DESTINAÇÃO FINAL DO LIXO II - COLETA SELETIVA TEM CRESCIMENTO DE 500%
Por Ana Flávia Scarelli | 7/2/2003
A coleta de lixo reciclável em Praia Grande tem crescido a olhos vistos. O Município, um dos primeiros do Estado a implantar a coleta seletiva, vai aos poucos conscientizando a população sobre a importância da reciclagem. O volume de lixo reciclado aumentou cerca de 500" desde que o trabalho foi reativado, há cerca de um ano. Em dezembro de 2001, foram coletadas 26 toneladas do material. No mesmo período, em 2002, este número aumentou para 80 toneladas.
Todo o lixo reciclável coletado pela Prefeitura é destinado para a Coopervida, uma cooperativa formada por ex-catadores de lixo do Município que agora trabalham na coleta e seleção do material. A seleção do material reciclável (papel, plástico, vidro e metal) é feita na própria cooperativa, e o lucro obtido através da venda deste material é revertido aos próprios cooperados.
O último balanço da cooperativa mostrou que no mês de janeiro foram coletadas mais de 100 toneladas de material reciclável. Para comemorar o feito e mostrar que este número pode e deve aumentar, além da instalação de novos pontos de coleta, a Cidade conta com uma série de programas que visam divulgar o trabalho e fazer com que a separação do material se transforme num hábito dos moradores.
Entre os projetos desenvolvidos pela Administração Municipal estão a coleta seletiva escolar, a coleta administrativa, o disque lixo reciclável, coleta reciclável no comércio e condominial, além do Programa Cata Ferro, destinado a atender oficinas mecânicas e funilarias.
A coleta seletiva é feita por seis caminhões devidamente identificados, que recolhem o material durante a semana, num esquema que atende a todos os bairros. Para Antonio Freire de Carvalho Filho, secretário de Serviços Públicos e Trânsito (Sesptran), quando a Prefeitura assumiu efetivamente essa coleta especial, houve a necessidade de se criar projetos que aumentassem o volume do material coletado. Pela importância do programa e pensando na difícil situação financeira dos ex-catadores, a Sesptran potencializou recursos e investimentos, como caminhões, esteira, prensa para fardamento, além de equipamentos trituradores. E construiu grandes galpões ao lado do lixão do Jardim Glória, onde o trabalho é feito.
“Hoje, trabalhamos com apenas 3" do total de lixo reciclável produzido no Município. A Sesptran está se empenhando para que atinjamos mais de 30". Com o empenho da secretaria, dos cooperados e da população, já podemos identificar um aumento de mais de 10" no volume a cada mês”, argumenta Freire, que conta com a conscientização da sociedade para que Praia Grande seja exemplo de cidadania e interesse pelo meio ambiente.
Para o secretário, o mais importante é despertar nas pessoas a consciência de que o lixo não desaparece da porta de casa, ele vai ocupar algum espaço. “Com a ajuda da sociedade, o que será reciclado deixa de ocupar um espaço físico, é reaproveitado e o menor volume depositado no lixão representa economia de recursos, o que permite aumentar investimentos da Prefeitura nas áreas sociais”.
PROJETOS EM EXPANSÃO – “A ordem é que a cooperativa cresça em todos os sentidos, no volume de material e no número de cooperados”, afirma Freire. “Quanto maior o número de lixo reciclado, menor é a quantidade e a despesa com o lixo orgânico, com a qual a Cidade deve arcar”.
Além dos projetos em andamento, a Cidade ganhou no início de novembro novos pontos de coleta de lixo seletivo. Fórum, Câmara Municipal, Forte Itaipu, e feiras de artesanato de Ocian e Caiçara, além do calçadão da praia foram alguns locais escolhidos.
ESQUEMA DE COLETA – A coleta seletiva é realizada semanalmente. Às segundas, os bairros atendidos são Boqueirão e Forte, na parte da manhã e Guilhermina à tarde. Na terça, o caminhão circula pela Aviação de manhã e na Vila Tupi à tarde. Quarta-feira de manhã, a coleta é feita em Ocian e à tarde na Vila Mirim. Os bairros Vila Caiçara e Solemar são atendidos na quinta, de manhã e à tarde, respectivamente. Sexta e sábado a cooperativa retira o material nos bairros Melvi, Quietude, Jardim do Trevo, Sítio do Campo e Antártica.
