Sesap reestrutura Central de Regulação
Mudança diminuirá fluxo e tempo de espera para especialistas e exames
Por André Aloi | 16/3/2009

A Central de Regulação, sistema informatizado de agendamentos no Centro de Especialidades Médicas, Ambulatorial e Social (Cemas), ganha novo formato com a implantação de uma divisão para cuidar apenas da marcação de consultas com especialistas e exames. Com isso, a Secretaria de Saúde Pública (Sesap) de Praia Grande quer diminuir a espera no atendimento a população, reduzindo também o fluxo de pacientes e o tempo para quem aguarda por uma vaga.
Essa Central ficará responsável por fazer a ponte entre o Município e a referência de outros serviços oferecidos apenas no Estado. Com isso, será impossível a interferência de terceiros ou encaixe, se não em casos de urgência ou definidos como prioridade médica. O que definirá cada caso são protocolos (normas rígidas de procedimento) para cada profissional. Esse método de trabalho funcionará plenamente, quando implantado serviço informatizado. A estimativa é de seis meses.
O chefe do Departamento de Planejamento e Monitoramento das Ações de Saúde, Cleber Suckow Nogueira, explica que a intenção é facilitar o acesso dos usuários aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). “Regulação não é apenas um setor. Envolve outras áreas e precisa de uma pactuação com os demais municípios da Região. O que não temos, buscamos serviços de referência do Estado”.
Serviços de alta complexidade são encaminhados para o Hospital Guilherme Álvaro e Ambulatório Médico de Especialidades (AME), ambos em Santos. E também Hospital das Clínicas, em São Paulo, por meio do Departamento Regional de Saúde (DRS 4).
De acordo com Nogueira, o clientelismo da rede será extinto, uma vez que não permite a interferência de terceiros no agendamento de consultas. “O médico regulador definirá quem deve passar pelo especialista. O paciente vai sair da unidade básica com uma das três alternativas: simples (avaliação rotineira), prioridade (que necessita de diagnóstico rápido) e urgência (casos emergenciais). Um protocolo (especificação regulamentará métodos a serem cumpridos) para cada uma delas, definindo caso a caso”, argumenta.
O chefe da Divisão de Regulação, Marcelo Cameron, acredita que com a implantação do serviço, não só Praia Grande tem a ganhar, mas toda a Região. “Se implantar uma regulação eficaz, refletirá em todos os demais serviços no setor Saúde. E, na Central, será possível verificar a necessidade da contratação de determinado serviço”.
Cameron prevê melhora de qualidade no atendimento, porque evita que o paciente perca tempo na entrega de determinada guia. “Quando for agendada a consulta, a Central fornecerá informações necessárias para o paciente chegar ao local, dia e hora marcados, para fazer a cirurgia ou ser atendido”.
Regulador — Na Central, a figura do médico regulador facilitará a resolução de problemas, além de auxiliar em todos os encaminhamentos e agendamentos de consulta que serão feitos na própria unidade básica (Usafas e multiclínicas). O crivo do médico regulador será determinante, sendo que ele vai prescrever: isso pode encaminhar e aquilo não. Se puder ser tratado na Usafa, o paciente voltará para a unidade. E a inscrição do médico no Conselho Regional de Medicina (CRM) atestará quem precisa passar na frente de outro. As consultas e exames serão agendados de acordo com a data de entrada na lista de espera.
Essa Central ficará responsável por fazer a ponte entre o Município e a referência de outros serviços oferecidos apenas no Estado. Com isso, será impossível a interferência de terceiros ou encaixe, se não em casos de urgência ou definidos como prioridade médica. O que definirá cada caso são protocolos (normas rígidas de procedimento) para cada profissional. Esse método de trabalho funcionará plenamente, quando implantado serviço informatizado. A estimativa é de seis meses.
O chefe do Departamento de Planejamento e Monitoramento das Ações de Saúde, Cleber Suckow Nogueira, explica que a intenção é facilitar o acesso dos usuários aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). “Regulação não é apenas um setor. Envolve outras áreas e precisa de uma pactuação com os demais municípios da Região. O que não temos, buscamos serviços de referência do Estado”.
Serviços de alta complexidade são encaminhados para o Hospital Guilherme Álvaro e Ambulatório Médico de Especialidades (AME), ambos em Santos. E também Hospital das Clínicas, em São Paulo, por meio do Departamento Regional de Saúde (DRS 4).
De acordo com Nogueira, o clientelismo da rede será extinto, uma vez que não permite a interferência de terceiros no agendamento de consultas. “O médico regulador definirá quem deve passar pelo especialista. O paciente vai sair da unidade básica com uma das três alternativas: simples (avaliação rotineira), prioridade (que necessita de diagnóstico rápido) e urgência (casos emergenciais). Um protocolo (especificação regulamentará métodos a serem cumpridos) para cada uma delas, definindo caso a caso”, argumenta.
O chefe da Divisão de Regulação, Marcelo Cameron, acredita que com a implantação do serviço, não só Praia Grande tem a ganhar, mas toda a Região. “Se implantar uma regulação eficaz, refletirá em todos os demais serviços no setor Saúde. E, na Central, será possível verificar a necessidade da contratação de determinado serviço”.
Cameron prevê melhora de qualidade no atendimento, porque evita que o paciente perca tempo na entrega de determinada guia. “Quando for agendada a consulta, a Central fornecerá informações necessárias para o paciente chegar ao local, dia e hora marcados, para fazer a cirurgia ou ser atendido”.
Regulador — Na Central, a figura do médico regulador facilitará a resolução de problemas, além de auxiliar em todos os encaminhamentos e agendamentos de consulta que serão feitos na própria unidade básica (Usafas e multiclínicas). O crivo do médico regulador será determinante, sendo que ele vai prescrever: isso pode encaminhar e aquilo não. Se puder ser tratado na Usafa, o paciente voltará para a unidade. E a inscrição do médico no Conselho Regional de Medicina (CRM) atestará quem precisa passar na frente de outro. As consultas e exames serão agendados de acordo com a data de entrada na lista de espera.