Futebol de PG conta com paraguaio no elenco
Atleta de 18 anos defende a Cidade nos Jogos Regionais
Por Pedro Sbravatti | 14/7/2006

O meio campista Cristian Daniel Aranda, ou apenas Paraguaio, dono da camisa 11 do time de futebol de Praia Grande que atuou na 50ª edição dos Jogos Regionais, deixa a competição como um dos destaques individuais da modalidade. Além do futebol técnico apresentado, o atleta também chamou a atenção por ter nascido em Assunção, capital do Paraguai, país que faz fronteira com o Brasil.
“Todos acham que estou brincando. Mas nasci em Assunção e vim morar em Praia Grande aos 12 anos”, disse o jogador, com forte sotaque do país vizinho. “Quero ser jogador de futebol e ganho muita experiência ao participar de competições como os Jogos Regionais.”
Com habilidade e velocidade, Paraguaio se tornou titular na equipe comandada pelo ex-jogador profissional, Célio Monteiro. Apesar da precoce eliminação na primeira fase, as boas apresentações chamaram a atenção de todos, inclusive dos adversários.
Para o camisa 11, o elenco praiagrandense tem a juventude como característica e pode evoluir ainda mais. “Os jogos foram contra adversários fortes. Precisamos dar continuidade no trabalho que está sendo desenvolvido.”
Orgulhoso do futebol praticado, ele completa: “Tivemos pouco tempo de trabalho e mesmo assim jogamos bem, enfrentando adversários como Santos e Mauá, que jogam competições da Federação Paulista.”
Para Paraguaio, a oportunidade de trabalhar com um técnico com prestígio no futebol brasileiro e que jogou em grandes clubes pode ajudar no futuro da carreira. “Célio sempre conversa conosco. Conta histórias dele nos grandes clubes e dá dicas que podemos levar para dentro dos gramados.”
Infância – Nascido em Assunção, Cristian Daniel Aranda vem de uma família humilde, que morava em um núcleo carente no Paraguai. Como seu pai é brasileiro, a mãe resolveu trazê-lo para o Brasil.
Quando criança, jogou nas categorias de base do Olímpia, uma das grandes agremiações do futebol naquele país. Apesar disso, seu coração bate mais forte pelo rival Cerro Portenõ. “No futebol brasileiro, sem dúvida nenhuma, sou torcedor do Corinthians. A torcida empurra o time rumo às vitórias”.
Como referência dentro das quatro linhas, ele se reporta a outro país vizinho e não menos famoso que o Brasil no futebol, a Argentina, e aponta o craque Ruan Roman Riquelme como espelho para seguir. Atualmente, o armador argentino desfila pelos gramados da Europa defendendo o Villareal, da Espanha.
O sonho de brilhar na carreira escolhida e fazer sucesso conquistando a independência financeira se assemelha ao de seus companheiros de equipe. Paraguaio é incisivo ao dizer que quer jogar no futebol europeu e já tem até um destino escolhido, o clube espanhol de maior prestígio no mundo. “O Real Madrid.”
A única questão que deixa o jogador em dúvida diz respeito ao futuro. Em caso da necessidade de se naturalizar ou não brasileiro para atender a uma possível convocação para atuar pela seleção, o futebolista refuga. “Trata-se de uma questão difícil. Meu coração fica dividido, mas ainda bate mais forte pela seleção paraguaia. Se fosse para ser campeão seria lógico, o Brasil.”
“Todos acham que estou brincando. Mas nasci em Assunção e vim morar em Praia Grande aos 12 anos”, disse o jogador, com forte sotaque do país vizinho. “Quero ser jogador de futebol e ganho muita experiência ao participar de competições como os Jogos Regionais.”
Com habilidade e velocidade, Paraguaio se tornou titular na equipe comandada pelo ex-jogador profissional, Célio Monteiro. Apesar da precoce eliminação na primeira fase, as boas apresentações chamaram a atenção de todos, inclusive dos adversários.
Para o camisa 11, o elenco praiagrandense tem a juventude como característica e pode evoluir ainda mais. “Os jogos foram contra adversários fortes. Precisamos dar continuidade no trabalho que está sendo desenvolvido.”
Orgulhoso do futebol praticado, ele completa: “Tivemos pouco tempo de trabalho e mesmo assim jogamos bem, enfrentando adversários como Santos e Mauá, que jogam competições da Federação Paulista.”
Para Paraguaio, a oportunidade de trabalhar com um técnico com prestígio no futebol brasileiro e que jogou em grandes clubes pode ajudar no futuro da carreira. “Célio sempre conversa conosco. Conta histórias dele nos grandes clubes e dá dicas que podemos levar para dentro dos gramados.”
Infância – Nascido em Assunção, Cristian Daniel Aranda vem de uma família humilde, que morava em um núcleo carente no Paraguai. Como seu pai é brasileiro, a mãe resolveu trazê-lo para o Brasil.
Quando criança, jogou nas categorias de base do Olímpia, uma das grandes agremiações do futebol naquele país. Apesar disso, seu coração bate mais forte pelo rival Cerro Portenõ. “No futebol brasileiro, sem dúvida nenhuma, sou torcedor do Corinthians. A torcida empurra o time rumo às vitórias”.
Como referência dentro das quatro linhas, ele se reporta a outro país vizinho e não menos famoso que o Brasil no futebol, a Argentina, e aponta o craque Ruan Roman Riquelme como espelho para seguir. Atualmente, o armador argentino desfila pelos gramados da Europa defendendo o Villareal, da Espanha.
O sonho de brilhar na carreira escolhida e fazer sucesso conquistando a independência financeira se assemelha ao de seus companheiros de equipe. Paraguaio é incisivo ao dizer que quer jogar no futebol europeu e já tem até um destino escolhido, o clube espanhol de maior prestígio no mundo. “O Real Madrid.”
A única questão que deixa o jogador em dúvida diz respeito ao futuro. Em caso da necessidade de se naturalizar ou não brasileiro para atender a uma possível convocação para atuar pela seleção, o futebolista refuga. “Trata-se de uma questão difícil. Meu coração fica dividido, mas ainda bate mais forte pela seleção paraguaia. Se fosse para ser campeão seria lógico, o Brasil.”