Curso aborda a contaminação de alimentos
Aulas são voltadas a trabalhadores do comércio de alimentos em PG
Por Antonio Cassimiro | 8/10/2008
A Divisão de Vigilância Sanitária, da Secretaria de Saúde Pública (Sesap), realizou, na última segunda-feira (6), o primeiro módulo do curso de “Boas Práticas na Manipulação de Alimentos” para funcionários que atuam em cozinhas de hotéis, restaurantes e lanchonetes de Praia Grande. As aulas, que serão ministradas em mais três etapas, também são dirigidas a empresários da área de doces e salgados.
O curso está sendo realizado às segundas-feiras, com turmas das 15 às 17 horas, e das 20 às 22 horas, na sede da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Praia Grande.
Segundo o chefe da divisão, Luis Carlos Marono, o treinamento segue normas da Resolução RDC-216, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Esse curso prepara profissionais que lidam diretamente com a produção de alimentos para a comercialização. Além de proteger o cidadão de eventuais contaminações, o cuidado com a manipulação de alimentos resguarda o comerciante de sanções e possíveis indenizações por infecções que venham a ser causadas ao consumidor”, disse.
Além de Marono, as aulas são ministradas pela nutricionista Maria Cristina Fouquet e pelo biólogo Cesar Augusto de Matos Domingos. Nas aulas sobre Nutrição, Cristina aborda a forma correta de higienizar e preparar os alimentos, permitindo que sejam servidos de modo adequado e seguro ao consumo. “Ensinamos que os alimentos devem ser devidamente limpos e bem cozidos. A intenção é eliminar determinados hábitos nas cozinhas que são considerados normais, mas que, na verdade, são perigosos”.
Uma das manias condenadas pela nutricionista são as formas de armazenagem de alguns produtos após o rompimento da embalagem. “Há o costume de abrir a embalagem, retirar o produto e fechar novamente usando até mesmo um grampo de varal. Muitas vezes, esse procedimento permite a decomposição do material devido ao longo tempo de permanência na geladeira. O local e a forma correta de armazenagem também não seguem o que está previsto até mesmo no rótulo pelo fabricante”, alertou.
Já o biólogo Cesar Augusto falou sobre os tipos de bactérias presentes nos alimentos e a atitude correta para eliminá-las. Cuidados para evitar a contaminação por salmonela e a contração do botulismo, que podem ocorrer, respectivamente, pela ingestão de saladas de maionese e de palmito, foram alguns dos assuntos abordados. “As bactérias estão presentes em praticamente todos os alimentos. Cabe a nós sabermos combatê-los adequadamente durante a aquisição do produto, a manipulação e durante o seu preparo. Essa é uma responsabilidade muito séria para quem trabalha na cozinha”, advertiu.
As próximas aulas acontecem nos dias 13, 20 e 27 deste mês. Cada turma é composta por 30 inscritos, o que totaliza 240. No dia 13, o curso contará com a presença de um técnico do Instituto Adolpho Lutz, de São Paulo, Mário Tavares, que tratará de temas sobre Segurança Alimentar.
Interessados em participar dos próximos módulos podem obter mais informações na ACE, na Rua Espírito Santo, 782, Boqueirão, telefone 3476-2828.
O curso está sendo realizado às segundas-feiras, com turmas das 15 às 17 horas, e das 20 às 22 horas, na sede da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Praia Grande.
Segundo o chefe da divisão, Luis Carlos Marono, o treinamento segue normas da Resolução RDC-216, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Esse curso prepara profissionais que lidam diretamente com a produção de alimentos para a comercialização. Além de proteger o cidadão de eventuais contaminações, o cuidado com a manipulação de alimentos resguarda o comerciante de sanções e possíveis indenizações por infecções que venham a ser causadas ao consumidor”, disse.
Além de Marono, as aulas são ministradas pela nutricionista Maria Cristina Fouquet e pelo biólogo Cesar Augusto de Matos Domingos. Nas aulas sobre Nutrição, Cristina aborda a forma correta de higienizar e preparar os alimentos, permitindo que sejam servidos de modo adequado e seguro ao consumo. “Ensinamos que os alimentos devem ser devidamente limpos e bem cozidos. A intenção é eliminar determinados hábitos nas cozinhas que são considerados normais, mas que, na verdade, são perigosos”.
Uma das manias condenadas pela nutricionista são as formas de armazenagem de alguns produtos após o rompimento da embalagem. “Há o costume de abrir a embalagem, retirar o produto e fechar novamente usando até mesmo um grampo de varal. Muitas vezes, esse procedimento permite a decomposição do material devido ao longo tempo de permanência na geladeira. O local e a forma correta de armazenagem também não seguem o que está previsto até mesmo no rótulo pelo fabricante”, alertou.
Já o biólogo Cesar Augusto falou sobre os tipos de bactérias presentes nos alimentos e a atitude correta para eliminá-las. Cuidados para evitar a contaminação por salmonela e a contração do botulismo, que podem ocorrer, respectivamente, pela ingestão de saladas de maionese e de palmito, foram alguns dos assuntos abordados. “As bactérias estão presentes em praticamente todos os alimentos. Cabe a nós sabermos combatê-los adequadamente durante a aquisição do produto, a manipulação e durante o seu preparo. Essa é uma responsabilidade muito séria para quem trabalha na cozinha”, advertiu.
As próximas aulas acontecem nos dias 13, 20 e 27 deste mês. Cada turma é composta por 30 inscritos, o que totaliza 240. No dia 13, o curso contará com a presença de um técnico do Instituto Adolpho Lutz, de São Paulo, Mário Tavares, que tratará de temas sobre Segurança Alimentar.
Interessados em participar dos próximos módulos podem obter mais informações na ACE, na Rua Espírito Santo, 782, Boqueirão, telefone 3476-2828.
