CARRINHOS APREENDIDOS LEVAVAM LÍQUIDOS IMPRÓPRIOS E CARNES PUTREFATAS
17/1/2003

Banhistas desavisados da orla da praia podem estar consumindo raspadinhas de “sabores duvidosos” e comendo carne estragada. Foi o que constatou a fiscalização que vem sendo feita pela Prefeitura de Praia Grande, durante a Operação Verão , que objetiva inibir trabalho de ambulantes clandestinos que vêm à Cidade nesta época do ano.
Uma raspadinha de abacaxi – copo de gelo raspado com aparelho específico, pode ser nada menos que um produto vindo de uma barra de gelo de origem duvidosa, que contém coliformes fecais (entre outros), ou seja imprópria para o consumo humano. O “colorido” das frutas estava sendo feito literalmente com papel de crepom amarelo amassado na água e misturado ao que deveria ser o suco. O sabor podia ser “disfarçado” com corante comestível.
Estes foram alguns dos abusos encontrados pelos fiscais, que também ficaram estarrecidos com as condições precárias dos carrinhos (montados a partir de madeiras colhidas em lixo) e com a apreensão de carnes em visível estado de putrefação e exalando um odor fétido, oferecidas como “churrasco” ao consumidor.
O cuidado deve ser redobrado com o consumo de queijos vendidos como coalho assado na brasa. Segundo o chefe de Departamento da Receita da Secretaria de Finanças, José Augusto Lopes, já houve vítimas de queimaduras por causa do braseiro, também na sua maioria enferrujados e sem condições alguma de uso. Ele diz também que a maioria desse queijo apreendido vem de outros estados, com transporte irregular e sem qualquer preocupação com o devido acondicionamento e/ou temperatura adequada para conservar o produto.
A Operação Verão Legal está em andamento desde o dia 30 de novembro e prossegue até o carnaval. Até o momento, foram apreendidos 43 carrinhos, entre os de churrasco e raspadinha, sem contar os braseiros. Outros ítens ilegais recolhidos pelos fiscais são igualmente de ambulantes clandestinos, que concorrem deslealmente com os 1.188 trabalhadores regularmente cadastrados na Prefeitura. São bijuterias, roupas de praia e até cerveja. O material não perecível resultante dessa fiscalização é encaminhado à Secretaria de Promoção Social (Sepros), que o revende por preços menores e reverte o dinheiro para os programas de Ação Social da Prefeitura de Praia Grande.
Para realizar o trabalho nos 22,5 quilômetros da orla, o departamento conta com 164 pessoas que se revezam em três turnos, das 8 às 2 horas. São fiscais da Receita, agentes de posturas e de apoio. Os abusos têm diminuído ano a ano, já que a Prefeitura colocou mais fiscais, 22 veículos e rádio-comunicadores à disposição.
“As atividades ambulantes licenciadas pelo Poder Público são fiscalizadas e permitidas mediante adequação do permissionário à Lei Complementar 172/97. Para os ambulantes que lidam com gêneros alimentícios as exigências são maiores, devendo ser utilizado carrinho padrão e aventais brancos, observada rigorosa higiene pessoal e do equipamento, além de receberem visitas regulares da Vigilância Sanitária”, complementa Augusto.
RENOVAÇÃO – Os ambulantes devem ficar alertas para o prazo de renovação das licenças, que já está em andamento e termina no dia 31 deste mês. Eles devem se dirigir à Divisão de Permissões e Concessões que fica no piso térreo do Paço Municipal (Av. Presidente Kennedy, 9.000), das 9 às 16 horas, e apresentar os seguintes documentos: carnê do exercício de 2002 quitado (original e cópia); atestado de saúde; cópia de comprovante de residência e uma foto 3x4. O setor lembra ainda para os mesmos que não deixem para a última hora, evitando transtornos.
Uma raspadinha de abacaxi – copo de gelo raspado com aparelho específico, pode ser nada menos que um produto vindo de uma barra de gelo de origem duvidosa, que contém coliformes fecais (entre outros), ou seja imprópria para o consumo humano. O “colorido” das frutas estava sendo feito literalmente com papel de crepom amarelo amassado na água e misturado ao que deveria ser o suco. O sabor podia ser “disfarçado” com corante comestível.
Estes foram alguns dos abusos encontrados pelos fiscais, que também ficaram estarrecidos com as condições precárias dos carrinhos (montados a partir de madeiras colhidas em lixo) e com a apreensão de carnes em visível estado de putrefação e exalando um odor fétido, oferecidas como “churrasco” ao consumidor.
O cuidado deve ser redobrado com o consumo de queijos vendidos como coalho assado na brasa. Segundo o chefe de Departamento da Receita da Secretaria de Finanças, José Augusto Lopes, já houve vítimas de queimaduras por causa do braseiro, também na sua maioria enferrujados e sem condições alguma de uso. Ele diz também que a maioria desse queijo apreendido vem de outros estados, com transporte irregular e sem qualquer preocupação com o devido acondicionamento e/ou temperatura adequada para conservar o produto.
A Operação Verão Legal está em andamento desde o dia 30 de novembro e prossegue até o carnaval. Até o momento, foram apreendidos 43 carrinhos, entre os de churrasco e raspadinha, sem contar os braseiros. Outros ítens ilegais recolhidos pelos fiscais são igualmente de ambulantes clandestinos, que concorrem deslealmente com os 1.188 trabalhadores regularmente cadastrados na Prefeitura. São bijuterias, roupas de praia e até cerveja. O material não perecível resultante dessa fiscalização é encaminhado à Secretaria de Promoção Social (Sepros), que o revende por preços menores e reverte o dinheiro para os programas de Ação Social da Prefeitura de Praia Grande.
Para realizar o trabalho nos 22,5 quilômetros da orla, o departamento conta com 164 pessoas que se revezam em três turnos, das 8 às 2 horas. São fiscais da Receita, agentes de posturas e de apoio. Os abusos têm diminuído ano a ano, já que a Prefeitura colocou mais fiscais, 22 veículos e rádio-comunicadores à disposição.
“As atividades ambulantes licenciadas pelo Poder Público são fiscalizadas e permitidas mediante adequação do permissionário à Lei Complementar 172/97. Para os ambulantes que lidam com gêneros alimentícios as exigências são maiores, devendo ser utilizado carrinho padrão e aventais brancos, observada rigorosa higiene pessoal e do equipamento, além de receberem visitas regulares da Vigilância Sanitária”, complementa Augusto.
RENOVAÇÃO – Os ambulantes devem ficar alertas para o prazo de renovação das licenças, que já está em andamento e termina no dia 31 deste mês. Eles devem se dirigir à Divisão de Permissões e Concessões que fica no piso térreo do Paço Municipal (Av. Presidente Kennedy, 9.000), das 9 às 16 horas, e apresentar os seguintes documentos: carnê do exercício de 2002 quitado (original e cópia); atestado de saúde; cópia de comprovante de residência e uma foto 3x4. O setor lembra ainda para os mesmos que não deixem para a última hora, evitando transtornos.