Idosa do Centro Dia Guilhermina festeja 100 anos
Mafalda Massari nasceu em 1918 e chama atenção por sua alegria e disposição
24/10/2018
Amigos, familiares e admiradores se reuniram para comemorar os 100 anos da aposentada Mafalda Massari de Sá Camboa. Ela encanta e frequenta os serviços sociais de Praia Grande há 15 anos. Atualmente, é integrante da Creche do Idoso (Centro Dia) do Bairro Guilhermina. Adora contar sua própria história para outras pessoas. Lúcida, com excelente saúde, irreverente e muito disposta, Mafalda revela que seu segredo para viver tanto é aproveitar a vida e esquecer as coisas ruins.
Mafalda Massari de Sá Camboa nasceu no dia 23 de outubro de1918, na Cidade de Taquaritinga, interior de São Paulo. É filha de um pedreiro e uma dona de casa. Os filhos precisaram de papel e caneta para organizar os nomes e chegaram à conclusão de que ela tem 3 filhos, 9 netos, 12 bisnetos, 9 trinetos. Mas a vida não cansa de surpreender e dar alegrias para essa incrível senhora. Um mês atrás nasceu a sua primeira tataraneta.
Já na infância começou a trabalhar. Aos 8 anos cuidava de uma criança em troca de algum dinheiro ou pacote de mantimento, o que ajudava muito em casa. Cada um tinha um serviço. Uma irmã lavava roupa para fora e a outro costurava.
O primeiro casamento foi aos 19 anos, mas o marido foi embora meses após o nascimento da primeira filha. Só depois de muito tempo soube que ele havia falecido. Em uma matinê conheceu um homem que viria a ser seu segundo marido. “Fui feliz, graças a Deus. Viemos morar em Praia Grande, ele ficou doente e faleceu. Depois disso não arrumei mais marido, só namorado”, contou.
Irreverente - Apesar dos 100 anos, ‘Dona’ Mafalda como é chamada por todos no Centro Dia Guilhermina, não tem nada de antigo em seu modo de pensar. Com um bom humor invejável, reclama que seu único problema é a dor nos joelhos e atribui isso à dança. “Eu adorava dançar, sempre gostei. Pulava carnaval! Eu ia muito aos bailes, me diverti a vida toda. Acho que por isso minhas pernas doem”.
Helenice Fernandes Dias, de 77 anos, é a filha mais velha de ‘Dona’ Mafalda. O orgulho com que fala da mãe é algo que emociona. “Minha mãe é uma pessoa que não tem tristeza, alguém que foi muito feliz. São 100 anos bem vividos. Ela soube aproveitar muito. Nunca imaginei testemunhar este momento”.
O filho do meio de Mafalda, Francisco Carlos de Sá Camboa, de 64 anos, brinca que não vai chegar na idade da mãe e que, apesar de estar muito feliz, se surpreende com a possibilidade de comemorar os 100 anos dela. “Depois dos 80 anos, a família começou a se preocupar com Natal e ano novo. Pensava que seria o último que estaríamos juntos com a minha mãe. E assim se passaram 20 anos”.
A caçula entre os filhos, Rosemeire de Sá Camboa, de 58 anos, resume a mãe como uma pessoa que não se preocupa com as coisas, está sempre disposta e alegre. “Sempre foi uma excelente mãe e avó. A família toda gosta desse jeito dela. Admiro muito essa disposição que tem para a vida. Não acredito que terei essa mesma sorte. A minha mãe viveu numa época em que a alimentação era mais saudável, os costumes também. Quero seguir com a qualidade de vida que ela tem, mas acho que não chego aos 100 anos”.
A presidente do Fundo Social de Solidariedade de Praia Grande, Maria Del Carmen Padin Mourão, a Maruca, fez questão de participar do aniversário. “É a primeira vez que vejo um bolo com vela de 100 anos. Para mim é uma honra prestigiar este momento. A Mafalda é muito espontânea, divertida, faz todo mundo rir com seu jeito de ser. Ela merece muito o carinho que recebe dos colegas”.
Mafalda não tem diabetes, nem hipertensão e nenhum problema de saúde comum à maioria dos idosos. Foi a única dos 9 irmãos a festejar um século de vida. Entre as muitas gargalhadas que deu durante a entrevista, deu uma prova do seu jeito espontâneo que cativa a todos e revelou um ‘segredinho’, que depois foi confirmado pelos filhos: até hoje é fã de uma dose de uísque com gelo.
Atendimento – A Creche do Idoso (Centro Dia) é um serviço criada em 1997, voltado a pessoas com mais de 60 anos, e que seus familiares trabalhem e não tenham com quem deixá-los durante o período diurno. Os idosos são atendidos de manhã quando recebem alimentação adequada e participam de atividades físicas e motoras e retornam para casa no fim da tarde. Os idosos recebem atenção das equipes que atuam na unidade e eles também participam de caminhadas, ginástica adaptada e jogos de baralho e dominó. Para os participantes do equipamento que gostam de trabalhos manuais, existem opções de atividades como bordado, costura. Atualmente a o Município conta com seis unidades: Creche do Idoso Guilhermina, São Jorge, Samambaia, Tupi, Caiçara e Solemar atendendo cerca de 70 idosos.
