Creches e escolas oferecem alimentação balanceada
Cardápio nutritivo é elaborado por nutricionistas
Por Priscila Sellis | 7/4/2009

Arroz, feijão, carne de panela e salada. Esta é uma das opções que compõem o cardápio oferecido nas escolas de Praia Grande, onde sopas insossas e mingaus são coisas do passado. Outra alternativa de mistura é o frango ou a salsicha, preparados de formas variadas, para que as refeições não caiam na monotonia. De acordo com a chefe da Divisão de Alimentação da Secretaria de Educação, Adriana Moraes, o cardápio é elaborado por nutricionistas. “É balanceado para fornecer os nutrientes necessários para o desenvolvimento da criança”, ressalta.
No caso das creches e unidades de período integral, a preocupação com a nutrição é ainda maior, devido ao fato da criança passar o dia todo na escola. “Muitas só se alimentam no espaço escolar, por isso as refeições oferecidas têm de ser completas e saudáveis”, destaca Adriana, que também é nutricionista.
Ela salienta que as marcas dos ingredientes utilizados no preparo das refeições são renomadas. “As papinhas de bebês, por exemplo, são preparadas com Farinha Láctea ou Mucilon, marcas de qualidade e consagradas pelo público”, pontua. Os bebês também recebem frutas nos intervalos entre as refeições salgadas.
As crianças maiores, por sua vez, têm um cardápio composto por café da manhã, almoço, lanche da tarde e janta, servida momentos antes de voltarem para casa. As que ficam em período integral nas creches ainda recebem frutas como sobremesa. “As refeições têm carboidratos, proteínas e vitaminas”, salienta Adriana. E, ao contrário de muitas cidades, as escolas municipais de Praia Grande também incluem saladas no cardápio, para incentivar a criança a comer verduras e legumes. “Elas aprendem sobre a importância de se alimentar bem, fazendo um prato bem colorido”, diz.
Parcial – Crianças que estudam apenas quatro horas por dia no Ensino Fundamental recebem alimentação de acordo com as recomendações do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que determina o suprimento de 15% das necessidades diárias. Assim, recebem refeição salgada (arroz, feijão, carne e legumes) três vezes por semana e comida doce (leite, biscoitos e frutas) duas vezes.
Self-service – Outro benefício é o sistema self-service, implantado em todas as escolas municipais a partir de 2004, por meio de balcões térmicos compatíveis com a altura dos pequenos. Os alunos podem escolher o que desejam comer e colocar os alimentos no próprio prato. De acordo com a chefe da Divisão de Educação Infantil, Cláudia Meirelles, o sistema surte bons resultados: “A oportunidade que a criança tem de se servir contribui no desenvolvimento de sua autonomia e auto-estima, pois ela se sente respeitada ao poder fazer escolhas e come com mais prazer! Além disso, o novo sistema praticamente eliminou o desperdício gerado pelas sobras de alimentos nos pratos”. A iniciativa substituiu a antiga merenda escolar, que era colocada em pratos plásticos, em quantidades padronizadas.
Segundo ela, a refeição é considerada pelos educadores do município como um momento muito importante de aprendizado. “Existe um trabalho em sala de aula para que o aluno reconheça a importância dos alimentos, aprenda a comer de tudo, valorize as frutas, vegetais e forme bons hábitos alimentares e de higiene”, explica Cláudia.
Esses ensinamentos fazem parte do projeto “Comer Brincando pode ser uma Grande Curtição”, que utiliza música, teatro, conversas descontraídas e brincadeiras para transmitir os conceitos. Os resultados já são visíveis. “Alimentos que antes eram rejeitados passaram a ser aceitos, numa prova das mudanças de comportamento provocadas pela iniciativa”, comemora.
Pratos de Vidro - Outra iniciativa inovadora é a utilização de pratos de vidro e talheres de inox, que substituem os tradicionais pratos e colheres de plástico. A mudança foi implantada como um projeto-piloto em 2006 (na ocasião, apenas na escola municipal Wilson Guedes), estendida para as escolas de período integral em 2007 e para as de Ensino Fundamental em 2008.
A idéia partiu do então diretor da escola Wilson Guedes, Maurício Parisi, que agora atua como supervisor escolar. Ele também foi o idealizador do self-service. “Ao contrário dos pratos de plástico, os de vidro instigam a vontade de comer; a refeição fica mais bonita e mais apetitosa”, frisa Parisi. O objetivo é valorizar o momento da refeição e, por conseqüência, o aluno, aumentando sua auto-estima. Outra finalidade é ensinar a criança a se portar à mesa, manuseando corretamente garfo e faca.
Parisi diz que a aceitação entre os estudantes foi excelente. E garante que, desde que os utensílios plásticos foram descartados, pouquíssimos pratos foram quebrados. Ele também ressalta que nunca houve um acidente entre alunos com os talheres. “A base para o bom comportamento deles à mesa é o trabalho que existe por trás de tudo isso em sala de aula. Há uma conscientização quanto ao cuidado que se deve ter”, explica. “Toda mudança na refeição é trabalhada antes em sala de aula antes e para isso, o papel do professor é fundamental”.
