Emoção marca evento do Dia Nacional do Surdo na EM Fued Temer
Alunos apresentaram peça da releitura da fábula infantil ‘A galinha ruiva’
27/9/2019
Incluir e refletir, verbos conjugados no Dia Nacional do Surdo pelos alunos da Escola Municipal Fued Temer, Bairro Guilhermina, em Praia Grande. Os estudantes participaram de ampla programação sobre o tema na unidade escolar na quinta-feira (27). O destaque foi a apresentação da peça teatral com a releitura da fábula infantil ‘A galinha ruiva’. Encenaram o espetáculo jovens ouvintes e surdos, fato que emocionou o público. Ao final, a plateia, em silenciou, sacudiu as mãos para cima várias vezes, o que na língua dos sinais se traduz em aplausos, outro momento especial do evento.
A inclusão de alunos surdos e com problemas auditivos é referência em Praia Grande. A Secretaria de Educação (Seduc) da Cidade disponibiliza profissionais para atuarem junto a esses estudantes em sala de aula, o que facilita a comunicação e o aprendizado. Outros destaques são as constantes capacitações e cursos de libras, linguagem brasileira dos sinais, destinados aos professores e demais integrantes da Seduc.
Por conta deste trabalho realizado e dos alunos que são atendidos nesta questão auditiva é que a equipe técnica da EM Fued Temer decidiu não deixar passar em branco o Dia Nacional do Surdo. Fazer ‘barulho’ e chamar atenção de pais e alunos para esta temática e a questão da inclusão foram os objetivos da programação.
“A escola já realiza uma atividade, pelo menos uma vez por semana, para incluir esses alunos. Através de peças, músicas, vídeos, hino nacional e brincadeiras conseguimos trabalhar com todos, os ouvintes e surdos. As crianças que estão na mesma sala também acabam aprendendo a língua dos sinais”, comentou a interlocutora de libras da EM Fued Temer, Vanessa Gomes de Araújo.
Teatro – De acordo com a interlocutora em libras, na última semana que antecedeu a apresentação os alunos se mostraram ansiosos com a proximidade da peça. “A língua dos sinais é visual, qualquer coisa distrai. Eles surpreenderam a todos, concentraram e não se distraíram em nenhum momento com o público”, elogiou Vanessa.
Quatro alunos participaram da peça, Maria Eduarda e Pedro, surdos, Alícia e Maria Luiza, ouvintes. O quarteto deu um show de interpretação. A fábula infantil ‘A galinha ruiva’ aborda conceitos como justiça e merecimento. “Estou feliz de ter participado”, disse Pedro, na língua dos sinais.
O pai de Maria Eduarda, Alan de Jesus, deu um forte abraço em sua filha após o encerramento da peça. Ainda anestesiado pela ótima atuação da jovem em cena, declarou estar feliz pelas ações realizadas na escola. “A estrutura que ela conta colabora de forma positiva no aprendizado e estudos”.
Aos 8 anos, Alicia Vigário Santos Nóbrega, é um exemplo da integração trabalhada na EM Fued Temer. A estudante não possui nenhum tipo de problema de audição. Ao ver os amigos de escola receberem os ensinamentos da língua dos sinais passou a se interessar. Aos poucos está aprendendo a se comunicar desta forma. “Eu amo meus amigos e teatro. É bom porque se na igreja que frequento entrar alguma criança surda vou saber me comunicar e ajudá-la de alguma forma”.
A mãe de Alícia, Andressa Vigário Santos Nóbrega, apesenta um lago sorriso quando fala da atitude da filha. “Isso é motivo de orgulho. Ela sempre diz que todo mundo tem que entender todo mundo e que se surgir algum amiguinho na igreja assim, ela terá como ajudar e fazer com que ele entenda a palavra de Deus”, contou, emocionada.
A inclusão de alunos surdos e com problemas auditivos é referência em Praia Grande. A Secretaria de Educação (Seduc) da Cidade disponibiliza profissionais para atuarem junto a esses estudantes em sala de aula, o que facilita a comunicação e o aprendizado. Outros destaques são as constantes capacitações e cursos de libras, linguagem brasileira dos sinais, destinados aos professores e demais integrantes da Seduc.
Por conta deste trabalho realizado e dos alunos que são atendidos nesta questão auditiva é que a equipe técnica da EM Fued Temer decidiu não deixar passar em branco o Dia Nacional do Surdo. Fazer ‘barulho’ e chamar atenção de pais e alunos para esta temática e a questão da inclusão foram os objetivos da programação.
“A escola já realiza uma atividade, pelo menos uma vez por semana, para incluir esses alunos. Através de peças, músicas, vídeos, hino nacional e brincadeiras conseguimos trabalhar com todos, os ouvintes e surdos. As crianças que estão na mesma sala também acabam aprendendo a língua dos sinais”, comentou a interlocutora de libras da EM Fued Temer, Vanessa Gomes de Araújo.
Teatro – De acordo com a interlocutora em libras, na última semana que antecedeu a apresentação os alunos se mostraram ansiosos com a proximidade da peça. “A língua dos sinais é visual, qualquer coisa distrai. Eles surpreenderam a todos, concentraram e não se distraíram em nenhum momento com o público”, elogiou Vanessa.
Quatro alunos participaram da peça, Maria Eduarda e Pedro, surdos, Alícia e Maria Luiza, ouvintes. O quarteto deu um show de interpretação. A fábula infantil ‘A galinha ruiva’ aborda conceitos como justiça e merecimento. “Estou feliz de ter participado”, disse Pedro, na língua dos sinais.
O pai de Maria Eduarda, Alan de Jesus, deu um forte abraço em sua filha após o encerramento da peça. Ainda anestesiado pela ótima atuação da jovem em cena, declarou estar feliz pelas ações realizadas na escola. “A estrutura que ela conta colabora de forma positiva no aprendizado e estudos”.
Aos 8 anos, Alicia Vigário Santos Nóbrega, é um exemplo da integração trabalhada na EM Fued Temer. A estudante não possui nenhum tipo de problema de audição. Ao ver os amigos de escola receberem os ensinamentos da língua dos sinais passou a se interessar. Aos poucos está aprendendo a se comunicar desta forma. “Eu amo meus amigos e teatro. É bom porque se na igreja que frequento entrar alguma criança surda vou saber me comunicar e ajudá-la de alguma forma”.
A mãe de Alícia, Andressa Vigário Santos Nóbrega, apesenta um lago sorriso quando fala da atitude da filha. “Isso é motivo de orgulho. Ela sempre diz que todo mundo tem que entender todo mundo e que se surgir algum amiguinho na igreja assim, ela terá como ajudar e fazer com que ele entenda a palavra de Deus”, contou, emocionada.
