Capacitação aborda atendimentos a acidente com escorpião, além de leishmaniose e monkeypox
Objetivo é conscientizar a população e fortalecer a prevenção contra as doenças
Por Aline Gomes | 3/8/2022

Colaboração Rodrigo Herrero
Os agentes de combate a endemias de Praia Grande passaram por capacitação sobre diversos temas nesta terça-feira (02) na sede da Secretaria de Saúde Pública (Sesap) do Município. Aproximadamente 50 profissionais receberam informações relacionadas a acidentes com escorpião, leishmaniose visceral e monkeypox (varíola dos macacos), além de detalhes de ações relacionadas ao combate de arboviroses, visando orientar a população e reforçar a prevenção na Cidade.
Pela manhã, os servidores acompanharam por vídeo um treinamento sobre escorpião oferecido pela Secretaria de Estado da Saúde a todos os municípios paulistas. O objetivo do webinar foi orientar os agentes para comunicar a população sobre o que fazer em caso de presença de escorpião no território. Também foram abordados os sintomas pós-picada, tratamento e quais são os grupos de risco, com atenção especial às crianças.
“Como os agentes fazem a abordagem das arboviroses nas casas, eles aproveitam para também conscientizar a população sobre como prevenir, se acontecer acidente com escorpião, onde se dirigir. Em Praia Grande, o Hospital Irmã Dulce é o polo de referência que possui o soro para esses acidentes. Em caso de picada de escorpião, o ideal é levar direto ao hospital, o mais rápido possível, especialmente as crianças, que podem desenvolver casos mais graves”, afirmou a diretora de Saúde Ambiental, Maria Fernanda Gonçalves.
Praia Grande não possui casos de acidentes com escorpião. Porém, há cidades na região da Baixada Santista com registros, por isso, é importante estar alerta e evitar entulho, mato alto e lixo no quintal. Em casa, é recomendado vedar ralos do chão e da pia, interruptores, frestas no chão, paredes e sob portas, bem como evitar deixar no chão sapatos, brinquedos, roupas e outros acessórios.
Leishmaniose – À tarde o treinamento foi dedicado à leishmaniose, explicando como ocorre a transmissão, os sintomas e o que fazer para prevenir a doença. “Nós não temos casos de leishmaniose na Cidade, porém, é um mosquito já encontrado em áreas urbanas, então é preciso ficar atento. E é importante desmistificar o cachorro como vilão, pois ele não transmite. O animal vai precisar ser picado por um mosquito para ficar doente e depois ser picado por outro mosquito que vai picar e transmitir para uma pessoa. É uma doença vetorial, não transmitida por contato direto”, declarou a diretora.
O mosquito-palha é o vetor da leishmaniose. Porém, ele tem apenas de dois a cinco milímetros, sendo difícil detectá-lo na natureza. Por isso, uma das melhores formas de prevenção é usar repelente em áreas endêmicas, ou seja, onde há registros da presença do mosquito. Nos animais, há coleiras de permetrina que ajudam a espantar o mosquito. É importante também não deixar o cachorro solto na rua. Manter a limpeza do quintal, da casinha do animal e da residência também ajudam a evitar a doença.
Os sintomas mais comuns da leishmaniose visceral são: febre irregular e prolongada, anemia, indisposição, palidez da pele e ou das mucosas, falta de apetite, perda de peso e inchaço do abdômen por causa do aumento do fígado e do baço. No animal fique atento a: perda de apetite emagrecimento rápido, diarreia e vômito, feridas na orelha e pele, queda de pelo e sangramento intestinal.
A capacitação sobre leishmaniose faz parte da Semana de Prevenção à Leishmaniose Visceral, que ocorrerá entre os dias 8 e 12 de agosto. Praia Grande participará da ação promovida pelo Estado com uma série de ações de conscientização junto à população desenvolvidas pelo setor de Informação, Educação e Comunicação (IEC) da Divisão de Saúde Ambiental do Município.
Veja a programação abaixo:
Segunda (8) – Associação de Moradores do Jardim Real – estande e roda de conversa
Terça (9) – E. E. Professor Júlio Pardo Couto – estande, roda de conversa e palestra
Quarta (10) – Conviver Boqueirão – estande e roda de conversa
Quinta (11) – Feira livre do Quietude – estande e panfletagem
Sexta (12) – Parque da Cidade (Dog Park) – panfletagem
Outros temas – Também com foco na informação e na prevenção, a equipe da Divisão de Saúde Ambiental de Praia Grande realizou na parte final do dia uma série de orientações para os agentes de combate a endemias sobre a monkeypox (varíola dos macacos), buscando desmistificar o macaco como vilão, já que a transmissão se dá de humano para humano.
Também foram apresentados números e o andamento do trabalho feito pelas equipes no combate às arboviroses (dengue, zika e chikungunya). Em recente reunião da equipe da Sesap com o Grupo de Vigilância Epidemiológica da Baixada Santista, os técnicos do Estado ficaram satisfeitos com os relatórios apresentados. Além disso, todas metas pactuadas com o governo estadual foram cumpridas por Praia Grande.
