, Bairro Tupi, e funciona de segunda a sexta-feira das 8h30 às 17h30.