Palestra aborda mudanças na Língua Portuguesa
Explanação é dirigida a 200 educadores da rede municipal
Por Priscila Sellis | 3/3/2009

Cerca de 200 educadores da rede municipal de ensino de Praia Grande, entre diretores, pedagogos, supervisores e técnicos pedagógicos, assistiram nesta segunda-feira (2) palestra sobre a reforma ortográfica da Língua Portuguesa. A explanação foi realizada pelo professor de Língua Portuguesa e consultor da Editora FTD, Luis Vicente Ferreira.
Doutor em Educação e avaliador geral do MEC, Vicente explicou de forma atraente e dinâmica as novas regras que passaram a vigorar a partir deste ano, enfocando como essas mudanças podem ser transmitidas aos alunos de forma fácil. “Tudo depende de como é transmitido o ensinamento. O professor deve utilizar dinâmicas, músicas e brincadeiras para levar o estudante a entender as normas da Língua Portuguesa. Depois que a criança entende, é mais fácil ela memorizar o conteúdo”, afirma.
Para esclarecer os pontos do novo acordo ortográfico, o especialista partiu da explicação de antigas regras. “Entender bem os porquês das velhas regras torna muito mais fácil a assimilação das mudanças”, explica.
Comparando as mudanças na Língua Portuguesa a uma reforma residencial, Vicente afirmou: “Reformas geram grandes bagunças, com troca de piso e quebra de paredes. Mas neste caso, a reforma corresponde apenas a uma troca de maçaneta, ou seja, é mínima e bem simples, atingindo apenas 2% da escrita”.
O professor esclareceu, ainda, o motivo da criação no novo acordo ortográfico. “Nosso idioma, apesar de ser falado em oito países, não é considerado oficial pela Unesco, pois em cada país se escreve de um jeito. A reforma visa unificar a Língua Portuguesa para que seja oficializada”.
O público aprovou a iniciativa de Secretaria de Educação em promover a palestra e elogiou a metodologia do palestrante. “Ele conseguiu transmitir as novas regras de forma clara, prática e dinâmica. Prendeu nossa atenção”, comentou a diretora escolar Denise Goldstein. O supervisor escolar Maurício Parisi concorda: “Antes, parecia que a reforma ortográfica era algo muito complicado. Agora, depois dessa palestra, percebi que é bem mais fácil do que parece”.
Confira abaixo as mudanças geradas pelo novo acordo ortográfico:
– O alfabeto passa a ser composto de 26 letras, com a inclusão oficial do K, W e Y.
– O trema deixa de ser utilizado (com exceção de nomes próprios)
– O hífen deixa de ser usado nas formações em que o primeiro
elemento termina em vogal e o segundo elemento começa com R ou S.
Nesses casos, dobram-se o R ou S. Exemplo: contra-regra passa a ser contrarregra; anti-social se torna antissocial.
– O hífen deixa de ser usado nas formações em que o primeiro elemento termina em vogal e o segundo começa com uma vogal diferente Exemplos: extra-escolar passa a ser extraescolar; auto-estrada se torna autoestrada.
– Não se usa mais o acento circunflexo em palavras terminadas em “ôo” ou “êem”. Exemplos:lêem passa a ser leem; enjôo se torna enjoo.
– O acento agudo desapareceu nos ditongos abertos “éi” e “ói” das palavras paroxítonas. Exemplos: idéia se torna ideia; jibóia passa a ser jiboia. Vale lembrar que no caso das oxítonas terminadas em ditongos abertos, os acentos permanecem, como no caso das palavras heróis, papéis etc.
- O acento agudo também desaparece das letras I e U tônicos de palavras paroxítonas quando precedidos de ditongos. Exemplo: feiúra se torna feiura.
- O acento que serve para distinguir algumas palavras com a mesma grafia (mas com significados diferentes) também desapareceu. Por exemplo: pêlo, pólo, pára ficam sem acentos.
Doutor em Educação e avaliador geral do MEC, Vicente explicou de forma atraente e dinâmica as novas regras que passaram a vigorar a partir deste ano, enfocando como essas mudanças podem ser transmitidas aos alunos de forma fácil. “Tudo depende de como é transmitido o ensinamento. O professor deve utilizar dinâmicas, músicas e brincadeiras para levar o estudante a entender as normas da Língua Portuguesa. Depois que a criança entende, é mais fácil ela memorizar o conteúdo”, afirma.
Para esclarecer os pontos do novo acordo ortográfico, o especialista partiu da explicação de antigas regras. “Entender bem os porquês das velhas regras torna muito mais fácil a assimilação das mudanças”, explica.
Comparando as mudanças na Língua Portuguesa a uma reforma residencial, Vicente afirmou: “Reformas geram grandes bagunças, com troca de piso e quebra de paredes. Mas neste caso, a reforma corresponde apenas a uma troca de maçaneta, ou seja, é mínima e bem simples, atingindo apenas 2% da escrita”.
O professor esclareceu, ainda, o motivo da criação no novo acordo ortográfico. “Nosso idioma, apesar de ser falado em oito países, não é considerado oficial pela Unesco, pois em cada país se escreve de um jeito. A reforma visa unificar a Língua Portuguesa para que seja oficializada”.
O público aprovou a iniciativa de Secretaria de Educação em promover a palestra e elogiou a metodologia do palestrante. “Ele conseguiu transmitir as novas regras de forma clara, prática e dinâmica. Prendeu nossa atenção”, comentou a diretora escolar Denise Goldstein. O supervisor escolar Maurício Parisi concorda: “Antes, parecia que a reforma ortográfica era algo muito complicado. Agora, depois dessa palestra, percebi que é bem mais fácil do que parece”.
Confira abaixo as mudanças geradas pelo novo acordo ortográfico:
– O alfabeto passa a ser composto de 26 letras, com a inclusão oficial do K, W e Y.
– O trema deixa de ser utilizado (com exceção de nomes próprios)
– O hífen deixa de ser usado nas formações em que o primeiro
elemento termina em vogal e o segundo elemento começa com R ou S.
Nesses casos, dobram-se o R ou S. Exemplo: contra-regra passa a ser contrarregra; anti-social se torna antissocial.
– O hífen deixa de ser usado nas formações em que o primeiro elemento termina em vogal e o segundo começa com uma vogal diferente Exemplos: extra-escolar passa a ser extraescolar; auto-estrada se torna autoestrada.
– Não se usa mais o acento circunflexo em palavras terminadas em “ôo” ou “êem”. Exemplos:lêem passa a ser leem; enjôo se torna enjoo.
– O acento agudo desapareceu nos ditongos abertos “éi” e “ói” das palavras paroxítonas. Exemplos: idéia se torna ideia; jibóia passa a ser jiboia. Vale lembrar que no caso das oxítonas terminadas em ditongos abertos, os acentos permanecem, como no caso das palavras heróis, papéis etc.
- O acento agudo também desaparece das letras I e U tônicos de palavras paroxítonas quando precedidos de ditongos. Exemplo: feiúra se torna feiura.
- O acento que serve para distinguir algumas palavras com a mesma grafia (mas com significados diferentes) também desapareceu. Por exemplo: pêlo, pólo, pára ficam sem acentos.