Socorristas do pré-hospitalar participam de reciclagem
Curso para profissionais da área teve primeira aula nesta segunda-feira (16)
Por André Aloi | 16/2/2009

Prancha rígida de madeira para transporte de vítimas, fixador de cabeça (head block), tração femural, colar cervical, talas de imobilização, manta aluminada e bandagem. Equipamentos de nomes difíceis, mas fundamentais no resgate de emergência, para salvar uma vida durante o atendimento pré-hospitalar (APH). O uso desses apetrechos e o ritual seguido pelos socorristas durante um resgate, conhecido como ABC do trauma, foram temas da aula inaugural do treinamento de Educação Continuada que a Secretaria de Saúde Pública (Sesap) está oferecendo para os profissionais da rede.
Com aulas teóricas e práticas, a capacitação visa atualizar o protocolo de atendimento de vítima de trauma, prioritariamente, e aprimorar os serviços de apoio às equipes de emergência clínica do futuro Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu/192), que será implantado no Município ainda este ano. O primeiro de seis módulos ocorreu nesta segunda-feira (16) na Multiclínica do Bairro Aviação.
O palestrante, médico intervencionista Koryu Iha, que trabalha há mais de 25 anos na área, relata que este encontro serve para conscientizar que o APH é muito importante para salvar vidas. “A equipe que chegar primeiro pode diminuir as sequelas do trauma e, também, o risco de morte da vítima. Quero passar um pouco do que aprendi nesses anos: não ensiná-los, mas orientá-los”. Ele é responsável pela Unidade de Suporte Avançado da Ecovias (empresa que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes) e da base do Samu de Juquitiba (localizada no Vale do Ribeira, a 66 km da Capital), na Rodovia Régis Bittencourt trecho da BR-116 entre São Paulo e a divisa entre o Paraná e Santa Catarina).
O chefe da pasta, médico Adriano Springmann Bechara adiantou às equipes que o Samu está em fase final de implantação na Cidade, aguardando apenas os trâmites burocráticos e que não depende da Prefeitura. “Tudo o que poderíamos fazer já foi feito. Agora falta a aprovação final do governo federal e o envio das ambulâncias”, reforçou. Assim que o Samu começar a funcionar, o serviço emergencial trabalhará com mais quatro ambulâncias (1 unidade básica, 2 avançadas, outra reserva) vindas do governo federal.
Bechara acrescentou que a frota municipal de ambulâncias será renovada. Uma delas, inclusive, será equipada com Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “Vamos montar uma viatura de resgate com material para desencarceramento e incêndio, para atender situações que ainda não são comuns em nosso Município. Faremos isso para não sermos pegos de surpresa, principalmente na época de temporada, quando a Cidade chega a ter mais de um milhão de habitantes. O Corpo de Bombeiros não dá conta”. Equipe será treinada apenas para atender essa viatura.
Para o chefe da Seção de Emergência, Gerson Claudino, quem ganha com esse treinamento é a população, já que o serviço está sendo aprimorado. “Assim podemos antecipar as orientações do governo federal do manual de regulação das emergências”, pontuou, lembrando que a intenção é que os profissionais do município tomem os mesmos cuidados que uma equipe do Samu. “O serviço de emergência é um só. O conhecimento de causa e o atendimento têm que ser os mesmos”.
Módulos — A seguir, veja as outras cinco etapas deste curso: Cinemática de Trauma: tórax, crânio-encefálico (TCE); abdômen e choque, dias 13 e 14 de abril; Reconhecimento, técnicas e utilização de equipamentos de retirada de ferragens da vítima (desencarcerador), dias 22 e 23 de junho; Simulado com avaliação de aproveitamento dos temas abordados nas três primeiras etapas, dias 17 e 18 de agosto; Curso Obrigatório para Condutores de Veículos de Emergência, data indefinida;
Ainda estará em pauta a triagem em acidentes com múltiplas vítimas – Método Start (Simple Triage And Rapid Treatment, em português: Triagem Simples e Tratamento Rápido), dias 7 e 8 de dezembro. Participam do curso, ainda, o enfermeiro de resgate da Ecovias, Edílson de Matos Oliveira e o gerente de APH da mesma empresa, Raul Boff. Cada etapa dura 8 horas e se repete no dia seguinte da primeira apresentação para atender aos plantonistas.