Bastidores –Por trás de pratos, talheres e balcões térmicos, existem números comparáveis aos de grandes restaurantes. Para suprir a demanda alimentar das escolas, a Secretaria de Educação investe cerca de R$ 5,7 milhões. Mensalmente, são consumidos em média 15 mil quilos de carne, 15 mil de frango, 6 mil de salsicha e 3 mil cartelas de ovos. Também fazem parte do consumo mensal 25 mil quilos de arroz, 6 mil de feijão, 5 mil de macarrão, 12 mil de leite e 65 mil de frutas, legumes e verduras. Além disso, o trabalho na cozinha mobiliza cerca de 300 funcionários, entre merendeiras e auxiliares.
No caso das creches e unidades de período integral, a preocupação com a nutrição é ainda maior, devido ao fato da criança passar o dia todo na escola. “Muitas só se alimentam no espaço escolar, por isso as refeições oferecidas têm de ser completas e saudáveis”, destaca Adriana, que também é nutricionista.
Ela salienta que as marcas dos ingredientes utilizados no preparo das refeições são renomadas. “As papinhas de bebês, por exemplo, são preparadas com Farinha Láctea ou Mucilon, marcas de qualidade e consagradas pelo público”, pontua. Os bebês também recebem frutas nos intervalos entre as refeições salgadas.
As crianças maiores, por sua vez, têm um cardápio composto por café da manhã, almoço, lanche da tarde e janta, servida momentos antes de voltarem para casa. As que ficam em período integral nas creches ainda recebem frutas como sobremesa. “As refeições têm carboidratos, proteínas e vitaminas”, salienta Adriana. E, ao contrário de muitas cidades, as escolas municipais de Praia Grande também incluem saladas no cardápio, para incentivar a criança a comer verduras e legumes. “Elas aprendem sobre a importância de se alimentar bem, fazendo um prato bem colorido”, diz.
Parcial – Crianças que estudam apenas quatro horas por dia no Ensino Fundamental recebem alimentação de acordo com as recomendações do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que determina o suprimento de 15% das necessidades diárias. Assim, recebem refeição salgada (arroz, feijão, carne e legumes) três vezes por semana e comida doce (leite, biscoitos e frutas) duas vezes.
Self-service – Outro benefício é o sistema self-service, implantado em todas as escolas municipais a partir de 2004, por meio de balcões térmicos compatíveis com a altura dos pequenos. Os alunos podem escolher o que desejam comer e colocar os alimentos no próprio prato. De acordo com a chefe da Divisão de Educação Infantil, Cláudia Meirelles, o sistema surte bons resultados: “A oportunidade que a criança tem de se servir contribui no desenvolvimento de sua autonomia e auto-estima, pois ela se sente respeitada ao poder fazer escolhas e come com mais prazer! Além disso, o novo sistema praticamente eliminou o desperdício gerado pelas sobras de alimentos nos pratos”. A iniciativa substituiu a antiga merenda escolar, que era colocada em pratos plásticos, em quantidades padronizadas.
Segundo ela, a refeição é considerada pelos educadores do município como um momento muito importante de aprendizado. “Existe um trabalho em sala de aula para que o aluno reconheça a importância dos alimentos, aprenda a comer de tudo, valorize as frutas, vegetais e forme bons hábitos alimentares e de higiene”, explica Cláudia.
Esses ensinamentos fazem parte do projeto “Comer Brincando pode ser uma Grande Curtição”, que utiliza música, teatro, conversas descontraídas e brincadeiras para transmitir os conceitos. Os resultados já são visíveis. “Alimentos que antes eram rejeitados passaram a ser aceitos, numa prova das mudanças de comportamento provocadas pela iniciativa”, comemora.
Pratos de Vidro - Outra iniciativa inovadora é a utilização de pratos de vidro e talheres de inox, que substituem os tradicionais pratos e colheres de plástico. A mudança foi implantada como um projeto-piloto em 2006 (na ocasião, apenas na escola municipal Wilson Guedes), estendida para as escolas de período integral em 2007 e para as de Ensino Fundamental em 2008.
A idéia partiu do então diretor da escola Wilson Guedes, Maurício Parisi, que agora atua como supervisor escolar. Ele também foi o idealizador do self-service. “Ao contrário dos pratos de plástico, os de vidro instigam a vontade de comer; a refeição fica mais bonita e mais apetitosa”, frisa Parisi. O objetivo é valorizar o momento da refeição e, por conseqüência, o aluno, aumentando sua auto-estima. Outra finalidade é ensinar a criança a se portar à mesa, manuseando corretamente garfo e faca.
Parisi diz que a aceitação entre os estudantes foi excelente. E garante que, desde que os utensílios plásticos foram descartados, pouquíssimos pratos foram quebrados. Ele também ressalta que nunca houve um acidente entre alunos com os talheres. “A base para o bom comportamento deles à mesa é o trabalho que existe por trás de tudo isso em sala de aula. Há uma conscientização quanto ao cuidado que se deve ter”, explica. “Toda mudança na refeição é trabalhada antes em sala de aula antes e para isso, o papel do professor é fundamental”.
Bastidores –Por trás de pratos, talheres e balcões térmicos, existem números comparáveis aos de grandes restaurantes. Para suprir a demanda alimentar das escolas, a Secretaria de Educação investe cerca de R$ 5,7 milhões. Mensalmente, são consumidos em média 15 mil quilos de carne, 15 mil de frango, 6 mil de salsicha e 3 mil cartelas de ovos. Também fazem parte do consumo mensal 25 mil quilos de arroz, 6 mil de feijão, 5 mil de macarrão, 12 mil de leite e 65 mil de frutas, legumes e verduras. Além disso, o trabalho na cozinha mobiliza cerca de 300 funcionários, entre merendeiras e auxiliares.