PG reduz casos de sífilis congênita
Doença é alvo de campanha no Estado
Por Paola Vieira | 29/10/2008

Praia Grande reduziu o número de casos de sífilis congênita de 12, em 2005, para apenas um registro até agosto último. No Estado ocorreram 6.958 casos nos últimos dez anos, sendo 568 só em 2007. A doença sexualmente transmissível, transmitida durante a gestação da mãe para o filho, é o mais recente alvo de campanha da Secretaria de Estado da Saúde que espalhará 50 mil cartazes por todos os municípios do Estado.
Dados do Centro de Referência e Tratamento de DST/Aids do Estado de 1998 a 2008 apontam que maioria dos homens não leva a sério o tratamento mesmo após a contaminação da parceira.
Em Praia Grande, os números diminuem gradativamente: em 2005 foram confirmados 12 casos; em 2006, sete; em 2007, três; e até agosto deste ano, apenas um registro.
De acordo com a coordenadora do Programa DST/Aids/Hepatites, Dorian Rojas, a redução ocorre em razão das campanhas. “É muito importante conscientizar os homens, pois eles sempre têm resistência ao tratamento, o que leva a sífilis congênita. Além das diversas campanhas, nas Usafas Guaramar e Vila Sônia realizamos o projeto Papai no Pré-Natal. Nesse caso, o homem também participa ativamente do trabalho de prevenção, durante o período de gestação da companheira”, explica.
Em todo o Estado serão espalhados três tipos de cartazes que convidam os homens a fazer o teste de sífilis e conhecer um pouco mais sobre a doença. Os materiais serão afixados em serviços de saúde e locais de grande circulação de pessoas.
Sífilis - É uma doença infecciosa e sexualmente transmissível, causada pela bactéria Treponema pallidum e manifesta-se em três estágios: primária, secundária e terciária. Os dois primeiros estágios apresentam as características mais marcantes da infecção, quando se observam inicialmente pequenas feridas nos órgãos sexuais (cancro duro) e com ínguas (caroços) nas virilhas. Esses sintomas costumam aparecer de duas a três semanas após a relação sexual desprotegida com pessoas infectada, período que a doença é altamente transmissível. Depois, os sintomas desaparecem durante longo período. A pessoa infectada não sente nada e apresenta aparente cura das lesões iniciais, mesmo em casos de indivíduos não tratados.
A sífilis pode ficar estacionada por meses ou anos, até o momento em que surgem complicações graves, como cegueira, paralisia, doença cerebral, problemas cardíacos, podendo inclusive levar à morte.
Caso a mulher infectada fique grávida nesse período, pode acontecer a transmissão da sífilis para o bebê. Nesse caso, a doença recebe o nome de sífilis congênita e pode ser evitada com o tratamento adequado durante o pré-natal.
Em 40% dos casos em que há gestação sem tratamento ocorre o aborto. Nos demais casos, o bebê pode apresentar seqüelas como retardo mental, surdez e deficiências visuais e dentárias. A meta do Estado é de eliminar a sífilis congênita até 2012.
Fonte: Secretaria da Saúde do Estado
Dados do Centro de Referência e Tratamento de DST/Aids do Estado de 1998 a 2008 apontam que maioria dos homens não leva a sério o tratamento mesmo após a contaminação da parceira.
Em Praia Grande, os números diminuem gradativamente: em 2005 foram confirmados 12 casos; em 2006, sete; em 2007, três; e até agosto deste ano, apenas um registro.
De acordo com a coordenadora do Programa DST/Aids/Hepatites, Dorian Rojas, a redução ocorre em razão das campanhas. “É muito importante conscientizar os homens, pois eles sempre têm resistência ao tratamento, o que leva a sífilis congênita. Além das diversas campanhas, nas Usafas Guaramar e Vila Sônia realizamos o projeto Papai no Pré-Natal. Nesse caso, o homem também participa ativamente do trabalho de prevenção, durante o período de gestação da companheira”, explica.
Em todo o Estado serão espalhados três tipos de cartazes que convidam os homens a fazer o teste de sífilis e conhecer um pouco mais sobre a doença. Os materiais serão afixados em serviços de saúde e locais de grande circulação de pessoas.
Sífilis - É uma doença infecciosa e sexualmente transmissível, causada pela bactéria Treponema pallidum e manifesta-se em três estágios: primária, secundária e terciária. Os dois primeiros estágios apresentam as características mais marcantes da infecção, quando se observam inicialmente pequenas feridas nos órgãos sexuais (cancro duro) e com ínguas (caroços) nas virilhas. Esses sintomas costumam aparecer de duas a três semanas após a relação sexual desprotegida com pessoas infectada, período que a doença é altamente transmissível. Depois, os sintomas desaparecem durante longo período. A pessoa infectada não sente nada e apresenta aparente cura das lesões iniciais, mesmo em casos de indivíduos não tratados.
A sífilis pode ficar estacionada por meses ou anos, até o momento em que surgem complicações graves, como cegueira, paralisia, doença cerebral, problemas cardíacos, podendo inclusive levar à morte.
Caso a mulher infectada fique grávida nesse período, pode acontecer a transmissão da sífilis para o bebê. Nesse caso, a doença recebe o nome de sífilis congênita e pode ser evitada com o tratamento adequado durante o pré-natal.
Em 40% dos casos em que há gestação sem tratamento ocorre o aborto. Nos demais casos, o bebê pode apresentar seqüelas como retardo mental, surdez e deficiências visuais e dentárias. A meta do Estado é de eliminar a sífilis congênita até 2012.
Fonte: Secretaria da Saúde do Estado