Guarda Civil Ambiental resgata Tamanduá-mirim
Animal foi localizado no quintal de uma residência, no Bairro Mirim
Por Paola Vieira | 1/9/2009

Um tamanduá-mirim adulto, com aproximadamente 5 quilos, foi resgatado pela Guarda Civil Ambiental de Praia Grande, na tarde desta terça-feira (1). O animal, visivelmente estressado, foi encontrado no quintal de uma casa, no Bairro Mirim.
De acordo com o inspetor da Guarda Civil Ambiental, Elizeu Alves de Melo, ao perceber o tamanduá em sua residência a moradora ligou para a guarda, que imediatamente foi ao local. “Nos informaram por meio de ligação telefônica que tinha aparecido um animal silvestre no quintal de uma residência. Nos dirigimos ao local e constatamos que ele não estava em cativeiro nesse local. Acreditamos que o tamanduá tenha migrado, pois a casa fica próxima de uma área de vegetação alta da Mata Atlântica. Percebemos que ele não tem nenhum machucado e nem está debilitado”.
O tamanduá foi encaminhado ao Centro de Triagem de Animais Selvagens Refúgio Mata Atlântica Lello - Unimonte (Cetas), conveniado com o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), onde será avaliado e solto para seu habitat.
Desde a criação da Guarda Civil Ambiental, em junho deste ano, este é o primeiro mamífero resgatado, porém outros animais como lobos marinhos e pica-pau foram encontrados.
Quem presenciar algum tipo de irregularidade ambiental como invasão de área, criação de espécies silvestres ou até encontrar algum animal deste tipo, pode entrar em contato com a Guarda Civil Ambiental, através do telefone 199.
Guarda Ambiental - O novo grupamento responde a Subsecretaria de Assuntos de Segurança (SubSeg), que trabalha em parceria com a Sehma e está segmentado em Guarda Ambiental (com 11 homens) e Guarda Costeira (7 membros).
A guarda ainda conta com dois veículos adaptados exclusivamente para função. O modelo caminhonete Ranger cabine dupla tem tração 4x4 nas rodas, guincho dianteiro e sistema de saída de ar na parte superior do veículo, junto ao teto, na frente do carro que permite que ele se locomova locais com grande acúmulo de água, como mangues e rios.
Espécie - O tamanduá-mirim faz parte da família Myrmecophagidae, juntamente com os tamanduás-bandeira e os tamanduaís, e de uma ordem extremamente primitiva, os xenarthras, que possuem baixa temperatura corpórea e baixo metabolismo, associados aos hábitos arbóreos e ao consumo de alimentos pouco energéticos. Os baixos níveis metabólicos são influentes nos longos períodos de gestação, cuidados com filhotes (parentais) e número reduzido de crias.
O tamanduá-mirim ocorre na América do Sul, a oeste dos Andes, Venezuela, ao norte da Argentina e no Brasil. Seu comprimento total pode variar de oitenta e cinco a cento e quarenta centímetros, com peso de dois a sete quilos. Possui uma cauda que muitos pesquisadores consideravam preênsil, mas foi constatado que ela apenas auxilia na locomoção e na captura de alimentos nos galhos mais altos, sendo semi-prêensil.
Suas patas anteriores, como as dos outros da mesma família, constituem-se de garras centrais aumentadas, são capazes de flexões e rotações variadas para obter alimento, escalar e defender-se. As patas posteriores, ao contrário, possuem cinco dedos pequenos com unhas proporcionais. Apesar do baixo metabolismo, correm em velocidade considerável. Quando acuados ou irritados põe-se em posição de defesa, sobre as patas posteriores, com o auxílio da cauda, os membros anteriores abertos como pinças esperando para agarrar a vítima.
Os tamanduás não possuem dentição, e por isso têm as garras potentes para defenderem-se e quebrar cupinzeiros, e uma língua longa e revestida de muco para que seja totalmente eficiente na captura do alimento. Seu olfato também é muito desenvolvido.
É fácil identificar a maioria dos tamanduás-mirins, pois apresentam no dorso, além do amarelo que varia do bem claro ao tom ouro, um “colete” preto que sai dos ombros e acaba na base da cauda. Em algumas regiões, entretanto, há tamanduás-mirins totalmente amarelos! Sua cauda é pelada com algumas manchas escuras. Seu crânio tem formato alongado, juntando-se ao focinho, à boca e aos olhos muito pequenos. Tudo para facilitar suas investidas em buracos pequenos de cupinzeiros.
É muito difícil encontrar um indivíduo de tamanduá-mirim durante o dia, já que são de hábitos crepusculares e noturnos. Dentro de 350 a 400 hectares pode-se encontrar dois indivíduos. São solitários, encontram-se apenas em época de reprodução. As fêmeas são poliéstricas com gestação que varia de 130 a 190 dias, gerando apenas um filhote. Não está na lista do IBAMA de animais ameaçados, porém é necessário cuidar das matas e do cerrado para que continue assim. Em cativeiro vivem em média nove anos.
