Pedagogas comunitárias unem escola e família
Seminário regional discute escola e cidadania
Por Nádia Almeida | 26/11/2007
A Pedagogia Comunitária enquanto instrumento de ligação entre pais, professores e alunos foi o tema central da exposição feita pela secretária de Educação, Maura Lígia Costa Russo, na abertura do 2º Seminário Regional da Escola de Pais do Brasil, seccional de Praia Grande. Intitulado “Família, Escola, Cidadania: Qual o Caminho?”, o evento, na noite de sexta-feira (23), no Auditório Jornalista Roberto Marinho, reuniu autoridades e especialistas para discutir o papel das instituições na formação do ser humano e no resgate de valores sociais.
Ao investigar casos de alunos reprovados por anos consecutivos, a Secretaria de Educação (Seduc) constatou que o distanciamento das famílias era o principal motivo. “As famílias não se importavam com o que ocorria dentro da escola”, explicou. “Preocupados com isso, tínhamos de buscar uma ação, algo que pudesse reverter essa situação por meio da conscientização. E a Administração, sensibilizada, criou, a partir da proposta do jornalista Gilberto Dimenstein, o projeto do Pedagogo Comunitário, que se tornou esse elo de ligação.”
Começaram a atuar nessa frente professores que já trabalhavam em suas unidades havia tempo suficiente para conhecer bem suas comunidades. Eles foram eleitos pelo Conselho de Escola. “A equipe do projeto Aprendiz capacitou esses professores e, a partir de 2006, colocou suas ações em prática”, recordou. “Hoje atingimos grande sucesso em virtude desse profissional que temos na escola, que desenvolve o trabalho baseado no perfil de cada uma.”
Maura enfatizou a importância dos pais acompanharem a vida escolar dos filhos. “Se muitas vezes encontramos dificuldades no processo escolar, elas ocorrem pela omissão, pelo distanciamento da família dentro da vida escolar de seus filhos. Muitas vezes a família delega suas responsabilidades à escola, que não tem condições e nem está preparada para assumir mais essa responsabilidade”.
Amor – Além do vínculo das pedagogas com a Escola de Pais, a secretária destacou a importância do envolvimento da organização não-governamental Amor Exigente na prevenção de dependência química junto às escolas. A parceria começou por sugestão do secretário de Saúde, Eduardo Dall´Acqua, que conhecia o trabalho da entidade e sugeriu o início de uma ação.
“É importante mostrar às famílias o quanto amamos e devemos demonstrar esse amor aos nossos filhos. Isso, mais do que nunca, precisa acontecer dentro das escolas. Por tenra idade, as crianças já vêm se utilizando de drogas, muitas vezes por falta de orientação, afeto e amor. E nós abrimos nosso espaço para receber o Programa Amor Exigência, que junto com a Escola de Pais vem se somar a esse trabalho.”
Maura falou ainda do programa Superescola, que disponibiliza todos os equipamentos esportivos que a Administração construiu aos alunos da rede pública, municipal e estadual, das 7 às 17 horas, em várias modalidades esportivas. “Permite que as crianças, de 7 a 14 anos, num horário estejam na escola e no outro pratiquem basquete, futebol, natação, ginástica artística, atletismo e tantas outras opções porque acreditamos muito no esporte”, destacou.
A seguir fizeram palestras o membro voluntário da ONG Amor Exigente, José Fernandes, e o convidado Caio Feijó, psicólogo, escritor e mestre em Psicologia da Infância e Adolescência pela Universidade Federal do Paraná.
Estiveram presentes no evento o presidente da Câmara, Arnaldo Amaral, e o chefe de Gabinete, Roberto Francisco dos Santos, entre outras autoridades. Da Escola de Pais, prestigiaram o casal-presidente nacional, Ari e Márcia Davi, e o casal que dirige a seccional Praia Grande, Jussara e Genilson Santos. O Coral Conviver apresentou sucessos da Música Popular Brasileira na abertura e as Contadoras de Histórias da Seduc entreteram as crianças.
Ao investigar casos de alunos reprovados por anos consecutivos, a Secretaria de Educação (Seduc) constatou que o distanciamento das famílias era o principal motivo. “As famílias não se importavam com o que ocorria dentro da escola”, explicou. “Preocupados com isso, tínhamos de buscar uma ação, algo que pudesse reverter essa situação por meio da conscientização. E a Administração, sensibilizada, criou, a partir da proposta do jornalista Gilberto Dimenstein, o projeto do Pedagogo Comunitário, que se tornou esse elo de ligação.”
Começaram a atuar nessa frente professores que já trabalhavam em suas unidades havia tempo suficiente para conhecer bem suas comunidades. Eles foram eleitos pelo Conselho de Escola. “A equipe do projeto Aprendiz capacitou esses professores e, a partir de 2006, colocou suas ações em prática”, recordou. “Hoje atingimos grande sucesso em virtude desse profissional que temos na escola, que desenvolve o trabalho baseado no perfil de cada uma.”
Maura enfatizou a importância dos pais acompanharem a vida escolar dos filhos. “Se muitas vezes encontramos dificuldades no processo escolar, elas ocorrem pela omissão, pelo distanciamento da família dentro da vida escolar de seus filhos. Muitas vezes a família delega suas responsabilidades à escola, que não tem condições e nem está preparada para assumir mais essa responsabilidade”.
Amor – Além do vínculo das pedagogas com a Escola de Pais, a secretária destacou a importância do envolvimento da organização não-governamental Amor Exigente na prevenção de dependência química junto às escolas. A parceria começou por sugestão do secretário de Saúde, Eduardo Dall´Acqua, que conhecia o trabalho da entidade e sugeriu o início de uma ação.
“É importante mostrar às famílias o quanto amamos e devemos demonstrar esse amor aos nossos filhos. Isso, mais do que nunca, precisa acontecer dentro das escolas. Por tenra idade, as crianças já vêm se utilizando de drogas, muitas vezes por falta de orientação, afeto e amor. E nós abrimos nosso espaço para receber o Programa Amor Exigência, que junto com a Escola de Pais vem se somar a esse trabalho.”
Maura falou ainda do programa Superescola, que disponibiliza todos os equipamentos esportivos que a Administração construiu aos alunos da rede pública, municipal e estadual, das 7 às 17 horas, em várias modalidades esportivas. “Permite que as crianças, de 7 a 14 anos, num horário estejam na escola e no outro pratiquem basquete, futebol, natação, ginástica artística, atletismo e tantas outras opções porque acreditamos muito no esporte”, destacou.
A seguir fizeram palestras o membro voluntário da ONG Amor Exigente, José Fernandes, e o convidado Caio Feijó, psicólogo, escritor e mestre em Psicologia da Infância e Adolescência pela Universidade Federal do Paraná.
Estiveram presentes no evento o presidente da Câmara, Arnaldo Amaral, e o chefe de Gabinete, Roberto Francisco dos Santos, entre outras autoridades. Da Escola de Pais, prestigiaram o casal-presidente nacional, Ari e Márcia Davi, e o casal que dirige a seccional Praia Grande, Jussara e Genilson Santos. O Coral Conviver apresentou sucessos da Música Popular Brasileira na abertura e as Contadoras de Histórias da Seduc entreteram as crianças.