Os moradores podem fazer seu cadastro para que o caminhão vá até a sua casa recolher o material, que deve estar separado do lixo orgânico. Basta ligar para o telefone da Coopervida, 3591-1317. A cooperativa também dispõe de uma caminhonete chamada de “Consciência Móvel”, um veículo decorado que circula nos bairros e escolas, para conscientizar e despertar nas pessoas o interesse em participar da coleta seletiva.
Todo o lixo reciclável coletado pela Prefeitura é destinado para a Coopervida, uma cooperativa formada por ex-catadores de lixo do Município que agora trabalham na coleta e seleção do material. A seleção do material reciclável (papel, plástico, vidro e metal) é feita na própria cooperativa, e o lucro obtido através da venda deste material é revertido aos próprios cooperados.
O último balanço da cooperativa mostrou que no mês de janeiro foram coletadas mais de 100 toneladas de material reciclável. Para comemorar o feito e mostrar que este número pode e deve aumentar, além da instalação de novos pontos de coleta, a Cidade conta com uma série de programas que visam divulgar o trabalho e fazer com que a separação do material se transforme num hábito dos moradores.
Entre os projetos desenvolvidos pela Administração Municipal estão a coleta seletiva escolar, a coleta administrativa, o disque lixo reciclável, coleta reciclável no comércio e condominial, além do Programa Cata Ferro, destinado a atender oficinas mecânicas e funilarias.
A coleta seletiva é feita por seis caminhões devidamente identificados, que recolhem o material durante a semana, num esquema que atende a todos os bairros. Para Antonio Freire de Carvalho Filho, secretário de Serviços Públicos e Trânsito (Sesptran), quando a Prefeitura assumiu efetivamente essa coleta especial, houve a necessidade de se criar projetos que aumentassem o volume do material coletado. Pela importância do programa e pensando na difícil situação financeira dos ex-catadores, a Sesptran potencializou recursos e investimentos, como caminhões, esteira, prensa para fardamento, além de equipamentos trituradores. E construiu grandes galpões ao lado do lixão do Jardim Glória, onde o trabalho é feito.
“Hoje, trabalhamos com apenas 3" do total de lixo reciclável produzido no Município. A Sesptran está se empenhando para que atinjamos mais de 30". Com o empenho da secretaria, dos cooperados e da população, já podemos identificar um aumento de mais de 10" no volume a cada mês”, argumenta Freire, que conta com a conscientização da sociedade para que Praia Grande seja exemplo de cidadania e interesse pelo meio ambiente.
Para o secretário, o mais importante é despertar nas pessoas a consciência de que o lixo não desaparece da porta de casa, ele vai ocupar algum espaço. “Com a ajuda da sociedade, o que será reciclado deixa de ocupar um espaço físico, é reaproveitado e o menor volume depositado no lixão representa economia de recursos, o que permite aumentar investimentos da Prefeitura nas áreas sociais”.
PROJETOS EM EXPANSÃO – “A ordem é que a cooperativa cresça em todos os sentidos, no volume de material e no número de cooperados”, afirma Freire. “Quanto maior o número de lixo reciclado, menor é a quantidade e a despesa com o lixo orgânico, com a qual a Cidade deve arcar”.
Além dos projetos em andamento, a Cidade ganhou no início de novembro novos pontos de coleta de lixo seletivo. Fórum, Câmara Municipal, Forte Itaipu, e feiras de artesanato de Ocian e Caiçara, além do calçadão da praia foram alguns locais escolhidos.
ESQUEMA DE COLETA – A coleta seletiva é realizada semanalmente. Às segundas, os bairros atendidos são Boqueirão e Forte, na parte da manhã e Guilhermina à tarde. Na terça, o caminhão circula pela Aviação de manhã e na Vila Tupi à tarde. Quarta-feira de manhã, a coleta é feita em Ocian e à tarde na Vila Mirim. Os bairros Vila Caiçara e Solemar são atendidos na quinta, de manhã e à tarde, respectivamente. Sexta e sábado a cooperativa retira o material nos bairros Melvi, Quietude, Jardim do Trevo, Sítio do Campo e Antártica.
Os moradores podem fazer seu cadastro para que o caminhão vá até a sua casa recolher o material, que deve estar separado do lixo orgânico. Basta ligar para o telefone da Coopervida, 3591-1317. A cooperativa também dispõe de uma caminhonete chamada de “Consciência Móvel”, um veículo decorado que circula nos bairros e escolas, para conscientizar e despertar nas pessoas o interesse em participar da coleta seletiva.