Fonte: www.zoologico.sp.gov.br/mamiferos/tamanduamirim.htm
De acordo com o inspetor da Guarda Civil Ambiental, Elizeu Alves de Melo, ao perceber o tamanduá em sua residência a moradora ligou para a guarda, que imediatamente foi ao local. “Nos informaram por meio de ligação telefônica que tinha aparecido um animal silvestre no quintal de uma residência. Nos dirigimos ao local e constatamos que ele não estava em cativeiro nesse local. Acreditamos que o tamanduá tenha migrado, pois a casa fica próxima de uma área de vegetação alta da Mata Atlântica. Percebemos que ele não tem nenhum machucado e nem está debilitado”.
O tamanduá foi encaminhado ao Centro de Triagem de Animais Selvagens Refúgio Mata Atlântica Lello - Unimonte (Cetas), conveniado com o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), onde será avaliado e solto para seu habitat.
Desde a criação da Guarda Civil Ambiental, em junho deste ano, este é o primeiro mamífero resgatado, porém outros animais como lobos marinhos e pica-pau foram encontrados.
Quem presenciar algum tipo de irregularidade ambiental como invasão de área, criação de espécies silvestres ou até encontrar algum animal deste tipo, pode entrar em contato com a Guarda Civil Ambiental, através do telefone 199.
Guarda Ambiental - O novo grupamento responde a Subsecretaria de Assuntos de Segurança (SubSeg), que trabalha em parceria com a Sehma e está segmentado em Guarda Ambiental (com 11 homens) e Guarda Costeira (7 membros).
A guarda ainda conta com dois veículos adaptados exclusivamente para função. O modelo caminhonete Ranger cabine dupla tem tração 4x4 nas rodas, guincho dianteiro e sistema de saída de ar na parte superior do veículo, junto ao teto, na frente do carro que permite que ele se locomova locais com grande acúmulo de água, como mangues e rios.
Espécie - O tamanduá-mirim faz parte da família Myrmecophagidae, juntamente com os tamanduás-bandeira e os tamanduaís, e de uma ordem extremamente primitiva, os xenarthras, que possuem baixa temperatura corpórea e baixo metabolismo, associados aos hábitos arbóreos e ao consumo de alimentos pouco energéticos. Os baixos níveis metabólicos são influentes nos longos períodos de gestação, cuidados com filhotes (parentais) e número reduzido de crias.
O tamanduá-mirim ocorre na América do Sul, a oeste dos Andes, Venezuela, ao norte da Argentina e no Brasil. Seu comprimento total pode variar de oitenta e cinco a cento e quarenta centímetros, com peso de dois a sete quilos. Possui uma cauda que muitos pesquisadores consideravam preênsil, mas foi constatado que ela apenas auxilia na locomoção e na captura de alimentos nos galhos mais altos, sendo semi-prêensil.
Suas patas anteriores, como as dos outros da mesma família, constituem-se de garras centrais aumentadas, são capazes de flexões e rotações variadas para obter alimento, escalar e defender-se. As patas posteriores, ao contrário, possuem cinco dedos pequenos com unhas proporcionais. Apesar do baixo metabolismo, correm em velocidade considerável. Quando acuados ou irritados põe-se em posição de defesa, sobre as patas posteriores, com o auxílio da cauda, os membros anteriores abertos como pinças esperando para agarrar a vítima.
Os tamanduás não possuem dentição, e por isso têm as garras potentes para defenderem-se e quebrar cupinzeiros, e uma língua longa e revestida de muco para que seja totalmente eficiente na captura do alimento. Seu olfato também é muito desenvolvido.
É fácil identificar a maioria dos tamanduás-mirins, pois apresentam no dorso, além do amarelo que varia do bem claro ao tom ouro, um “colete” preto que sai dos ombros e acaba na base da cauda. Em algumas regiões, entretanto, há tamanduás-mirins totalmente amarelos! Sua cauda é pelada com algumas manchas escuras. Seu crânio tem formato alongado, juntando-se ao focinho, à boca e aos olhos muito pequenos. Tudo para facilitar suas investidas em buracos pequenos de cupinzeiros.
É muito difícil encontrar um indivíduo de tamanduá-mirim durante o dia, já que são de hábitos crepusculares e noturnos. Dentro de 350 a 400 hectares pode-se encontrar dois indivíduos. São solitários, encontram-se apenas em época de reprodução. As fêmeas são poliéstricas com gestação que varia de 130 a 190 dias, gerando apenas um filhote. Não está na lista do IBAMA de animais ameaçados, porém é necessário cuidar das matas e do cerrado para que continue assim. Em cativeiro vivem em média nove anos.
Fonte: www.zoologico.sp.gov.br/mamiferos/tamanduamirim.htm