Reforço escolar combate repetência
Ação cumpre meta do Governo Federal
Por Priscila Sellis | 17/6/2008

Érick Felipe Santos de Carvalho, de 8 anos, iniciou o 3º ano do Ensino Fundamental com alfabetização deficiente e muita dificuldade de aprendizagem. De acordo com sua professora, Maria Conceição Pedroso, o quadro era reflexo de bulimia vivida no ano anterior, baixa auto-estima e falta de estrutura familiar. Para tentar sanar o problema, ela o incluiu nas aulas de reforço realizadas no período pré-aula. “O resultado foi ótimo: agora ele acompanha a classe e é muito participativo”, comemora a professora.
Outra história de sucesso é da aluna Denise Maria de Freitas, também de 8 anos. “Ela tinha muita dificuldade de leitura e escrita no início do ano. O reforço lhe proporcionou atividades de acordo com seu nível. A partir daí, começou a se sentir mais segura e passou a se desenvolver de forma satisfatória. Hoje, já acompanha os colegas e foi liberada do reforço”, conta a professora Denise Cristina da Silva Ganança, que deu as aulas de reforço para a xará.
Érick e Denise são exemplos bem-sucedidos das aulas de reforço praticadas nas escolas municipais de Praia Grande. A ação visa elevar o nível de aprendizado desses alunos, colocando-os na média do resto da classe e evitando possíveis repetências.
Com essa iniciativa, Praia Grande cumpre antecipadamente a meta do Governo Federal, que determina “combater a repetência, dadas as especificidades de cada rede, pela adoção de práticas como aulas de reforço no contraturno, estudos de recuperação e progressão parcial”.
De acordo com a chefe da Divisão de Ensino Fundamental, Ângela Tereza Campos Macedo, os alunos que estudam pela manhã e necessitam de reforço, ficam uma hora a mais todos os dias, depois da aula regular. Já quem estuda à tarde, entra uma hora mais cedo, o que é chamado pré-aula.
Os professores responsáveis pelo reforço são os que possuem carga horária de cinco horas (uma hora fica disponível para essa ação). Algumas escolas também contam com o auxílio de estagiários de pedagogia nesse trabalho. A divisão dos alunos nas classes de reforço fica a critério de cada escola e professor. “Algumas unidades dividem os alunos por série e outras, de acordo com o tipo de dificuldade”, explica. As classes também não podem ser muito cheias, possuindo, no máximo, 20 alunos.
Uma das escolas que se destacam em seu projeto de reforço é a Wilson Guedes. Na semana passada, seis alunos que participavam da ação foram liberados, depois de superarem suas dificuldades.
Só no período da tarde, cerca de 150 alunos participam das aulas de reforço, que acontece das 12h30 às 13h30, para depois entrarem na aula regular. “Aqui, dividimos os estudantes em turmas de até 10 alunos. Com menos crianças, o professor pode dar mais atenção a cada uma”, diz o diretor da unidade, Maurício Parisi. Outra estratégia é colocar o aluno numa classe de reforço ministrada por outro professor, diferente do que lhe atende na aula regular. “Dessa forma, ele entra em contato com outra metodologia de ensino. O mesmo assunto explicado de outra forma, por outra pessoa, pode ser melhor assimilado”, explica.
A professora Ivani de Oliveira Ramos comemora os resultados. “Quatro dos meus alunos, que estavam defasados na aprendizagem, já estão acompanhando o resto da turma”, diz.
À medida que os alunos são liberados, desocupam um lugar que pode ser utilizado por outro colega que comece a apresentar dificuldades.
As aulas de reforço beneficiam alunos do 2º ano em diante (antiga 1ª série), em todas as escolas de Ensino Fundamental da rede.
Outra história de sucesso é da aluna Denise Maria de Freitas, também de 8 anos. “Ela tinha muita dificuldade de leitura e escrita no início do ano. O reforço lhe proporcionou atividades de acordo com seu nível. A partir daí, começou a se sentir mais segura e passou a se desenvolver de forma satisfatória. Hoje, já acompanha os colegas e foi liberada do reforço”, conta a professora Denise Cristina da Silva Ganança, que deu as aulas de reforço para a xará.
Érick e Denise são exemplos bem-sucedidos das aulas de reforço praticadas nas escolas municipais de Praia Grande. A ação visa elevar o nível de aprendizado desses alunos, colocando-os na média do resto da classe e evitando possíveis repetências.
Com essa iniciativa, Praia Grande cumpre antecipadamente a meta do Governo Federal, que determina “combater a repetência, dadas as especificidades de cada rede, pela adoção de práticas como aulas de reforço no contraturno, estudos de recuperação e progressão parcial”.
De acordo com a chefe da Divisão de Ensino Fundamental, Ângela Tereza Campos Macedo, os alunos que estudam pela manhã e necessitam de reforço, ficam uma hora a mais todos os dias, depois da aula regular. Já quem estuda à tarde, entra uma hora mais cedo, o que é chamado pré-aula.
Os professores responsáveis pelo reforço são os que possuem carga horária de cinco horas (uma hora fica disponível para essa ação). Algumas escolas também contam com o auxílio de estagiários de pedagogia nesse trabalho. A divisão dos alunos nas classes de reforço fica a critério de cada escola e professor. “Algumas unidades dividem os alunos por série e outras, de acordo com o tipo de dificuldade”, explica. As classes também não podem ser muito cheias, possuindo, no máximo, 20 alunos.
Uma das escolas que se destacam em seu projeto de reforço é a Wilson Guedes. Na semana passada, seis alunos que participavam da ação foram liberados, depois de superarem suas dificuldades.
Só no período da tarde, cerca de 150 alunos participam das aulas de reforço, que acontece das 12h30 às 13h30, para depois entrarem na aula regular. “Aqui, dividimos os estudantes em turmas de até 10 alunos. Com menos crianças, o professor pode dar mais atenção a cada uma”, diz o diretor da unidade, Maurício Parisi. Outra estratégia é colocar o aluno numa classe de reforço ministrada por outro professor, diferente do que lhe atende na aula regular. “Dessa forma, ele entra em contato com outra metodologia de ensino. O mesmo assunto explicado de outra forma, por outra pessoa, pode ser melhor assimilado”, explica.
A professora Ivani de Oliveira Ramos comemora os resultados. “Quatro dos meus alunos, que estavam defasados na aprendizagem, já estão acompanhando o resto da turma”, diz.
À medida que os alunos são liberados, desocupam um lugar que pode ser utilizado por outro colega que comece a apresentar dificuldades.
As aulas de reforço beneficiam alunos do 2º ano em diante (antiga 1ª série), em todas as escolas de Ensino Fundamental da rede.