Irmã Dulce serve quase 1,5 mil refeições diariamente
Cardápio nutritivo é direcionado aos pacientes, acompanhantes e funcionários
Por André Aloi | 30/3/2009
Foto Indisponivel
Comida de hospital tem fama de ser sem sabor, sal ou tempero. Mas, em Praia Grande, um ‘time’ de nutricionistas pensa em cada detalhe de uma média de 1.475 refeições preparadas e servidas por dia no Hospital Municipal Irmã Dulce, da Secretaria de Saúde Pública (Sesap). São cafés da manhã, lanches, almoços e jantares oferecidos gratuitamente a pacientes, acompanhantes e funcionários.
No almoço e janta, os 60 kg de arroz são lavados em um carrinho e mexidos com uma colher de mais de 1 metro, chamada remo. De feijão, mais de 25 kg cozinham na pressão. Os ingredientes da salada são lavados minuciosamente: 80 pés de alface (ou outras folhas) e 30 kg de tomate e cebola.
Quando o bife vai de acompanhamento, as cozinheiras douram uma média 85 kg de carne na chapa. O número quase dobra quando é frango, mais de 150 kg de coxa e sobrecoxa levados ao forno. E peixe: 100 kg são empanados e fritos. De sopa, são quase 20 litros, divididas em três tipos: 8 litros daquela com pedaços de legumes ou frango (canja), 3 litros das mais pastosas. E de uma outra totalmente líquida, outros 6 litros.
Para atender a essa demanda o hospital conta com a Unidade de Nutrição e Dietética, que funciona 24 horas, no andar térreo da unidade, e cuida de duas áreas distintas: refeitório e preparação de cardápios específicos a quem precisa fazer dieta. No Irmã Dulce, os pacientes internados recebem seis refeições diariamente. O serviço é terceirizado e desenvolvido pela empresa JLA Alimentação.
Para evitar a monotonia de cor, os pratos são servidos contendo proporções corretas dos nutrientes adequados nos diferentes grupos de alimentos. “É uma satisfação cozinhar para tanta gente”, garante a nutricionista Thaís Giaquinto Pissolati, responsável pelo setor. Ela ressalta que a despensa parece a de um supermercado, controlado por planilhas de retirada dos produtos estocáveis. Quatro freezeres e três geladeiras industriais são responsáveis por acondicionar os alimentos que precisam de refrigeração adequada.
Para quem pode ingerir sólidos, os pratos são servidos em embalagens descartáveis. Também são preparadas refeições pastosas e líquidas, para casos específicos. Depois de pronta, a comida segue para os quartos dos pacientes. E para que não chegue fria, a alimentação chega em carrinhos térmicos, que as mantêm aquecidas no transporte da cozinha aos leitos.
O time — O recomendado é uma nutricionista para grupo de 50 pacientes, mas a Unidade de Nutrição e Dietética do Irmã Dulce está à frente. Para os 158 leitos, trabalham quatro nutricionistas e duas técnicas de produção, além da supervisora da empresa, que também acompanha o processo realizado pela equipe da cozinha industrial.
Em sintonia — A unidade de nutrição trabalha com os médicos e em conjunto com outros setores, como o de Psicologia. A nutricionista visita o paciente, modifica a consistência da dieta, faz avaliação nutricional e pode apresentar mudanças no cardápio. O setor de psicologia é acionado quando um paciente não quer se alimentar, tem resistência e não aceita a dieta orientada pela nutricionista.
Acompanhantes — Pacientes com menos de 12 anos e mais de 65 anos têm direito a acompanhante garantido por lei. No Irmã Dulce, eles fazem três refeições diárias (café, almoço e jantar) no mesmo refeitório os funcionários também são atendidos gratuitamente. O cardápio é padronizado (a exemplo das dietas), e com maior variedade porque não há restrições médicas. Um cartaz afixado na parede sinaliza tabela de calorias oferecendo parâmetros para a pessoa fazer sua reeducação alimentar, evitando a obesidade.
No almoço e janta, os 60 kg de arroz são lavados em um carrinho e mexidos com uma colher de mais de 1 metro, chamada remo. De feijão, mais de 25 kg cozinham na pressão. Os ingredientes da salada são lavados minuciosamente: 80 pés de alface (ou outras folhas) e 30 kg de tomate e cebola.
Quando o bife vai de acompanhamento, as cozinheiras douram uma média 85 kg de carne na chapa. O número quase dobra quando é frango, mais de 150 kg de coxa e sobrecoxa levados ao forno. E peixe: 100 kg são empanados e fritos. De sopa, são quase 20 litros, divididas em três tipos: 8 litros daquela com pedaços de legumes ou frango (canja), 3 litros das mais pastosas. E de uma outra totalmente líquida, outros 6 litros.
Para atender a essa demanda o hospital conta com a Unidade de Nutrição e Dietética, que funciona 24 horas, no andar térreo da unidade, e cuida de duas áreas distintas: refeitório e preparação de cardápios específicos a quem precisa fazer dieta. No Irmã Dulce, os pacientes internados recebem seis refeições diariamente. O serviço é terceirizado e desenvolvido pela empresa JLA Alimentação.
Para evitar a monotonia de cor, os pratos são servidos contendo proporções corretas dos nutrientes adequados nos diferentes grupos de alimentos. “É uma satisfação cozinhar para tanta gente”, garante a nutricionista Thaís Giaquinto Pissolati, responsável pelo setor. Ela ressalta que a despensa parece a de um supermercado, controlado por planilhas de retirada dos produtos estocáveis. Quatro freezeres e três geladeiras industriais são responsáveis por acondicionar os alimentos que precisam de refrigeração adequada.
Para quem pode ingerir sólidos, os pratos são servidos em embalagens descartáveis. Também são preparadas refeições pastosas e líquidas, para casos específicos. Depois de pronta, a comida segue para os quartos dos pacientes. E para que não chegue fria, a alimentação chega em carrinhos térmicos, que as mantêm aquecidas no transporte da cozinha aos leitos.
O time — O recomendado é uma nutricionista para grupo de 50 pacientes, mas a Unidade de Nutrição e Dietética do Irmã Dulce está à frente. Para os 158 leitos, trabalham quatro nutricionistas e duas técnicas de produção, além da supervisora da empresa, que também acompanha o processo realizado pela equipe da cozinha industrial.
Em sintonia — A unidade de nutrição trabalha com os médicos e em conjunto com outros setores, como o de Psicologia. A nutricionista visita o paciente, modifica a consistência da dieta, faz avaliação nutricional e pode apresentar mudanças no cardápio. O setor de psicologia é acionado quando um paciente não quer se alimentar, tem resistência e não aceita a dieta orientada pela nutricionista.
Acompanhantes — Pacientes com menos de 12 anos e mais de 65 anos têm direito a acompanhante garantido por lei. No Irmã Dulce, eles fazem três refeições diárias (café, almoço e jantar) no mesmo refeitório os funcionários também são atendidos gratuitamente. O cardápio é padronizado (a exemplo das dietas), e com maior variedade porque não há restrições médicas. Um cartaz afixado na parede sinaliza tabela de calorias oferecendo parâmetros para a pessoa fazer sua reeducação alimentar, evitando a obesidade.