Desde 2007, Gape combate bullying nas escolas
Equipe têm aprimorado as técnicas para evitar a prática dentro e fora do ambiente escolar
Por: LUCIANO AGEMIRO MTB: 73.143 | 29/04/2025

Há 18 anos, uma equipe da Guarda Civil Municipal de Praia Grande (GCM) busca difundir, entre os mais jovens, informações importantes sobre prevenção às drogas, violência e combate aos diversos tipos de bullying, muito comuns ao universo do adolescente. O Grupo de Apoio e Cidadania e Prevenção à Violência nas Escolas (Gape) é resultado de um convênio firmado entre a Prefeitura de Praia Grande e o Ministério da Justiça, através da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), e tem como objetivo trabalhar a reestruturação familiar, buscando diminuir índices de violência e a criminalidade.
Durante 10 meses, a equipe do GAPE visita semanalmente as escolas municipais que integram o projeto ministrando estas palestras. Agentes uniformizados conversam com os alunos transmitindo os conceitos de bullying, explicando os problemas que a prática pode provocar tanto no ambiente escolar, quanto nas vivências em casa ou em outros locais.
Temas como cidadania e segurança também são abordados durante os encontros. A ideia é fazer com que os alunos se identifiquem com os agentes, sintam-se Guarda Municipais mirins, fazendo parte da GCM e replicando os conceitos de respeito com os colegas na sua comunidade.
A iniciativa rendeu, inclusive, o convite para o grupo fazer parte do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e também do Conselho Municipal de Juventude (Conjuve-PG).
De acordo com o coordenador do Gape, Eli de Moura Veronez, a ideia é levar o projeto a todas as escolas do Município ainda esse ano, reforçando as ações da Prefeitura no combate ao bullying. “Estamos buscando, junto à Secretaria de Educação (Seduc) a possibilidade de reservarmos um dia da semana somente para o atendimento de palestra sobre o Bullying nas escolas da Cidade. Esse assunto precisa ser debatido e esclarecido entre os mais jovens. Eles são primordiais para que esta prática não exista mais”.