Programa De Olho no Futuro destaca a importância do exame oftalmológico nas escolas
Iniciativa, que começa no dia 23, pretende examinar crianças entre 4 e 7 anos
20/8/2018

O Exame de Acuidade Visual colabora essencialmente para o aprendizado básico das crianças em idade escolar. Estimativas do Conselho Brasileiro de Oftalmologia consideram que cerca de 10% desses jovens necessitam do uso de óculos já que são afetadas pelos erros refrativos (miopia, hipermetropia e astigmatismo). Embasada nesses dados a Prefeitura de Praia Grande está empenhada em realizar exames de visão em todas as crianças da rede municipal de ensino de Educação Infantil, com o objetivo de verificar a saúde ocular desses alunos. Trata-se do Programa De Olho no Futuro, que será lançado no dia 23 de agosto, às 10 horas, na E.M. Newton de Almeida Castro (Rua Antônio Cândido da Silva, 450 - Vila Sonia). A iniciativa é uma parceria das secretarias de Saúde Pública (Sesap) e Educação (Seduc) da Cidade.
A Sesap ficará responsável pelos testes de Acuidade Visual, os responsáveis pelos testes serão as Equipes Multiprofissionais das Usafas (Unidades de Saúde da Família) mais próximas das escolas. Na E.M. Newton de Almeida Castro, os testes serão realizados pela equipe da Usafa Vila Sônia, que examinará 324 alunos ao longo do dia. Nas unidades onde existe o Programa de Residência Médica, esses profissionais é que vão atuar nas escolas.
As crianças passarão pelo teste e, caso seja necessário, o médico fará o encaminhamento para o especialista. “Esse projeto é de extrema importância, pois além de detectar possíveis problemas de visão, também previne doenças e complicações. E o fato de irmos nas escolas facilita muito para os pais e para as próprias crianças que serão atendidas com muito mais agilidade”, explica o secretário de Saúde Pública de Praia Grande, Cleber Suckow Nogueira.
Nas escolas, após o pontapé inicial na Vila Sônia, o programa seguirá para o Guaramar. Nos dias 28 e 30 de agosto, 257 crianças serão atendidas na E.M José Ribeiro dos Santos Cunha. Em setembro, 384 alunos da E.M. Maria dos Remédios Carmona Milan, no Melvi, serão contemplados. Em novembro, será a vez da E. M. Paulo de Souza Sandoval, com 248 crianças, e da E.M. Idalina da Conceição pereira, com 375 alunos. A rede municipal de ensino é composta por 34 unidades de educação infantil.
“A Sesap e da Seduc estão envolvidas no desenvolvimento de um cronograma de educação permanente junto aos professores de Educação Infantil e anos iniciais, dando suporte a eles em busca da implantação das atividades de rastreamento de ametropias na rede escolar. Esta ação tem previsão de início até o final desse ano”, explica a subsecretária de gestão pedagógica, Grace Paiva.
PREVENÇÃO – De acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediatra, o primeiro exame oftalmológico deve ser realizado ainda no berçário, pelo pediatra (teste do olhinho). Depois disso, é indicado um exame a cada 6 meses nos dois primeiros anos de vida, e após, se tudo normal, um exame anual até os 8 ou 9 anos, época em que termina o desenvolvimento da visão.
Dados - A visão se desenvolve 90% durante os dois primeiros anos de vida. Portanto, é durante esta fase que a criança aprende a fixar, a movimentar os olhos de maneira conjunta e a perceber profundidade. Toda e qualquer alteração durante esta fase que não tenha sido corrigida pode acarretar prejuízos na visão para o resto da vida. Além disso, o desenvolvimento motor da criança durante o primeiro ano de vida é diretamente relacionado a sua capacidade visual. O que muitas vezes parece ser um atraso de desenvolvimento pode, na verdade, ser deficiência visual, facilmente diagnosticada e, na maioria das vezes, tratada. Os outros 10% do desenvolvimento visual ocorrem até 7 e 9 anos de idade.
No Brasil, estima-se que existam entre 25.000 a 30.000 crianças cegas, média de, aproximadamente, 150 a 180 crianças cegas para cada milhão de habitantes, e 600 a 720 crianças com visão subnormal para cada milhão de habitantes.
A Sesap ficará responsável pelos testes de Acuidade Visual, os responsáveis pelos testes serão as Equipes Multiprofissionais das Usafas (Unidades de Saúde da Família) mais próximas das escolas. Na E.M. Newton de Almeida Castro, os testes serão realizados pela equipe da Usafa Vila Sônia, que examinará 324 alunos ao longo do dia. Nas unidades onde existe o Programa de Residência Médica, esses profissionais é que vão atuar nas escolas.
As crianças passarão pelo teste e, caso seja necessário, o médico fará o encaminhamento para o especialista. “Esse projeto é de extrema importância, pois além de detectar possíveis problemas de visão, também previne doenças e complicações. E o fato de irmos nas escolas facilita muito para os pais e para as próprias crianças que serão atendidas com muito mais agilidade”, explica o secretário de Saúde Pública de Praia Grande, Cleber Suckow Nogueira.
Nas escolas, após o pontapé inicial na Vila Sônia, o programa seguirá para o Guaramar. Nos dias 28 e 30 de agosto, 257 crianças serão atendidas na E.M José Ribeiro dos Santos Cunha. Em setembro, 384 alunos da E.M. Maria dos Remédios Carmona Milan, no Melvi, serão contemplados. Em novembro, será a vez da E. M. Paulo de Souza Sandoval, com 248 crianças, e da E.M. Idalina da Conceição pereira, com 375 alunos. A rede municipal de ensino é composta por 34 unidades de educação infantil.
“A Sesap e da Seduc estão envolvidas no desenvolvimento de um cronograma de educação permanente junto aos professores de Educação Infantil e anos iniciais, dando suporte a eles em busca da implantação das atividades de rastreamento de ametropias na rede escolar. Esta ação tem previsão de início até o final desse ano”, explica a subsecretária de gestão pedagógica, Grace Paiva.
PREVENÇÃO – De acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediatra, o primeiro exame oftalmológico deve ser realizado ainda no berçário, pelo pediatra (teste do olhinho). Depois disso, é indicado um exame a cada 6 meses nos dois primeiros anos de vida, e após, se tudo normal, um exame anual até os 8 ou 9 anos, época em que termina o desenvolvimento da visão.
Dados - A visão se desenvolve 90% durante os dois primeiros anos de vida. Portanto, é durante esta fase que a criança aprende a fixar, a movimentar os olhos de maneira conjunta e a perceber profundidade. Toda e qualquer alteração durante esta fase que não tenha sido corrigida pode acarretar prejuízos na visão para o resto da vida. Além disso, o desenvolvimento motor da criança durante o primeiro ano de vida é diretamente relacionado a sua capacidade visual. O que muitas vezes parece ser um atraso de desenvolvimento pode, na verdade, ser deficiência visual, facilmente diagnosticada e, na maioria das vezes, tratada. Os outros 10% do desenvolvimento visual ocorrem até 7 e 9 anos de idade.
No Brasil, estima-se que existam entre 25.000 a 30.000 crianças cegas, média de, aproximadamente, 150 a 180 crianças cegas para cada milhão de habitantes, e 600 a 720 crianças com visão subnormal para cada milhão de habitantes.