Museu da Cidade tem monóculos gigantes
Peças trazem fotografias antigas de banhistas em praias do Município
Por Lorena Flosi | 19/9/2008

Se você tem mais de 30 anos, com certeza guarda em alguma gaveta um monóculo com uma fotografia de infância. A peça, uma espécie de cone com lente em uma extremidade e fundo removível com negativo em outra, possibilita a visualização da imagem ao ser direcionada contra a luz. Com a digitalização das fotografias, os monóculos foram gradativamente caindo no esquecimento e viraram peça de museu. Pelo menos do Museu da Cidade, que disponibiliza 15 monóculos gigantes com fotografias de banhistas se divertindo nas praias do Município em décadas passadas.
“O monóculo é um referencial histórico não só do turismo de um dia, mas também da época em que Praia Grande era um balneário”, esclarece a chefe do Patrimônio Histórico da Secretaria de Cultura e Eventos (Secult), a historiadora Mônica Solange Rodrigues e Silva. “A cultura do monóculo remonta ao início do século 20. Nas décadas de 1920 e 1930, o monóculo já fazia parte da cena turística de Praia Grande. Muitos fotógrafos, na época chamados de lambe-lambe, ganhavam a vida fotografando os banhistas e vendendo as imagens em monóculos. Acabou virando uma tradição, que teve seu auge na década de 1970”.
Mônica conta que a idéia dos monóculos gigantes surgiu durante a elaboração do projeto do espaço expositivo: “O conceito de museologia se baseia em um tripé: preservação, pesquisa e comunicação. Temos um acervo de mais de 30 mil documentos e nossa maior preocupação era a estratégia de comunicação e quais recursos expositivos usar para caracterizar não só a trajetória de Praia Grande, mas também sua cultura de turismo. Os monóculos simbolizam muito bem os balneários da década de 1950, por exemplo, além de serem uma grande referência ao turismo de um dia”.
As 15 peças estão instaladas em alturas diferentes. As mais baixas, a um metro do chão, foram projetadas para oferecer fácil acesso a cadeirantes e crianças, a exemplo dos terminais de computador que contam a história dos bairros. Outro cuidado foi a escolha das cores dos monóculos: “Optamos por cores mais comuns em monóculos da década de 1970”, comenta Mônica.
Museu – Único museu de cidade da região, o espaço de 250 metros quadrados não se restringe à tradicional mostra de documentos e objetos antigos. Além de seis mesas expositivas para a história documental do Município, o Museu da Cidade inova por meio de ferramentas interativas: quatro televisores de plasma, equipados com DVD e fones de ouvido, exibem entrevistas com moradores do Município. As histórias são muitas e levam o espectador a conhecer um pouco mais a história de Praia Grande por meio da história de seus cidadãos.
Quatro terminais de computador contam a história dos bairros de Praia Grande, além de curiosidades, como, por exemplo, a origem do nome Ocian. Outras atrações são os painéis gráficos: um deles, de 13 metros de comprimento, exibe foto aérea da cidade. O segundo destina-se à mostra do patrimônio natural de Praia Grande, representado por dezenas de registros fotográficos do trecho de Mata Atlântica e área de mangue que margeia o Município.
O Museu da Cidade está inserido no complexo cultural Palácio das Artes, na Avenida Costa e Silva, 1.600, em frente à Rotatória A Tribuna. A visitação é gratuita, e pode ser feita de terça a domingo, das 14 às 18 horas.
“O monóculo é um referencial histórico não só do turismo de um dia, mas também da época em que Praia Grande era um balneário”, esclarece a chefe do Patrimônio Histórico da Secretaria de Cultura e Eventos (Secult), a historiadora Mônica Solange Rodrigues e Silva. “A cultura do monóculo remonta ao início do século 20. Nas décadas de 1920 e 1930, o monóculo já fazia parte da cena turística de Praia Grande. Muitos fotógrafos, na época chamados de lambe-lambe, ganhavam a vida fotografando os banhistas e vendendo as imagens em monóculos. Acabou virando uma tradição, que teve seu auge na década de 1970”.
Mônica conta que a idéia dos monóculos gigantes surgiu durante a elaboração do projeto do espaço expositivo: “O conceito de museologia se baseia em um tripé: preservação, pesquisa e comunicação. Temos um acervo de mais de 30 mil documentos e nossa maior preocupação era a estratégia de comunicação e quais recursos expositivos usar para caracterizar não só a trajetória de Praia Grande, mas também sua cultura de turismo. Os monóculos simbolizam muito bem os balneários da década de 1950, por exemplo, além de serem uma grande referência ao turismo de um dia”.
As 15 peças estão instaladas em alturas diferentes. As mais baixas, a um metro do chão, foram projetadas para oferecer fácil acesso a cadeirantes e crianças, a exemplo dos terminais de computador que contam a história dos bairros. Outro cuidado foi a escolha das cores dos monóculos: “Optamos por cores mais comuns em monóculos da década de 1970”, comenta Mônica.
Museu – Único museu de cidade da região, o espaço de 250 metros quadrados não se restringe à tradicional mostra de documentos e objetos antigos. Além de seis mesas expositivas para a história documental do Município, o Museu da Cidade inova por meio de ferramentas interativas: quatro televisores de plasma, equipados com DVD e fones de ouvido, exibem entrevistas com moradores do Município. As histórias são muitas e levam o espectador a conhecer um pouco mais a história de Praia Grande por meio da história de seus cidadãos.
Quatro terminais de computador contam a história dos bairros de Praia Grande, além de curiosidades, como, por exemplo, a origem do nome Ocian. Outras atrações são os painéis gráficos: um deles, de 13 metros de comprimento, exibe foto aérea da cidade. O segundo destina-se à mostra do patrimônio natural de Praia Grande, representado por dezenas de registros fotográficos do trecho de Mata Atlântica e área de mangue que margeia o Município.
O Museu da Cidade está inserido no complexo cultural Palácio das Artes, na Avenida Costa e Silva, 1.600, em frente à Rotatória A Tribuna. A visitação é gratuita, e pode ser feita de terça a domingo, das 14 às 18 horas.