Seminário discute exploração e abuso sexual
Evento focará importância de denuncias vindas da própria população
Por André Aloi | 13/5/2009
Foto Indisponivel
Na próxima semana (18 a 22 de maio), a Prefeitura de Praia Grande envolverá diferentes profissionais e moradores para discutir exploração e abuso sexual em crianças e adolescentes. Sob tema “Sexo não é brincadeira de criança. Diga não à exploração sexual infantil”, as secretarias de Saúde Pública (Sesap), Educação (Seduc) e Promoção Social e Trabalho (Sepros) promoverão, na segunda-feira (18), mesas redondas, painéis de discussão e palestras alusivas ao assunto, a partir das 8h30.
O evento é aberto à população, principal foco da ação. “Essa Semana será importante para que se entenda a necessidade de denunciar maus tratos, casos de violência e exploração sexual”, disse a médica Rosane Ferreira Muniz, do Apoio Técnico à Saúde da Criança e Adolescente da Sesap, também coordenadora do encontro. “Se alguém se cala diante de um fato como a exploração é porque concorda”.
Segundo ela, há muitos casos denunciados, mas predominam os números não divulgados por medo ou falta de interesse da família ou de conhecidos. E essa é a hora de tirar dúvidas. “O debate tem seu papel porque pede a participação popular. Os moradores da Cidade podem assistir às palestras e exposições como ouvintes e, durante as explanações, poderão direcionar perguntas aos expositores”, reforçou.
A médica explica que algumas das políticas públicas adotadas pelo Município no combate à exploração, como denúncias ao Conselho Tutelar e o caminho até o Sentinela — programa que visa combater o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes na Cidade —, servirão para embasar o quanto é importante denunciar. “Queremos garantir resultados contundentes para os casos encaminhados a programas sociais de reinserção desses jovens”, pontuou.
Prévias — No início do mês, organizadores da Semana conversaram com as supervisoras das unidades de atenção básica (usafas e multiclínicas). A rede ficou responsável por organizar uma palestra ou passar o filme “Anjos do Sol” – que aborda a exploração sexual e abuso de menores. Cada uma tem programação específica. Para participar, busque uma das 20 unidades mais próximas de casa.
Confira a programação do primeiro dia:
8h30 – Abertura
9h30 – mesa redonda: “Análise dos 19 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)” e “Violência Sexual: Cicatrizes Sociais”, com a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Catarina Vitti,
11 horas – Miniconferência: Comissão de Enfrentamento do Programa Sentinela; Compartilhando desafios e conquistas: criar novas estratégias para o enfrentamento da exploração sexual infanto-juvenil, ministrado pela pedagoga do programa, Kátia Cristina Santana Rocha; Desconstruindo a História da Violência: O Papel da Família e da Comunidade, apresentado pela coordenadora da Comissão de Enfrentamento, Daniela Branco da Silva.
12h30 - Encerramento
O evento é aberto à população, principal foco da ação. “Essa Semana será importante para que se entenda a necessidade de denunciar maus tratos, casos de violência e exploração sexual”, disse a médica Rosane Ferreira Muniz, do Apoio Técnico à Saúde da Criança e Adolescente da Sesap, também coordenadora do encontro. “Se alguém se cala diante de um fato como a exploração é porque concorda”.
Segundo ela, há muitos casos denunciados, mas predominam os números não divulgados por medo ou falta de interesse da família ou de conhecidos. E essa é a hora de tirar dúvidas. “O debate tem seu papel porque pede a participação popular. Os moradores da Cidade podem assistir às palestras e exposições como ouvintes e, durante as explanações, poderão direcionar perguntas aos expositores”, reforçou.
A médica explica que algumas das políticas públicas adotadas pelo Município no combate à exploração, como denúncias ao Conselho Tutelar e o caminho até o Sentinela — programa que visa combater o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes na Cidade —, servirão para embasar o quanto é importante denunciar. “Queremos garantir resultados contundentes para os casos encaminhados a programas sociais de reinserção desses jovens”, pontuou.
Prévias — No início do mês, organizadores da Semana conversaram com as supervisoras das unidades de atenção básica (usafas e multiclínicas). A rede ficou responsável por organizar uma palestra ou passar o filme “Anjos do Sol” – que aborda a exploração sexual e abuso de menores. Cada uma tem programação específica. Para participar, busque uma das 20 unidades mais próximas de casa.
Confira a programação do primeiro dia:
8h30 – Abertura
9h30 – mesa redonda: “Análise dos 19 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)” e “Violência Sexual: Cicatrizes Sociais”, com a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Catarina Vitti,
11 horas – Miniconferência: Comissão de Enfrentamento do Programa Sentinela; Compartilhando desafios e conquistas: criar novas estratégias para o enfrentamento da exploração sexual infanto-juvenil, ministrado pela pedagoga do programa, Kátia Cristina Santana Rocha; Desconstruindo a História da Violência: O Papel da Família e da Comunidade, apresentado pela coordenadora da Comissão de Enfrentamento, Daniela Branco da Silva.
12h30 - Encerramento