Horário de visita no Irmã Dulce é flexibilizado
Projetos e atuação de voluntários também são discutidas
Por Nádia Almeida | 15/12/2008
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Da flexibilidade no horário de visita à organização do trabalho voluntário, todas as iniciativas que visam melhorar o atendimento aos pacientes do Hospital Municipal Irmã Dulce passam antes pela análise da Comissão de Humanização da Assistência Hospitalar. Trata-se de um grupo que congrega profissionais de diferentes áreas, que se reúne para avaliar e discutir a viabilidade de projetos em implantação.
A psicóloga Vanessa Bizzo explica que a comissão foi formada em agosto, logo depois que a Fundação do ABC assumiu o hospital praiagrandense. “Envolve a participação efetiva de todos, o mais integrado possível. Nos reunimos para discutir e esse olhar multidisciplinar é muito importante”, afirma.
Das reuniões, participam representantes das diversas especialidades e áreas: fonoaudiologia, psicologia, assistência social, medicina, enfermagem, nutrição, administração e fisioterapia. Na enfermagem, há um profissional de cada setor. “A comissão visa estruturar os objetivos e os projetos. Nos reuníamos quinzenalmente no início. Agora, é uma vez por mês”, acrescenta a fonoaudióloga Eliane Selma do Valle Blanco. “O legal é cercar todas as variáveis para se chegar a um consenso. Esses encontros têm sido bastante válidos.”
Quando o hospital decidiu alterar o período em que os familiares podiam ver os pacientes, o projeto foi pautado e cada um expôs sua visão. Por decisão unânime, mas com adequações, o único horário disponível para visita, das 15 às 16 horas, foi substituído por horários mais viáveis. Desde o mês passado, o público tem duas opções: das 11 às 12 horas e das 17h30 às 18h30.
“Antes, muitos familiares não podiam comparecer porque estavam no trabalho. Com dois horários, manhã e tarde, a freqüência aumentou e eles podem até se revezar na atenção ao paciente, alimentá-lo e até trazer roupas e artigos de higiene no mesmo dia”, argumenta a fonoaudióloga.
Irmãos e netos - Considerando o bem-estar de quem está internado, a comissão também avaliou e decidiu permitir a entrada de irmãos aos bebês internados, bem como netos em visita aos avós, dependendo do caso e dentro dos critérios de segurança. “O vínculo entre irmãos é muito importante, assim como a presença dos netos pode beneficiar idosos, mas tudo dentro das possibilidades”, esclarece Vanessa.
No hospital, outros projetos são desenvolvidos, como “Leitura no Leito”, “Contadores de Histórias” e “Espiritualidade e Saúde”, contando com a participação de voluntários parceiros, como o Rotary Club. Organizada, a presença dessas pessoas contribui para uma atenção personalizada.
“Os voluntários participam ativamente e ajudam de diversas formas, doando enxovais para bebês de mães carentes, ajudando no cuidado ou até apenas ouvindo”, cita Vanessa. “No ‘Leitura no Leito’, adolescentes de ensino médio lêem jornais, deixando os pacientes atualizados sobre o que está acontecendo no mundo. Percebemos que essa leitura não tem como finalidade única ser uma distração para o paciente, mas ajudá-lo no processo de recuperação de fato.”
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A psicóloga Vanessa Bizzo explica que a comissão foi formada em agosto, logo depois que a Fundação do ABC assumiu o hospital praiagrandense. “Envolve a participação efetiva de todos, o mais integrado possível. Nos reunimos para discutir e esse olhar multidisciplinar é muito importante”, afirma.
Das reuniões, participam representantes das diversas especialidades e áreas: fonoaudiologia, psicologia, assistência social, medicina, enfermagem, nutrição, administração e fisioterapia. Na enfermagem, há um profissional de cada setor. “A comissão visa estruturar os objetivos e os projetos. Nos reuníamos quinzenalmente no início. Agora, é uma vez por mês”, acrescenta a fonoaudióloga Eliane Selma do Valle Blanco. “O legal é cercar todas as variáveis para se chegar a um consenso. Esses encontros têm sido bastante válidos.”
Quando o hospital decidiu alterar o período em que os familiares podiam ver os pacientes, o projeto foi pautado e cada um expôs sua visão. Por decisão unânime, mas com adequações, o único horário disponível para visita, das 15 às 16 horas, foi substituído por horários mais viáveis. Desde o mês passado, o público tem duas opções: das 11 às 12 horas e das 17h30 às 18h30.
“Antes, muitos familiares não podiam comparecer porque estavam no trabalho. Com dois horários, manhã e tarde, a freqüência aumentou e eles podem até se revezar na atenção ao paciente, alimentá-lo e até trazer roupas e artigos de higiene no mesmo dia”, argumenta a fonoaudióloga.
Irmãos e netos - Considerando o bem-estar de quem está internado, a comissão também avaliou e decidiu permitir a entrada de irmãos aos bebês internados, bem como netos em visita aos avós, dependendo do caso e dentro dos critérios de segurança. “O vínculo entre irmãos é muito importante, assim como a presença dos netos pode beneficiar idosos, mas tudo dentro das possibilidades”, esclarece Vanessa.
No hospital, outros projetos são desenvolvidos, como “Leitura no Leito”, “Contadores de Histórias” e “Espiritualidade e Saúde”, contando com a participação de voluntários parceiros, como o Rotary Club. Organizada, a presença dessas pessoas contribui para uma atenção personalizada.
“Os voluntários participam ativamente e ajudam de diversas formas, doando enxovais para bebês de mães carentes, ajudando no cuidado ou até apenas ouvindo”, cita Vanessa. “No ‘Leitura no Leito’, adolescentes de ensino médio lêem jornais, deixando os pacientes atualizados sobre o que está acontecendo no mundo. Percebemos que essa leitura não tem como finalidade única ser uma distração para o paciente, mas ajudá-lo no processo de recuperação de fato.”
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