ONG atende mulheres e crianças de Praia Grande
Cerca de 150 famílias são acompanhadas da ONG Defesa e Cidadania da Mulher
Por Daniel Elias | 24/6/2009
Foto Indisponivel
De um trabalho filantrópico, onde famílias do loteamento Caieiras, no Bairro Tupiry, eram beneficiadas com a distribuição de sopas, para uma tarefa junto com mulheres e crianças do Município. Essa foi a trajetória da Organização Não Governamental Defesa e Cidadania da Mulher (DCM), presidida por Ana Silvia Passberg Amorim, que hoje atende cerca de 150 famílias de Praia Grande, na sede da entidade, que fica na Rua Primeiro de Janeiro, 954, Bairro Mirim. O grupo, existente há quatro anos, recebe apoio da Prefeitura de Praia Grande, através da Coordenadoria de Ação e Cidadania.
“Começamos com a distribuição de sopão no Caieiras, onde chegamos a atender quase 150 famílias do loteamento e, depois, buscamos desenvolver um trabalho mais digno, por isso montamos a ONG”, explicou Ana Silvia. “Vimos que assim conseguiríamos arrecadar mais recursos para dar andamento aos projetos. Inclusive a falta de verba foi o que nos impediu de continuar a distribuir comida, pois com o início do verão, seria inviável fazer a sopa”.
Para Ana Silvia, o público feminino necessita de um acompanhamento especial. “Infelizmente, ainda hoje as mulheres são discriminadas perante a sociedade. Podemos dar como exemplo o fato de as mulheres receberem menos que os homens, mesmo exercendo a mesma função. Além disso, muitas são quem sustentam a família, seja por que o marido está desempregado ou por ser mãe solteira”.
Segundo a presidente da entidade, foi com a criação da ONG que surgiu também a proposta de se trabalhar não só com o lado social. “Atualmente nosso trabalho não está restrito apenas a questão social, mas também de geração de renda (como decupagem, pintura em tecido, aula de dança do ventre, bordado em chinelo). Temos também aulas de inglês, além do acompanhamento psicológico”.
Parceria - Mas o trabalho da ONG Defesa e Cidadania da Mulher não fica preso apenas na sede da entidade. “Temos uma parceria com a Secretaria de Educação, onde periodicamente realizamos palestras a alunos e responsáveis das escolas municipais. Dentre os assuntos mais solicitados estão autoestima e sexualidade”, salientou Ana Silvia.
A presidente da entidade comentou ainda, que as palestras trazem informações que surpreendem. “Por exemplo, quando falamos sobre sexualidade com os alunos do Ensino Fundamental, as perguntas mais freqüentes referem-se ao uso da pipula do dia seguinte. Isso nos chama atenção, pois a idade dos estudantes não passa de 14 anos”, ressaltou.
A entidade também tem um trabalho esportivo, com a equipe Juventude DCM. “Temos um time de futsal, formado com filhos de famílias atendidas pela ONG, na categoria sub-13, que participam de campeonatos regionais”, comentou. Ana Silvia disse ainda que, para ir as partidas, a DCM tem o apoio da Secretaria de Juventude, Esportes e Lazer (Sejel), que empresta o ônibus para levar a garotada aos jogos.
Coordenadoria – Para auxiliar os grupos formados pela sociedade civil, a Prefeitura de Praia Grande conta com o trabalho da Coordenadoria de Ação e Cidadania. O setor tem a função de estreitar o laço entre a Administração Municipal e os grupos do terceiro setor, sendo a porta de acesso. Atualmente, 32 associações de bairro e mais de 100 organizações não governamentais são atendidas pelo setor.
“Começamos com a distribuição de sopão no Caieiras, onde chegamos a atender quase 150 famílias do loteamento e, depois, buscamos desenvolver um trabalho mais digno, por isso montamos a ONG”, explicou Ana Silvia. “Vimos que assim conseguiríamos arrecadar mais recursos para dar andamento aos projetos. Inclusive a falta de verba foi o que nos impediu de continuar a distribuir comida, pois com o início do verão, seria inviável fazer a sopa”.
Para Ana Silvia, o público feminino necessita de um acompanhamento especial. “Infelizmente, ainda hoje as mulheres são discriminadas perante a sociedade. Podemos dar como exemplo o fato de as mulheres receberem menos que os homens, mesmo exercendo a mesma função. Além disso, muitas são quem sustentam a família, seja por que o marido está desempregado ou por ser mãe solteira”.
Segundo a presidente da entidade, foi com a criação da ONG que surgiu também a proposta de se trabalhar não só com o lado social. “Atualmente nosso trabalho não está restrito apenas a questão social, mas também de geração de renda (como decupagem, pintura em tecido, aula de dança do ventre, bordado em chinelo). Temos também aulas de inglês, além do acompanhamento psicológico”.
Parceria - Mas o trabalho da ONG Defesa e Cidadania da Mulher não fica preso apenas na sede da entidade. “Temos uma parceria com a Secretaria de Educação, onde periodicamente realizamos palestras a alunos e responsáveis das escolas municipais. Dentre os assuntos mais solicitados estão autoestima e sexualidade”, salientou Ana Silvia.
A presidente da entidade comentou ainda, que as palestras trazem informações que surpreendem. “Por exemplo, quando falamos sobre sexualidade com os alunos do Ensino Fundamental, as perguntas mais freqüentes referem-se ao uso da pipula do dia seguinte. Isso nos chama atenção, pois a idade dos estudantes não passa de 14 anos”, ressaltou.
A entidade também tem um trabalho esportivo, com a equipe Juventude DCM. “Temos um time de futsal, formado com filhos de famílias atendidas pela ONG, na categoria sub-13, que participam de campeonatos regionais”, comentou. Ana Silvia disse ainda que, para ir as partidas, a DCM tem o apoio da Secretaria de Juventude, Esportes e Lazer (Sejel), que empresta o ônibus para levar a garotada aos jogos.
Coordenadoria – Para auxiliar os grupos formados pela sociedade civil, a Prefeitura de Praia Grande conta com o trabalho da Coordenadoria de Ação e Cidadania. O setor tem a função de estreitar o laço entre a Administração Municipal e os grupos do terceiro setor, sendo a porta de acesso. Atualmente, 32 associações de bairro e mais de 100 organizações não governamentais são atendidas pelo setor.