Com aulas teóricas e práticas, a capacitação visa atualizar o protocolo de atendimento de vítima de trauma, prioritariamente, e aprimorar os serviços de apoio às equipes de emergência clínica do futuro Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu/192), que será implantado no Município ainda este ano. O primeiro de seis módulos ocorreu nesta segunda-feira (16) na Multiclínica do Bairro Aviação.
O palestrante, médico intervencionista Koryu Iha, que trabalha há mais de 25 anos na área, relata que este encontro serve para conscientizar que o APH é muito importante para salvar vidas. “A equipe que chegar primeiro pode diminuir as sequelas do trauma e, também, o risco de morte da vítima. Quero passar um pouco do que aprendi nesses anos: não ensiná-los, mas orientá-los”. Ele é responsável pela Unidade de Suporte Avançado da Ecovias (empresa que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes) e da base do Samu de Juquitiba (localizada no Vale do Ribeira, a 66 km da Capital), na Rodovia Régis Bittencourt trecho da BR-116 entre São Paulo e a divisa entre o Paraná e Santa Catarina).
O chefe da pasta, médico Adriano Springmann Bechara adiantou às equipes que o Samu está em fase final de implantação na Cidade, aguardando apenas os trâmites burocráticos e que não depende da Prefeitura. “Tudo o que poderíamos fazer já foi feito. Agora falta a aprovação final do governo federal e o envio das ambulâncias”, reforçou. Assim que o Samu começar a funcionar, o serviço emergencial trabalhará com mais quatro ambulâncias (1 unidade básica, 2 avançadas, outra reserva) vindas do governo federal.
Bechara acrescentou que a frota municipal de ambulâncias será renovada. Uma delas, inclusive, será equipada com Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “Vamos montar uma viatura de resgate com material para desencarceramento e incêndio, para atender situações que ainda não são comuns em nosso Município. Faremos isso para não sermos pegos de surpresa, principalmente na época de temporada, quando a Cidade chega a ter mais de um milhão de habitantes. O Corpo de Bombeiros não dá conta”. Equipe será treinada apenas para atender essa viatura.
Para o chefe da Seção de Emergência, Gerson Claudino, quem ganha com esse treinamento é a população, já que o serviço está sendo aprimorado. “Assim podemos antecipar as orientações do governo federal do manual de regulação das emergências”, pontuou, lembrando que a intenção é que os profissionais do município tomem os mesmos cuidados que uma equipe do Samu. “O serviço de emergência é um só. O conhecimento de causa e o atendimento têm que ser os mesmos”.
Módulos — A seguir, veja as outras cinco etapas deste curso: Cinemática de Trauma: tórax, crânio-encefálico (TCE); abdômen e choque, dias 13 e 14 de abril; Reconhecimento, técnicas e utilização de equipamentos de retirada de ferragens da vítima (desencarcerador), dias 22 e 23 de junho; Simulado com avaliação de aproveitamento dos temas abordados nas três primeiras etapas, dias 17 e 18 de agosto; Curso Obrigatório para Condutores de Veículos de Emergência, data indefinida;
Ainda estará em pauta a triagem em acidentes com múltiplas vítimas – Método Start (Simple Triage And Rapid Treatment, em português: Triagem Simples e Tratamento Rápido), dias 7 e 8 de dezembro. Participam do curso, ainda, o enfermeiro de resgate da Ecovias, Edílson de Matos Oliveira e o gerente de APH da mesma empresa, Raul Boff. Cada etapa dura 8 horas e se repete no dia seguinte da primeira apresentação para atender aos plantonistas.