Cemas oferece 15 especialidades sem espera
Após consulta nas Usafas, paciente sai com agendamento definido
Por André Aloi | 15/7/2009

O Centro de Especialidades Médicas, Ambulatorial e Social (Cemas), da Secretaria de Saúde Pública (Sesap) de Praia Grande oferece 15 especialidades sem grande espera. São demandas livres em que o tempo para consulta com especialista não demora mais do que um mês. O paciente passa com um clínico na Unidade de Saúde da Família (Usafa) do bairro onde mora e sai de lá com a data definida para ir ao Cemas.
Cerca de 8 mil consultas são realizadas por mês no Centro, nas 22 especialidades de exames e médicos, já descontando os quase 40% de faltas (absentismo). O Centro conta ainda com exames de endoscopia, raios-X de tórax, comum e de preparo operatório. Este ano, o Cemas voltou a realizar exames de ultrassom gestacional, transvaginal, abdome e outros.
A supervisora do Cemas, Magali do Carmo Lima, explica que grande parte dos problemas fica por conta das faltas. Se não houvesse esse hábito, a unidade atenderia mais de 11 mil consultas mensalmente. “Para certas especialidades, o mesmo profissional que atende convênio em clínicas particulares tem consultas para apenas daqui a três ou quatro meses. E no Cemas, pela rede SUS não passa de 30 dias”, reage.
Ela credita o avanço ao empenho da Administração porque, no mesmo período do ano passado, três especialidades tinham demanda livre. “Trabalhamos para que a população tivesse acesso às consultas. Por isso, desde março, estamos realizando mutirões e está previsto concurso para contratação de mais médicos especialistas”, argumentou.
O maior tempo de espera por consultas são de: dermatologista (trata da pele, cabelos, unhas e mucosas), neurocirurgia e neuropediatria (sistema nervoso), oftalmologista (olhos) e cardiologista (coração e vasos sanguíneos). Este último começou a realizar triagem este mês com a intenção de atender prioritariamente casos de emergência, urgência, prioridade médica e de rotina. O mesmo procedimento deve se estender às outras áreas.
Magali comenta a expectativa com relação à abertura de novos serviços oferecidos pelo Ambulatório Médico de Especialidades (AME), parceria com o governo estadual, que deve abrir as portas até o início do próximo mês. “Aliviará a demanda por oftalmo e neuropediatria. O AME ajudará nos serviços que não temos pela rede como, por exemplo, acupuntura (medicina alternativa que trata de diferentes doenças ou apenas como efeito anestésico) e exames específicos, de alta complexidade”. Segundo ela, o AME será referência e uma retaguarda.
Outro fator positivo, conta Magali, é que depois de o Hospital Municipal Irmã Dulce – da Sesap e gerenciado pela Fundação do ABC – voltou a fazer cirurgias eletivas (agendada e não urgente), o Centro se tornou uma extensão no pré e pós-operatório. “O Cemas virou o ambulatório do hospital. Isso significa que o paciente que precisa fazer cirurgia faz todos os exames dentro do Cemas, pega os resultados e já sai de lá com a cirurgia agendada e sabendo que o retorno será lá”.
Novo horário — Desde segunda-feira (13), o Cemas funciona em novo horário de atendimento. A unidade fica aberta inicialmente por mais três horas, ampliando o atendimento até as 20 horas. A intenção é fazer com que o Centro aumente a oferta de vagas e diminua a espera por consultas. E, também, acabar com as grandes filas que se formam no início da manhã, quando usuários madrugam na porta da unidade.
Segundo o secretário de Saúde Pública, Adriano Springmann Bechara, o horário estava ficando apertado. “Temos grande demanda por exames e especialistas. O Cemas está atendendo até as 20 horas, mas já queremos fazê-lo funcionar até as 22 horas”, disse Bechara, explicando que isso dará maior resolutividade aos casos atendidos.
A iniciativa também visa retirar o Cemas do topo da lista de reclamações apresentadas no Serviço de Apoio ao Usuário do Sistema Único de Saúde (SAU/SUS), que no primeiro trimestre deste ano obteve 69 de 190 queixas registradas pelo SAU/SUS.
