Luta por vagas agita seleção feminina de atletismo
Equipe do revezamento 4x100 treina em Praia Grande
Por Pedro Sbravatti | 22/4/2008

Cinco vagas para dez atletas. Esta é a situação atual da seleção brasileira feminina de atletismo do revezamento 4x100 metros. A definição do grupo que vai a Pequim representar o Brasil em agosto está longe do fim. Por esse motivo, cada treino ganha contornos decisivos. Mais um round dessa luta interna ocorreu em Praia Grande na última segunda-feira (21). O elenco comandado pelo técnico Katsuhico Nakaya treinou durante três horas na pista municipal. Ao final da atividade, apenas uma certeza: o grupo dispõe de condições técnicas para ter futuro promissor em território chinês.
A qualidade do equipamento praiagrandense, localizado no Pólo Esportivo e Cultural Leopoldo Estásio Vanderlinde, Bairro Sítio do Campo, ao lado do terminal de ônibus Tude Bastos, chamou atenção das velocistas. “Estamos em fase de preparação. Encontramos uma pista excelente. Essa qualidade auxilia nessas etapas até a Olimpíada”, explicou Lucimar Moura, o grande nome do selecionado na atualidade.
Aos 34 anos e prestes a participar de sua segunda Olimpíada, Lucimar é a única que está com passaporte garantido para Pequim. Para consolidar a boa fase de forma antecipada já detém índice para as provas dos 100 e 200 metros. “Sem nenhuma dúvida, atualmente ela é o grande nome do revezamento”, admitiu o treinador.
De acordo com Nakaya o planejamento traçado terá êxito em 2012, quando os Jogos Olímpicos serão realizados em Londres, Inglaterra. Atualmente, a equipe conta com nomes experientes e jovens promessas. “Temos objetivos a serem alcançados em Pequim. Disputar a final, por exemplo. Com essa mescla estamos trabalhando essa geração para próxima Olimpíada”, afirmou.
Na China, nomes presentes nas últimas convocações, como Thatiana Ignácio e Rosangela Santos, estão em vantagem na severa concorrência. “O trabalho está em ritmo intenso. Tenho grande expectativa para garantir a vaga. Quero estar em Pequim e lutar pelas primeiras colocações”, afirmou Thatiana, demonstrando grande motivação.
O empenho é uma ferramenta para tentar apagar a má impressão deixada após os Jogos Pan-Americanos de 2007. No Rio de Janeiro o revezamento feminino não passou de um quinto lugar. “Não nos apresentamos bem. Tiramos lições daqueles momentos ruins”, disse a corredora.
Entre as mais jovens, Rosangela Santos, de apenas 18 anos, é a que tem mais chances de vivenciar o clima olímpico já em Pequim. Para a comissão técnica, trata-se de uma das jóias reveladas pelo País.
Conquistou ano passado o vice-campeonato mundial das categorias menores nos 100 metros em evento na República Tcheca. “Estar no grupo já seria uma grande vitória. Tenho muito a crescer”, declarou.
Prova – Os revezamentos representam as únicas provas coletivas do atletismo, modalidade eminentemente individual. A estréia em Jogos Olímpicos ocorreu em 1912, em Estocolmo, Suécia. No masculino e feminino, Estados Unidos tem sido, ao longo dos anos, rei dos revezamentos clássicos, os 4x100 e os 4x400. Entre os homens, o Brasil detém a quinta melhor marca de todos os tempos, dentre dezenas de resultados dos americanos.
Apoio – O atletismo nacional conta com apoio da Caixa Econômica Federal e fornecimento de material esportivo da Olympikus.
A qualidade do equipamento praiagrandense, localizado no Pólo Esportivo e Cultural Leopoldo Estásio Vanderlinde, Bairro Sítio do Campo, ao lado do terminal de ônibus Tude Bastos, chamou atenção das velocistas. “Estamos em fase de preparação. Encontramos uma pista excelente. Essa qualidade auxilia nessas etapas até a Olimpíada”, explicou Lucimar Moura, o grande nome do selecionado na atualidade.
Aos 34 anos e prestes a participar de sua segunda Olimpíada, Lucimar é a única que está com passaporte garantido para Pequim. Para consolidar a boa fase de forma antecipada já detém índice para as provas dos 100 e 200 metros. “Sem nenhuma dúvida, atualmente ela é o grande nome do revezamento”, admitiu o treinador.
De acordo com Nakaya o planejamento traçado terá êxito em 2012, quando os Jogos Olímpicos serão realizados em Londres, Inglaterra. Atualmente, a equipe conta com nomes experientes e jovens promessas. “Temos objetivos a serem alcançados em Pequim. Disputar a final, por exemplo. Com essa mescla estamos trabalhando essa geração para próxima Olimpíada”, afirmou.
Na China, nomes presentes nas últimas convocações, como Thatiana Ignácio e Rosangela Santos, estão em vantagem na severa concorrência. “O trabalho está em ritmo intenso. Tenho grande expectativa para garantir a vaga. Quero estar em Pequim e lutar pelas primeiras colocações”, afirmou Thatiana, demonstrando grande motivação.
O empenho é uma ferramenta para tentar apagar a má impressão deixada após os Jogos Pan-Americanos de 2007. No Rio de Janeiro o revezamento feminino não passou de um quinto lugar. “Não nos apresentamos bem. Tiramos lições daqueles momentos ruins”, disse a corredora.
Entre as mais jovens, Rosangela Santos, de apenas 18 anos, é a que tem mais chances de vivenciar o clima olímpico já em Pequim. Para a comissão técnica, trata-se de uma das jóias reveladas pelo País.
Conquistou ano passado o vice-campeonato mundial das categorias menores nos 100 metros em evento na República Tcheca. “Estar no grupo já seria uma grande vitória. Tenho muito a crescer”, declarou.
Prova – Os revezamentos representam as únicas provas coletivas do atletismo, modalidade eminentemente individual. A estréia em Jogos Olímpicos ocorreu em 1912, em Estocolmo, Suécia. No masculino e feminino, Estados Unidos tem sido, ao longo dos anos, rei dos revezamentos clássicos, os 4x100 e os 4x400. Entre os homens, o Brasil detém a quinta melhor marca de todos os tempos, dentre dezenas de resultados dos americanos.
Apoio – O atletismo nacional conta com apoio da Caixa Econômica Federal e fornecimento de material esportivo da Olympikus.