Consumidores devem tomar cuidado ao escolher pescados
Vigilância Sanitária orienta sobre como comprar produtos para a Sexta-feira Santa
Por André Aloi | 8/4/2009

A Sexta-feira da Paixão (10 de abril) combina com bacalhau, peixe e frutos do mar. A data chega como uma onda de até 70% de aumento nas vendas de peixe, camarão (desde que congelado nessa época de defeso), crustáceos, moluscos e tantos outros frutos do mar. Bom para os consumidores que gostam desse gênero alimentício. Entretanto, o melhor é ter cuidado na hora da compra, não apenas para agradar o bolso, mas também não se arrepender depois de comer.
A Divisão de Vigilância Sanitária de Praia Grande avisa: “a coisa mais importante na hora da compra é verificar a procedência do produto, saber onde está comprando. E, então, ver como são as condições de armazenamento e a higiene na hora na manipulação”, afirma o chefe do Departamento de Saúde Pública, Luiz Carlos Marono.
Ele explica que a primeira impressão é a que fica nessas horas. “O pescado é um alimento que, com facilidade, perde suas características. Se não ficar em baixas temperaturas, ele deteriora e estraga”, reitera. A temperatura baixa pode ser via mecânica (refrigerador) ou sobre gelo. Esta última é a mais indicada porque, conforme vai derretendo, a água que cai sobre o peixe e mantém a capa de muco (fluido viscoso que vai nas escamas). Se resseca, acelera o processo de decomposição.
Outra coisa que pode ser vista são as guelras (brânquia) do peixe. “Quanto mais vermelho (vivo), mais fresco ele está. Dependendo do tempo e contato com o oxigênio, faz com que ele escureça”, complementa. Segundo Marono nesse estágio já é possível sentir que o odor começa a mudar ficar mais ácido, fétido.
O chefe do Departamento explica que, dependendo do grau de contaminação, os problemas podem levar a quadros de complicações gastrintestinais, como vômitos, diarréia, cólicas. “Os crustáceos, camarões, podem conter bactérias mais sérias. As ostras, por exemplo, podem levar a ter uma gastroenterite, caso não sejam limpas de forma correta”.
Marono faz um último alerta com relação ao defeso do camarão iniciado em março último. “Se você estiver comprando camarão dito pescado recentemente, você está consumindo um produto ilegal”, explica informando que o período segue até 31 de maio. Se for congelado, deve ter alguma classificação que ateste que foi produzido antes desse período.
Caso o consumidor perceba alguma irregularidade na venda dos produtos, pode ligar para a Divisão de Vigilância Sanitária: 3473-6810.
Onde comprar — Em Praia Grande, além dos supermercados que costumam vender o produto congelado, existem dois espaços públicos para compra dos pescados e tantos outros produtos “fresquinhos” extraídos do mar, que se encaixam em todos os orçamentos. Quem deixar para última hora, pode procurar os locais até mesmo no feriado, que funcionam normalmente das 7 às 17 horas durante a semana. São em dois bairros:
Butique de Peixes (Canto do Forte)
Funcionamento: Na sexta-feira e sábado (dias 10 e 11 de abril, respectivamente), das 7 às 17 horas. Domingo (12): das 7 às 14 horas.
Local: Calçadão da Praia do Forte (Avenida Castelo Branco), altura da Rua Rui Barbosa, Bairro Canto do Forte.
Mercado de Peixe Ocian (formato de barco)
Funcionamento: o mesmo da Butique, ou seja, na sexta e sábado das 7 às 17 horas; Domingo abre às 7 horas e fecha às 14 horas.
Local: Fica no calçadão da Praia Ocian, entre as ruas Carlos Gomes e Paula Ney, no bairro de mesmo nome da praia.
A Divisão de Vigilância Sanitária de Praia Grande avisa: “a coisa mais importante na hora da compra é verificar a procedência do produto, saber onde está comprando. E, então, ver como são as condições de armazenamento e a higiene na hora na manipulação”, afirma o chefe do Departamento de Saúde Pública, Luiz Carlos Marono.
Ele explica que a primeira impressão é a que fica nessas horas. “O pescado é um alimento que, com facilidade, perde suas características. Se não ficar em baixas temperaturas, ele deteriora e estraga”, reitera. A temperatura baixa pode ser via mecânica (refrigerador) ou sobre gelo. Esta última é a mais indicada porque, conforme vai derretendo, a água que cai sobre o peixe e mantém a capa de muco (fluido viscoso que vai nas escamas). Se resseca, acelera o processo de decomposição.
Outra coisa que pode ser vista são as guelras (brânquia) do peixe. “Quanto mais vermelho (vivo), mais fresco ele está. Dependendo do tempo e contato com o oxigênio, faz com que ele escureça”, complementa. Segundo Marono nesse estágio já é possível sentir que o odor começa a mudar ficar mais ácido, fétido.
O chefe do Departamento explica que, dependendo do grau de contaminação, os problemas podem levar a quadros de complicações gastrintestinais, como vômitos, diarréia, cólicas. “Os crustáceos, camarões, podem conter bactérias mais sérias. As ostras, por exemplo, podem levar a ter uma gastroenterite, caso não sejam limpas de forma correta”.
Marono faz um último alerta com relação ao defeso do camarão iniciado em março último. “Se você estiver comprando camarão dito pescado recentemente, você está consumindo um produto ilegal”, explica informando que o período segue até 31 de maio. Se for congelado, deve ter alguma classificação que ateste que foi produzido antes desse período.
Caso o consumidor perceba alguma irregularidade na venda dos produtos, pode ligar para a Divisão de Vigilância Sanitária: 3473-6810.
Onde comprar — Em Praia Grande, além dos supermercados que costumam vender o produto congelado, existem dois espaços públicos para compra dos pescados e tantos outros produtos “fresquinhos” extraídos do mar, que se encaixam em todos os orçamentos. Quem deixar para última hora, pode procurar os locais até mesmo no feriado, que funcionam normalmente das 7 às 17 horas durante a semana. São em dois bairros:
Butique de Peixes (Canto do Forte)
Funcionamento: Na sexta-feira e sábado (dias 10 e 11 de abril, respectivamente), das 7 às 17 horas. Domingo (12): das 7 às 14 horas.
Local: Calçadão da Praia do Forte (Avenida Castelo Branco), altura da Rua Rui Barbosa, Bairro Canto do Forte.
Mercado de Peixe Ocian (formato de barco)
Funcionamento: o mesmo da Butique, ou seja, na sexta e sábado das 7 às 17 horas; Domingo abre às 7 horas e fecha às 14 horas.
Local: Fica no calçadão da Praia Ocian, entre as ruas Carlos Gomes e Paula Ney, no bairro de mesmo nome da praia.