Farmacêuticos recebem orientação da Vigilância Sanitária

Reunião serviu para esclarecer sobre irregularidades no comércio de medicamentos

Por André Aloi | 27/3/2009

Nesta sexta-feira (27), a Secretaria de Saúde Pública (Sesap) promoveu encontro com mais de 30 farmacêuticos de drogarias e farmácias, localizadas em bairros da Cidade. A intenção foi fazer com que os profissionais virem aliados da Prefeitura na aplicação da legislação vigente, principalmente no combate do comércio ilegal de medicamentos. O encontro foi coordenado pela farmacêutica Sandra Aparecida Sabbagh, do Departamento de Saúde Pública da Sesap, que ministrou a palestra.

De acordo com o chefe do departamento, Luiz Carlos Marono, um dos itens citados foram os receituários da Cidade, que são padronizados para evitar que medicação controlada seja vendida sem essa receita médica. “Estamos apresentando as normas a esses profissionais, para que eles tirem suas dúvidas, tomem ciência e obedeçam o que a lei determina”, explicou.

Marono reforça a proibição de comércio de produtos que não estejam de acordo com as drogarias e farmácias, como aferição de pressão arterial e aplicação de medicamentos. “São detalhes do dia a dia que precisamos esclarecer para que, no futuro, não seja necessária a autuação desses estabelecimentos. Investimos primeiro no esclarecimento”, justificou.

Responsável por uma drogaria no Bairro Sítio do Campo, a farmacêutica Ana Maria Bueno ressaltou a importância da reunião. “Muita coisa a gente sabe sobre os direitos e deveres, mas para muitos que começam no mercado é fundamental ter essa idéia global, já que no dia a dia se pensa muito em atender bem o cliente e, quando a fiscalização chega, o profissional acaba ficando perdido e não sabe o que apresentar para a Vigilância”.

Proibição — É amparada, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a proibição da venda de produtos cuja finalidade não tenha vinculação direta com a promoção da saúde. Trata-se do Regulamento Técnico de Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias, que define critérios para o controle sanitário da venda de medicamentos, correlatos e alimentos, como também a prestação de outros serviços farmacêuticos à população.