Vacinação anti-rábica divulga próximos postos

Samambaia, Anhangüera, Canto do Forte, Boqueirão e Tupi terão vacina até dia 5

Por Lorena Flosi | 30/7/2008

A campanha de vacinação anti-rábica segue até o dia 30 de agosto com 41 postos em todo Município. Agora é a vez de moradores dos bairros Samambaia, Anhangüera, Canto do Forte, Boqueirão e Tupi imunizarem seus cães e gatos contra a raiva, doença viral e sem cura que também atinge seres humanos e pode levar à morte. A dose é gratuita, e o horário de atendimento é sempre das 9 às 16 horas.

Nesta quinta-feira (31) haverá postos no Ginásio Samambaia (Avenida Maria Cavalcante, s/nº, no bairro de mesmo nome) e Pet Shop Larrosa do bairro Anhangüera (Rua Josefa A. Siqueira, nº 83). Os dois postos continuam em operação até sábado (2). Na sexta-feira (1º) moradores do Tupi contarão com reforço de mais um posto, no Ginásio Rodrigão (Avenida Presidente Kennedy, s/nº) até sábado (2).

Os bairros Canto do Forte e Boqueirão recebem pontos de vacinação segunda (4) e terça-feira (5) no Lar das Esposas dos Rotarianos (Rua Cintya Giufrida, Forte), Usafa Forte (Avenida Rio Branco, s/nº) e Praça 19 de Janeiro (Boqueirão).

A campanha, uma iniciativa da Divisão de Controle de Zoonoses da Secretaria de Saúde Pública (Sesap), conta com a participação de lojas parceiras e unidades municipais, como escolas e postos de saúde. A programação é divulgada semanalmente, e atingirá todas as regiões de Praia Grande.

A meta é vacinar 39 mil cães e 11 mil gatos. A dose deve ser aplicada sem restrições, como afirma o veterinário Osório Gonçalves Júnior, chefe do setor. “Todo animal deve ser vacinado, independente de idade”, informa.

Cães devem ser levados pelos donos presos à corrente e com focinheira, no caso dos mais agressivos. Gatos precisam ser transportados em sacolas ou caixas. Crianças sozinhas não devem conduzir os animais, principalmente os mais agitados.

Raiva - A vacinação é o único meio de prevenção da raiva, uma doença altamente contagiosa, incurável e letal, causada pelo vírus Rhabdoviridae. Pode ser transmitida por vários animais, como o cavalo e o morcego, mas as maiores fontes de transmissão, que se dá através do contato com a saliva infectada, são os animais domésticos.

Não há necessidade de que haja mordida ou lambedura. Basta que algum tipo de ferida já existente entre em contato com a saliva do animal doente. Os animais contaminados apresentam alguns sintomas característicos, como salivação além do normal, alterações de comportamento, paralisia dos músculos faciais e aversão à claridade.