CineSolar trabalha sobre bullying com alunos de escola municipal de PG

Trabalhar o bullying e a preservação da natureza em produções audiovisuais com o objetivo de conscientizar os alunos. Essa foi a proposta da EM Sebastião Tavares de Oliveira, situada no Bairro Quietude, ao recepcionar o projeto CineSolar. A iniciativa, realizada pela Brazucah Produções, inseriu os estudantes ao mundo do cinema ao promover uma oficina e proporcionar a apresentação de curtas-metragens ao público presente.

O primeiro contato com o projeto ocorreu de forma remota. Os alunos participaram da Oficinema Solar onde aprenderam conceitos básicos da linguagem audiovisual com a técnica de animação em stop motion. Depois, os estudantes fizeram a gravação de curtas-metragens tendo como enredo questões ambientais. As películas foram filmadas com auxílio de celular e tablets. O material foi exibido ao público presente nos dois dias de sessões.

As exibições dos curtas ocorreram nos dias 24 e 25 de abril. Além dos trabalhos produzidos pelos alunos, o CineSolar trouxe outros filmes que trabalharam principalmente a questão do bullying. Entre eles, estava a película “Além das Mágoas”, que foi produzido por estudantes da EMEB Vereador Alberto Conrado, da cidade de Ipuã/SP, e traz a história de Clara, uma menina que sofria perseguição pelos colegas da escola, mas que não se rebaixava e, aos poucos, foi ganhando seu lugar assim como a admiração de todos.

De acordo com o diretor da EM Sebastião Tavares, Douglas do Nascimento Gonçalves, a vinda do CineSolar para a unidade ocorreu por intermédio da professora Larissa Piffer Dorigon. “Trata-se de um projeto que percorre os quatro cantos do País, levando o acesso a arte e a sustentabilidade para os alunos. Uma forma de muitos terem contato com o cinema e, ao mesmo tempo, discutir temas tão importante como o bullying, por exemplo”.

Acesso – Lançado pela Brazucah Produções, há 11 anos, o CineSolar transforma espaços públicos e abertos em salas de cinema. O projeto já realizou cerca de 2300 sessões (com exibição de 220 filmes) e 690 oficinas para 341 mil pessoas de 700 cidades, de 23 estados e do Distrito Federal. A iniciativa, que cumpre 10 dos 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), conta com dois furgões que juntos já percorreram mais de 302 mil quilômetros pelo País.

O CineSolar tem a proposta de democratizar o acesso às produções audiovisuais (principalmente as nacionais), promover ações e práticas sustentáveis, a inclusão social e difundir a tecnologia da geração de energia solar. Para isso conta com os dois furgões que são estações móveis de ciências, arte, tecnologia, sustentabilidade e cultura de paz, e se tornam os principais protagonistas responsável pela magia da proposta pedagógica.

Os veículos são adaptados com placas fotovoltaicas no teto e carregam todo o cinema: as cadeiras e banquetas, os sistemas de conversão de energia e armazenamento, de som e projeção, incluindo a tela. Suas luzes coloridas, a decoração de material reciclado e os objetos com princípios de magnetismo e eletricidade (laser e bola de plasma) ensinam, de forma lúdica, como a luz do sol se transforma em energia elétrica.