PG participa de campanha nacional de controle à hanseníase
Diagnóstico precoce evita seqüelas, como deformidades nos membros
Por Nádia Almeida | 8/7/2008

Engajada na Campanha Nacional de Controle à Hanseníase, de 6 a 20 de julho, Praia Grande mobiliza a rede básica de saúde para a detecção precoce da doença. Segundo a médica Regina Pita, que coordena as ações em Dermatologia Sanitária do Centro de Referência em Atendimento à Tuberculose e Hanseníase (Crath), o diagnóstico na fase inicial permite mais eficácia no tratamento e evita seqüelas.
O atendimento ocorre nas 15 Unidades de Saúde da Família (Usafas) e 5 multiclínicas. Casos suspeitos são encaminhados pelos médicos das unidades básicas para avaliação no Crath, junto ao Complexo de Saúde construído ao lado do Terminal Tatico, Rua Valter José Alves s/nº, Mirim. O tratamento é feito no próprio centro.
A cada ano, o Brasil tem 47 mil novos casos da doença. De acordo com a Secretaria de Saúde Pública (Sesap), Praia Grande registrou 21 casos novos em 2006 e 24 em 2007. Neste ano, até junho, foram apenas 4.
Uma das doenças mais antigas que se tem conhecimento (os primeiros registros datam de 1.350 a.C.), a hanseníase, antes chamada de lepra, ainda é alvo de preconceito.
“Percebo que as pessoas estão mais informadas, procurando os serviços de saúde. Os médicos também estão mais compromissados e preocupados em detectar a doença em seu estágio inicial, o que evita deformidades por comprometimentos neurológicos”, prossegue a médica.
Sintomas - Uma mancha na pele é o primeiro sinal de hanseníase, doença grave, infecto-contagiosa, que compromete nervos e pode levar à amputação de membros. Aparentemente inofensiva, a mancha não coça, dói ou incomoda, podendo permanecer por muito tempo até que a pessoa resolva procurar assistência médica. Essa demora causa seqüelas, muitas vezes irreversíveis.
“Geralmente, a doença começa por uma forma única, indeterminada. Se a pessoa não trata, a doença polariza, muda, o bacilo cresce e pode tomar forma mais grave, daí a importância do diagnóstico precoce”, adverte. “É preciso muita atenção porque a hanseníase pode ser confundida com problema dermatológico, outra doença ou até mancha de nascença”, afirma.
Segundo divulgação do Ministério da Saúde, dentre os principais sinais estão manchas esbranquiçadas, avermelhadas em qualquer parte do corpo, lisas ou elevadas; caroços avermelhados ou castanhos; e áreas da pele que não coçam, mas formigam e ficam dormentes, com diminuição da ausência de dor, de sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque. Também exigem observação engrossamento de certos nervos dos braços, pernas e pescoço, aparecimento de caroços ou inchaços, perda de pêlos nas manchas e perda dos cílios e sobrancelhas.
Tratamento - Provocada pelo Bacilo de Hansen (Mycobacterium leprae), a hanseníase é transmitida pelo ar, no contato com pessoas infectadas e que não estejam em tratamento, mas tem cura.
Poucas semanas após o tratamento, quando no estágio inicial, é possível sentir os resultados positivos, como a cicatrização das feridas, segundo Regina Pita. “Recebemos o paciente no Crath, fazemos o diagnóstico da lesão, com biopsia e baciloscopia, todos os exames e começamos a tratá-lo. Dependendo do tipo, um mês de tratamento elimina 99% dos bacilos”, observa a médica. “O paciente comparece aqui todos os meses e recebe os remédios gratuitamente.”
Se o paciente atrasa a dose ou deixa de tomar o remédio, o bacilo pode ficar mais resistente e há um atraso na cura. Como se trata de uma doença infecto-contagiosa, o Crath solicita a presença dos familiares, que também são examinados e vacinados. “Há todo um acompanhamento”, frisa a médica.
