Município amplia serviços para moradores em situação de Rua
Abrigo, atendimento especializado e a volta para o lar são opções
9/5/2019
Foto Indisponivel
Praia Grande trabalha para atender com dignidade todos os seus moradores e isso inclui aqueles que por ventura estiverem mais vulneráveis, em situação de rua. No Município há abrigo e serviços voltados especialmente para este público e com o objetivo de ressocializar a todos, reforçando os laços familiares ou dando uma oportunidade de se reerguerem.
As características geográficas da Baixada Santista dificultam uma solução. A facilidade de migração entre as Cidades permite que pessoas em situação de rua se desloquem pelos municípios de maneira desordenada, o que impede, por exemplo, um levantamento específico sobre a quantidade de habitantes nestas condições em cada Cidade.
A incerteza financeira, a dependência química ou até mesmo desentendimento familiar podem fazer com que uma pessoa vá morar nas ruas. Falta de alimentação, de higiene e insegurança são só alguns dos problemas que estas pessoas precisam enfrentar todos os dias. E por mais que esta situação pareça assustadora, alguns estão nesta condição por vontade própria.
Antes problema só de grandes cidades, o aumento do número dos moradores em situação de rua se tornou uma realidade social que os municípios precisam administrar. Muito se discute sobre o que fazer para lidar com este problema, porém a única coisa que se tem definição é de que não é possível obrigar ninguém a receber ajuda.
A Casa de Estar Ferdiano Alves de Oliveira, no Bairro Vila Sônia, é um local onde estas pessoas podem morar durante um período. Lá eles encontram abrigo, alimentação e atendimento de psicólogo e assistente social. O local tem regras, e entre elas, a proibição de consumir ou entrar sob o efeito de álcool ou qualquer outra substância entorpecente.
Lá, esses moradores são atendidos individualmente e direcionados para o serviço que precisarem. Saúde, para os casos de doenças e realização de exames de prevenção, emissão de documentos, encaminhamento para emprego ou até mesmo o retorno para a família.
Abordagem – Diariamente uma equipe da Secretaria de Assistência Social (Seas) percorre a Cidade conversando com os moradores em situação de rua, oferecendo ajuda e explicando sobre os serviços do Município. O trabalho de convencimento é amplo e muito delicado, depende do tempo de cada um. Por muitas vezes os funcionários são acompanhados da Guarda Civil Municipal (GCM), parceira neste trabalho, pois é preciso garantir a integridade dos orientadores sociais e evitar desentendimentos entre os próprios atendidos.
Este ano será iniciada a obra das novas instalações da Casa de Estar. O local será construído em um terreno ao lado do atual, no Bairro Vila Sônia, porém a nova casa terá capacidade maior do que os atuais 38 acolhimentos e espaços ainda mais adequados para receber o público.
Nos primeiros meses de 2019, mais de 50 pessoas já voltaram para suas famílias por meio do serviço de retorno ao local de origem.
Um destes atendidos foi o servente de pedreiro, Paulo Magno Gomes, de 52 anos, que foi para a casa da irmã, em Pindamonhangaba, São Paulo. Durante o período e que passou nas ruas, fez pequenos trabalhos na sua área e também na reciclagem. Passou por Peruíbe, de onde veio a pé para Praia Grande. Na rua usou drogas, mas encontrou na Casa de Estar a oportunidade que buscava. “Quero encontrar um trabalho fixo, ter uma vida digna, achar uma companheira”.
Para Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, foi um corretor de imóveis de 48 anos, com história de idas e vindos do mundo das drogas e divergências familiares. A proposta de emprego em uma igreja evangélica o faz encarar a vida de uma nova forma. “Não posso mais fugir de Deus, vou colocar minha vida nas mãos do senhor”.
O trabalho de ONGs e entidades religiosas, que distribuem comida, por mais que seja bem-intencionado, faz a manutenção das condições precárias, ou seja, mantém o morador na rua, na situação que já estava.
Abrigo Solidário - A religião pode ser caminho para que mais pessoas busquem atendimento correto para se reestabelecer. O Abrigo Solidário é o novo serviço que Praia Grande busca implantar ainda este ano. A meta é firmar parcerias com entidades religiosas para administrar um acolhimento noturno, onde as pessoas que por lá passem sejam orientadas sobre a busca de ajuda para voltar à sociedade.
A meta é implantar a unidade piloto deste serviço no Bairro Quietude, próximo ao Pronto Socorro Quietude. Lá também terá o centro POP, onde os moradores de rua podem tomar banho, se alimentarem e receberem auxílio social.