Mafalda Massari de Sá Camboa nasceu no dia 23 de outubro de1918, na Cidade de Taquaritinga, interior de São Paulo. É filha de um pedreiro e uma dona de casa. Os filhos precisaram de papel e caneta para organizar os nomes e chegaram à conclusão de que ela tem 3 filhos, 9 netos, 12 bisnetos, 9 trinetos. Mas a vida não cansa de surpreender e dar alegrias para essa incrível senhora. Um mês atrás nasceu a sua primeira tataraneta.
Já na infância começou a trabalhar. Aos 8 anos cuidava de uma criança em troca de algum dinheiro ou pacote de mantimento, o que ajudava muito em casa. Cada um tinha um serviço. Uma irmã lavava roupa para fora e a outro costurava.
O primeiro casamento foi aos 19 anos, mas o marido foi embora meses após o nascimento da primeira filha. Só depois de muito tempo soube que ele havia falecido. Em uma matinê conheceu um homem que viria a ser seu segundo marido. “Fui feliz, graças a Deus. Viemos morar em Praia Grande, ele ficou doente e faleceu. Depois disso não arrumei mais marido, só namorado”, contou.
Irreverente - Apesar dos 100 anos, ‘Dona’ Mafalda como é chamada por todos no Centro Dia Guilhermina, não tem nada de antigo em seu modo de pensar. Com um bom humor invejável, reclama que seu único problema é a dor nos joelhos e atribui isso à dança. “Eu adorava dançar, sempre gostei. Pulava carnaval! Eu ia muito aos bailes, me diverti a vida toda. Acho que por isso minhas pernas doem”.
Helenice Fernandes Dias, de 77 anos, é a filha mais velha de ‘Dona’ Mafalda. O orgulho com que fala da mãe é algo que emociona. “Minha mãe é uma pessoa que não tem tristeza, alguém que foi muito feliz. São 100 anos bem vividos. Ela soube aproveitar muito. Nunca imaginei testemunhar este momento”.
O filho do meio de Mafalda, Francisco Carlos de Sá Camboa, de 64 anos, brinca que não vai chegar na idade da mãe e que, apesar de estar muito feliz, se surpreende com a possibilidade de comemorar os 100 anos dela. “Depois dos 80 anos, a família começou a se preocupar com Natal e ano novo. Pensava que seria o último que estaríamos juntos com a minha mãe. E assim se passaram 20 anos”.
A caçula entre os filhos, Rosemeire de Sá Camboa, de 58 anos, resume a mãe como uma pessoa que não se preocupa com as coisas, está sempre disposta e alegre. “Sempre foi uma excelente mãe e avó. A família toda gosta desse jeito dela. Admiro muito essa disposição que tem para a vida. Não acredito que terei essa mesma sorte. A minha mãe viveu numa época em que a alimentação era mais saudável, os costumes também. Quero seguir com a qualidade de vida que ela tem, mas acho que não chego aos 100 anos”.
A presidente do Fundo Social de Solidariedade de Praia Grande, Maria Del Carmen Padin Mourão, a Maruca, fez questão de participar do aniversário. “É a primeira vez que vejo um bolo com vela de 100 anos. Para mim é uma honra prestigiar este momento. A Mafalda é muito espontânea, divertida, faz todo mundo rir com seu jeito de ser. Ela merece muito o carinho que recebe dos colegas”.
Mafalda não tem diabetes, nem hipertensão e nenhum problema de saúde comum à maioria dos idosos. Foi a única dos 9 irmãos a festejar um século de vida. Entre as muitas gargalhadas que deu durante a entrevista, deu uma prova do seu jeito espontâneo que cativa a todos e revelou um ‘segredinho’, que depois foi confirmado pelos filhos: até hoje é fã de uma dose de uísque com gelo.
Atendimento – A Creche do Idoso (Centro Dia) é um serviço criada em 1997, voltado a pessoas com mais de 60 anos, e que seus familiares trabalhem e não tenham com quem deixá-los durante o período diurno. Os idosos são atendidos de manhã quando recebem alimentação adequada e participam de atividades físicas e motoras e retornam para casa no fim da tarde. Os idosos recebem atenção das equipes que atuam na unidade e eles também participam de caminhadas, ginástica adaptada e jogos de baralho e dominó. Para os participantes do equipamento que gostam de trabalhos manuais, existem opções de atividades como bordado, costura. Atualmente a o Município conta com seis unidades: Creche do Idoso Guilhermina, São Jorge, Samambaia, Tupi, Caiçara e Solemar atendendo cerca de 70 idosos.
