Paciente passa bem após cirurgia de videolaparoscopia
Serviço é o primeiro a ser realizado gratuitamente pelo SUS, no Litoral Sul
Por André Aloi | 30/6/2009

O alívio pelo fim das longas crises provocadas por uma vesícula com cálculos, pouco incômodo nos curativos e nenhuma dor. Esse foi o saldo do pós-operatório da paciente Maria Aparecida Rocha de Almeida, que no último sábado (27) passou pela primeira cirurgia por meio de videolaparoscopia, realizada pelo Hospital Municipal Irmã Dulce, da Secretaria de Saúde Pública (Sesap) de Praia Grande e gerenciado pela Fundação do ABC (FuABC).
O hospital praiagrandense - que atende 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e que está prestes a abrir 60 novos leitos de referência regional - torna-se pioneiro no Litoral Sul, ao oferecer esse atendimento, que utiliza técnica minimamente invasiva, no serviço público. “Estou me sentindo ótima. Foram dois meses terríveis, de dores insuportáveis porque minha vesícula estava inflamada. Vivia à base de remédio, mas quando passava o efeito, a dor voltava”, declarou a paciente, moradora do bairro Tupiry, dois dias depois da cirurgia. “O doutor Neto foi um anjo na minha vida.”
O médico que devolveu a saúde à Maria Aparecida é o cirurgião Manoel Nunes Cardoso Neto, coordenador da equipe de Cirurgia Geral do hospital. Acompanhando a paciente desde o Cemas (Centro de Especialidades Médicas, Ambulatoriais e Sociais), Neto conduziu a cirurgia inaugural, uma colecistectomia (retirada da vesícula biliar em razão de cálculos) no Centro Cirúrgico, ao lado dos médicos Cláudio Miguel Carpes Rodrigues e Bruno Carneiro Monteiro.
Participaram ainda o médico anestesista Joel Osório Galvão; o enfermeiro Adilson Teixeira, chefe de Enfermagem, como instrumentador, e a enfermeira Elizabeth Beatriz Passio. O secretário de Saúde, médico Adriano Springmann Bechara, que é cirurgião, teve um imprevisto e não pode comparecer.
Considerada bem sucedida pela equipe, a cirurgia durou pouco mais de uma hora. Sem expor o interior do corpo nem envolver manipulações, a cirurgia, quase sem sangramento, transcorreu pelos olhos atentos e mãos hábeis dos médicos. Ao final, a paciente saiu acordada da sala de cirurgia e teve alta no dia seguinte. Pelo método convencional, a retirada de vesícula exigiria uma incisão de 15 a 20 centímetros, deixando uma cicatriz no abdômen da paciente, que teria um período maior de recuperação e outras desvantagens.
Pela videolaparoscopia, foram feitas quatro incisões mínimas por onde passaram a câmera e três trocarteres (espécie de tubos com válvulas para permitir a entrada de CO² e dos instrumentos). Com a paciente anestesiada, o gás carbônico foi insuflado no abdômen e os médicos realizam os procedimentos acompanhando as imagens ampliadas pelo monitor de alta definição.
O sistema é constituído por microcâmera, processadora de imagem, monitor, gravador de imagem e insuflador eletrônico de gás carbônico. A nova técnica permite fazer cirurgias de vesícula biliar, hérnia de hiato, ginecológicas e diagnósticas. Além da questão estética, por ser menos invasiva, reduz o tempo de internação, oferece menor exposição ao risco de infecção e possibilita uma recuperação mais rápida, com breve retorno do paciente ao trabalho.
O hospital praiagrandense - que atende 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e que está prestes a abrir 60 novos leitos de referência regional - torna-se pioneiro no Litoral Sul, ao oferecer esse atendimento, que utiliza técnica minimamente invasiva, no serviço público. “Estou me sentindo ótima. Foram dois meses terríveis, de dores insuportáveis porque minha vesícula estava inflamada. Vivia à base de remédio, mas quando passava o efeito, a dor voltava”, declarou a paciente, moradora do bairro Tupiry, dois dias depois da cirurgia. “O doutor Neto foi um anjo na minha vida.”
O médico que devolveu a saúde à Maria Aparecida é o cirurgião Manoel Nunes Cardoso Neto, coordenador da equipe de Cirurgia Geral do hospital. Acompanhando a paciente desde o Cemas (Centro de Especialidades Médicas, Ambulatoriais e Sociais), Neto conduziu a cirurgia inaugural, uma colecistectomia (retirada da vesícula biliar em razão de cálculos) no Centro Cirúrgico, ao lado dos médicos Cláudio Miguel Carpes Rodrigues e Bruno Carneiro Monteiro.
Participaram ainda o médico anestesista Joel Osório Galvão; o enfermeiro Adilson Teixeira, chefe de Enfermagem, como instrumentador, e a enfermeira Elizabeth Beatriz Passio. O secretário de Saúde, médico Adriano Springmann Bechara, que é cirurgião, teve um imprevisto e não pode comparecer.
Considerada bem sucedida pela equipe, a cirurgia durou pouco mais de uma hora. Sem expor o interior do corpo nem envolver manipulações, a cirurgia, quase sem sangramento, transcorreu pelos olhos atentos e mãos hábeis dos médicos. Ao final, a paciente saiu acordada da sala de cirurgia e teve alta no dia seguinte. Pelo método convencional, a retirada de vesícula exigiria uma incisão de 15 a 20 centímetros, deixando uma cicatriz no abdômen da paciente, que teria um período maior de recuperação e outras desvantagens.
Pela videolaparoscopia, foram feitas quatro incisões mínimas por onde passaram a câmera e três trocarteres (espécie de tubos com válvulas para permitir a entrada de CO² e dos instrumentos). Com a paciente anestesiada, o gás carbônico foi insuflado no abdômen e os médicos realizam os procedimentos acompanhando as imagens ampliadas pelo monitor de alta definição.
O sistema é constituído por microcâmera, processadora de imagem, monitor, gravador de imagem e insuflador eletrônico de gás carbônico. A nova técnica permite fazer cirurgias de vesícula biliar, hérnia de hiato, ginecológicas e diagnósticas. Além da questão estética, por ser menos invasiva, reduz o tempo de internação, oferece menor exposição ao risco de infecção e possibilita uma recuperação mais rápida, com breve retorno do paciente ao trabalho.