Os agentes de combate a endemias de Praia Grande passaram por capacitação sobre diversos temas nesta terça-feira (02) na sede da Secretaria de Saúde Pública (Sesap) do Município. Aproximadamente 50 profissionais receberam informações relacionadas a acidentes com escorpião, leishmaniose visceral e monkeypox (varíola dos macacos), além de detalhes de ações relacionadas ao combate de arboviroses, visando orientar a população e reforçar a prevenção na Cidade.
Pela manhã, os servidores acompanharam por vídeo um treinamento sobre escorpião oferecido pela Secretaria de Estado da Saúde a todos os municípios paulistas. O objetivo do webinar foi orientar os agentes para comunicar a população sobre o que fazer em caso de presença de escorpião no território. Também foram abordados os sintomas pós-picada, tratamento e quais são os grupos de risco, com atenção especial às crianças.
“Como os agentes fazem a abordagem das arboviroses nas casas, eles aproveitam para também conscientizar a população sobre como prevenir, se acontecer acidente com escorpião, onde se dirigir. Em Praia Grande, o Hospital Irmã Dulce é o polo de referência que possui o soro para esses acidentes. Em caso de picada de escorpião, o ideal é levar direto ao hospital, o mais rápido possível, especialmente as crianças, que podem desenvolver casos mais graves”, afirmou a diretora de Saúde Ambiental, Maria Fernanda Gonçalves.
Praia Grande não possui casos de acidentes com escorpião. Porém, há cidades na região da Baixada Santista com registros, por isso, é importante estar alerta e evitar entulho, mato alto e lixo no quintal. Em casa, é recomendado vedar ralos do chão e da pia, interruptores, frestas no chão, paredes e sob portas, bem como evitar deixar no chão sapatos, brinquedos, roupas e outros acessórios.
Leishmaniose – À tarde o treinamento foi dedicado à leishmaniose, explicando como ocorre a transmissão, os sintomas e o que fazer para prevenir a doença. “Nós não temos casos de leishmaniose na Cidade, porém, é um mosquito já encontrado em áreas urbanas, então é preciso ficar atento. E é importante desmistificar o cachorro como vilão, pois ele não transmite. O animal vai precisar ser picado por um mosquito para ficar doente e depois ser picado por outro mosquito que vai picar e transmitir para uma pessoa. É uma doença vetorial, não transmitida por contato direto”, declarou a diretora.
O mosquito-palha é o vetor da leishmaniose. Porém, ele tem apenas de dois a cinco milímetros, sendo difícil detectá-lo na natureza. Por isso, uma das melhores formas de prevenção é usar repelente em áreas endêmicas, ou seja, onde há registros da presença do mosquito. Nos animais, há coleiras de permetrina que ajudam a espantar o mosquito. É importante também não deixar o cachorro solto na rua. Manter a limpeza do quintal, da casinha do animal e da residência também ajudam a evitar a doença.
Os sintomas mais comuns da leishmaniose visceral são: febre irregular e prolongada, anemia, indisposição, palidez da pele e ou das mucosas, falta de apetite, perda de peso e inchaço do abdômen por causa do aumento do fígado e do baço. No animal fique atento a: perda de apetite emagrecimento rápido, diarreia e vômito, feridas na orelha e pele, queda de pelo e sangramento intestinal.
A capacitação sobre leishmaniose faz parte da Semana de Prevenção à Leishmaniose Visceral, que ocorrerá entre os dias 8 e 12 de agosto. Praia Grande participará da ação promovida pelo Estado com uma série de ações de conscientização junto à população desenvolvidas pelo setor de Informação, Educação e Comunicação (IEC) da Divisão de Saúde Ambiental do Município.
Veja a programação abaixo:
Segunda (8) – Associação de Moradores do Jardim Real – estande e roda de conversa
Terça (9) – E. E. Professor Júlio Pardo Couto – estande, roda de conversa e palestra
Quarta (10) – Conviver Boqueirão – estande e roda de conversa
Quinta (11) – Feira livre do Quietude – estande e panfletagem
Sexta (12) – Parque da Cidade (Dog Park) – panfletagem
Outros temas – Também com foco na informação e na prevenção, a equipe da Divisão de Saúde Ambiental de Praia Grande realizou na parte final do dia uma série de orientações para os agentes de combate a endemias sobre a monkeypox (varíola dos macacos), buscando desmistificar o macaco como vilão, já que a transmissão se dá de humano para humano.
Também foram apresentados números e o andamento do trabalho feito pelas equipes no combate às arboviroses (dengue, zika e chikungunya). Em recente reunião da equipe da Sesap com o Grupo de Vigilância Epidemiológica da Baixada Santista, os técnicos do Estado ficaram satisfeitos com os relatórios apresentados. Além disso, todas metas pactuadas com o governo estadual foram cumpridas por Praia Grande.