Demanda livre — Atendem sem fila de espera: cirurgiões plásticos (especialista em reparação), vascular (coração) e geral; endocrinologista (glândulas); fonoaudióloga (fonação e audição); gastroenterologista (sistema digestivo); hematologista (fisiologia e patologia do sangue); neurologista e neuro especiais (sistema nervoso central e periférico).
Cerca de 8 mil consultas são realizadas por mês no Centro, nas 22 especialidades de exames e médicos, já descontando os quase 40% de faltas (absentismo). O Centro conta ainda com exames de endoscopia, raios-X de tórax, comum e de preparo operatório. Este ano, o Cemas voltou a realizar exames de ultrassom gestacional, transvaginal, abdome e outros.
A supervisora do Cemas, Magali do Carmo Lima, explica que grande parte dos problemas fica por conta das faltas. Se não houvesse esse hábito, a unidade atenderia mais de 11 mil consultas mensalmente. “Para certas especialidades, o mesmo profissional que atende convênio em clínicas particulares tem consultas para apenas daqui a três ou quatro meses. E no Cemas, pela rede SUS não passa de 30 dias”, reage.
Ela credita o avanço ao empenho da Administração porque, no mesmo período do ano passado, três especialidades tinham demanda livre. “Trabalhamos para que a população tivesse acesso às consultas. Por isso, desde março, estamos realizando mutirões e está previsto concurso para contratação de mais médicos especialistas”, argumentou.
O maior tempo de espera por consultas são de: dermatologista (trata da pele, cabelos, unhas e mucosas), neurocirurgia e neuropediatria (sistema nervoso), oftalmologista (olhos) e cardiologista (coração e vasos sanguíneos). Este último começou a realizar triagem este mês com a intenção de atender prioritariamente casos de emergência, urgência, prioridade médica e de rotina. O mesmo procedimento deve se estender às outras áreas.
Magali comenta a expectativa com relação à abertura de novos serviços oferecidos pelo Ambulatório Médico de Especialidades (AME), parceria com o governo estadual, que deve abrir as portas até o início do próximo mês. “Aliviará a demanda por oftalmo e neuropediatria. O AME ajudará nos serviços que não temos pela rede como, por exemplo, acupuntura (medicina alternativa que trata de diferentes doenças ou apenas como efeito anestésico) e exames específicos, de alta complexidade”. Segundo ela, o AME será referência e uma retaguarda.
Outro fator positivo, conta Magali, é que depois de o Hospital Municipal Irmã Dulce – da Sesap e gerenciado pela Fundação do ABC – voltou a fazer cirurgias eletivas (agendada e não urgente), o Centro se tornou uma extensão no pré e pós-operatório. “O Cemas virou o ambulatório do hospital. Isso significa que o paciente que precisa fazer cirurgia faz todos os exames dentro do Cemas, pega os resultados e já sai de lá com a cirurgia agendada e sabendo que o retorno será lá”.
Novo horário — Desde segunda-feira (13), o Cemas funciona em novo horário de atendimento. A unidade fica aberta inicialmente por mais três horas, ampliando o atendimento até as 20 horas. A intenção é fazer com que o Centro aumente a oferta de vagas e diminua a espera por consultas. E, também, acabar com as grandes filas que se formam no início da manhã, quando usuários madrugam na porta da unidade.
Segundo o secretário de Saúde Pública, Adriano Springmann Bechara, o horário estava ficando apertado. “Temos grande demanda por exames e especialistas. O Cemas está atendendo até as 20 horas, mas já queremos fazê-lo funcionar até as 22 horas”, disse Bechara, explicando que isso dará maior resolutividade aos casos atendidos.
A iniciativa também visa retirar o Cemas do topo da lista de reclamações apresentadas no Serviço de Apoio ao Usuário do Sistema Único de Saúde (SAU/SUS), que no primeiro trimestre deste ano obteve 69 de 190 queixas registradas pelo SAU/SUS.
Demanda livre — Atendem sem fila de espera: cirurgiões plásticos (especialista em reparação), vascular (coração) e geral; endocrinologista (glândulas); fonoaudióloga (fonação e audição); gastroenterologista (sistema digestivo); hematologista (fisiologia e patologia do sangue); neurologista e neuro especiais (sistema nervoso central e periférico).