Durante a campanha, intitulada “Saúde É Bom Saber”, o Ministério da Saúde vai distribuir cartazes, folders e cartilhas, que podem ser acessados também pela Internet, pelo site www.saude.gov.br. Outro serviço mantido em rede nacional é o Telehansen, bastando discar 0800-26-2001.
O atendimento ocorre nas 15 Unidades de Saúde da Família (Usafas) e 5 multiclínicas. Casos suspeitos são encaminhados pelos médicos das unidades básicas para avaliação no Crath, junto ao Complexo de Saúde construído ao lado do Terminal Tatico, Rua Valter José Alves s/nº, Mirim. O tratamento é feito no próprio centro.
A cada ano, o Brasil tem 47 mil novos casos da doença. De acordo com a Secretaria de Saúde Pública (Sesap), Praia Grande registrou 21 casos novos em 2006 e 24 em 2007. Neste ano, até junho, foram apenas 4.
Uma das doenças mais antigas que se tem conhecimento (os primeiros registros datam de 1.350 a.C.), a hanseníase, antes chamada de lepra, ainda é alvo de preconceito.
“Percebo que as pessoas estão mais informadas, procurando os serviços de saúde. Os médicos também estão mais compromissados e preocupados em detectar a doença em seu estágio inicial, o que evita deformidades por comprometimentos neurológicos”, prossegue a médica.
Sintomas - Uma mancha na pele é o primeiro sinal de hanseníase, doença grave, infecto-contagiosa, que compromete nervos e pode levar à amputação de membros. Aparentemente inofensiva, a mancha não coça, dói ou incomoda, podendo permanecer por muito tempo até que a pessoa resolva procurar assistência médica. Essa demora causa seqüelas, muitas vezes irreversíveis.
“Geralmente, a doença começa por uma forma única, indeterminada. Se a pessoa não trata, a doença polariza, muda, o bacilo cresce e pode tomar forma mais grave, daí a importância do diagnóstico precoce”, adverte. “É preciso muita atenção porque a hanseníase pode ser confundida com problema dermatológico, outra doença ou até mancha de nascença”, afirma.
Segundo divulgação do Ministério da Saúde, dentre os principais sinais estão manchas esbranquiçadas, avermelhadas em qualquer parte do corpo, lisas ou elevadas; caroços avermelhados ou castanhos; e áreas da pele que não coçam, mas formigam e ficam dormentes, com diminuição da ausência de dor, de sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque. Também exigem observação engrossamento de certos nervos dos braços, pernas e pescoço, aparecimento de caroços ou inchaços, perda de pêlos nas manchas e perda dos cílios e sobrancelhas.
Tratamento - Provocada pelo Bacilo de Hansen (Mycobacterium leprae), a hanseníase é transmitida pelo ar, no contato com pessoas infectadas e que não estejam em tratamento, mas tem cura.
Poucas semanas após o tratamento, quando no estágio inicial, é possível sentir os resultados positivos, como a cicatrização das feridas, segundo Regina Pita. “Recebemos o paciente no Crath, fazemos o diagnóstico da lesão, com biopsia e baciloscopia, todos os exames e começamos a tratá-lo. Dependendo do tipo, um mês de tratamento elimina 99% dos bacilos”, observa a médica. “O paciente comparece aqui todos os meses e recebe os remédios gratuitamente.”
Se o paciente atrasa a dose ou deixa de tomar o remédio, o bacilo pode ficar mais resistente e há um atraso na cura. Como se trata de uma doença infecto-contagiosa, o Crath solicita a presença dos familiares, que também são examinados e vacinados. “Há todo um acompanhamento”, frisa a médica.
Durante a campanha, intitulada “Saúde É Bom Saber”, o Ministério da Saúde vai distribuir cartazes, folders e cartilhas, que podem ser acessados também pela Internet, pelo site www.saude.gov.br. Outro serviço mantido em rede nacional é o Telehansen, bastando discar 0800-26-2001.