Saúde – Quem também tem grande participação no atendimento a essas pessoas é a equipe do Consultório na Rua, programa desenvolvido pela Secretaria de Saúde Pública (Sesap), onde os atendimentos são feitos em um veículo equipado com sala reservada, vacinas e exames.
As características geográficas da Baixada Santista dificultam uma solução. A facilidade de migração entre as Cidades permite que pessoas em situação de rua se desloquem pelos municípios de maneira desordenada, o que impede, por exemplo, um levantamento específico sobre a quantidade de habitantes nestas condições em cada Cidade.
A incerteza financeira, a dependência química ou até mesmo desentendimento familiar podem fazer com que uma pessoa vá morar nas ruas. Falta de alimentação, de higiene e insegurança são só alguns dos problemas que estas pessoas precisam enfrentar todos os dias. E por mais que esta situação pareça assustadora, alguns estão nesta condição por vontade própria.
Antes problema só de grandes cidades, o aumento do número dos moradores em situação de rua se tornou uma realidade social que os municípios precisam administrar. Muito se discute sobre o que fazer para lidar com este problema, porém a única coisa que se tem definição é de que não é possível obrigar ninguém a receber ajuda.
A Casa de Estar Ferdiano Alves de Oliveira, no Bairro Vila Sônia, é um local onde estas pessoas podem morar durante um período. Lá eles encontram abrigo, alimentação e atendimento de psicólogo e assistente social. O local tem regras, e entre elas, a proibição de consumir ou entrar sob o efeito de álcool ou qualquer outra substância entorpecente.
Lá, esses moradores são atendidos individualmente e direcionados para o serviço que precisarem. Saúde, para os casos de doenças e realização de exames de prevenção, emissão de documentos, encaminhamento para emprego ou até mesmo o retorno para a família.
Abordagem – Diariamente uma equipe da Secretaria de Assistência Social (Seas) percorre a Cidade conversando com os moradores em situação de rua, oferecendo ajuda e explicando sobre os serviços do Município. O trabalho de convencimento é amplo e muito delicado, depende do tempo de cada um. Por muitas vezes os funcionários são acompanhados da Guarda Civil Municipal (GCM), parceira neste trabalho, pois é preciso garantir a integridade dos orientadores sociais e evitar desentendimentos entre os próprios atendidos.
Este ano será iniciada a obra das novas instalações da Casa de Estar. O local será construído em um terreno ao lado do atual, no Bairro Vila Sônia, porém a nova casa terá capacidade maior do que os atuais 38 acolhimentos e espaços ainda mais adequados para receber o público.
Nos primeiros meses de 2019, mais de 50 pessoas já voltaram para suas famílias por meio do serviço de retorno ao local de origem.
Um destes atendidos foi o servente de pedreiro, Paulo Magno Gomes, de 52 anos, que foi para a casa da irmã, em Pindamonhangaba, São Paulo. Durante o período e que passou nas ruas, fez pequenos trabalhos na sua área e também na reciclagem. Passou por Peruíbe, de onde veio a pé para Praia Grande. Na rua usou drogas, mas encontrou na Casa de Estar a oportunidade que buscava. “Quero encontrar um trabalho fixo, ter uma vida digna, achar uma companheira”.
Para Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, foi um corretor de imóveis de 48 anos, com história de idas e vindos do mundo das drogas e divergências familiares. A proposta de emprego em uma igreja evangélica o faz encarar a vida de uma nova forma. “Não posso mais fugir de Deus, vou colocar minha vida nas mãos do senhor”.
O trabalho de ONGs e entidades religiosas, que distribuem comida, por mais que seja bem-intencionado, faz a manutenção das condições precárias, ou seja, mantém o morador na rua, na situação que já estava.
Abrigo Solidário - A religião pode ser caminho para que mais pessoas busquem atendimento correto para se reestabelecer. O Abrigo Solidário é o novo serviço que Praia Grande busca implantar ainda este ano. A meta é firmar parcerias com entidades religiosas para administrar um acolhimento noturno, onde as pessoas que por lá passem sejam orientadas sobre a busca de ajuda para voltar à sociedade.
A meta é implantar a unidade piloto deste serviço no Bairro Quietude, próximo ao Pronto Socorro Quietude. Lá também terá o centro POP, onde os moradores de rua podem tomar banho, se alimentarem e receberem auxílio social.
Saúde – Quem também tem grande participação no atendimento a essas pessoas é a equipe do Consultório na Rua, programa desenvolvido pela Secretaria de Saúde Pública (Sesap), onde os atendimentos são feitos em um veículo equipado com sala reservada, vacinas e exames.