PG deve ganhar mais de R$ 19 mi de royalties em 2018
Valor não contabiliza extração relacionada ao Pré-sal
Por Daniel Elias | 26/11/2009

Com as descobertas de petróleo e gás natural na Bacia de Santos, muito se fala sobre os royalties que as cidades do litoral paulista receberão com o início da exploração nos próximos anos. Segundo projeções do governo Estadual, seguindo a demanda existente, em 2018, Praia Grande passará a ganhar R$ 19.576.538,85, graças ao gasoduto que leva matéria-prima extraída do Polo de Merluza as refinarias em Cubatão. O Município poderá ainda ser beneficiado com o Pré-sal, o que aumentará os valores repassados a Cidade.
As informações foram passadas pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento, através da Comissão Especial de Petróleo e Gás Natural (Cespeg), durante seminário intitulado “Royalties e Participações Especiais do Petróleo”. O evento, que reuniu representantes do Governo e das prefeituras das cidades do litoral paulista, ocorreu na noite desta quarta-feira (25), na Universidade Paulista (UNIP), em Santos.
Para o assessor da Secretaria de Assuntos Metropolitanos (Same), Luiz Sérgio Pereira de Pontes, essas informações são de fundamental importância para que as cidades passem a ter noção de quanto cada município receberá graças a exploração de petróleo e gás natural. “Segundo dados passados pelo Cespeg, Praia Grande entra no quadro de Zona de Processamento Secundário (ZPS), por contar atualmente com as instalações do gasoduto que cortam a Cidade”, afirmou.
“Além do equipamento já existente, há outros blocos que fazem parte da zona de Praia Grande e que, futuramente, podem beneficiar a Cidade”, destacou Pontes. Destes, um está em fase de exploração, onde as empresas estudam qual é o vulto de exploração do local (BM-S 29). Outros dois passam atualmente por avaliações técnicas, que permitirão dizer de que forma será feito o trabalho (são BM-S 7 e 3). Fora os citados acima, há um outro bloco, pertencente à área do Pré-sal, donde também poderá ser feita a extração (BM-S 17).
“A Administração Municipal através da Secretaria de Assuntos Metropolitanos tem buscado conversar com empresas relacionadas a extração do Pré-sal, mostrando quais áreas da Cidade estão disponíveis, para que as mesmas vejam se servem”, afirmou o assessor de Same. “Por exemplo, a instalação do aeroporto na Cidade ajudaria e muito, pois no entorno das pistas teriam espaços para receber essas novas empresas”.
Dados – Conforme informações passadas, a produção de petróleo e gás natural gerou R$ 4 milhões ao estado de São Paulo, em 2008. Contando toda a exploração, desde 1998, foram arrecadados R$ 58,6 bilhões, apenas em royalties. Segundo o secretário-executivo do Cespeg, José Roberto dos Santos, existem algumas fases a serem cumpridas até que a exploração passe a gerar verbas aos municípios.
“Por isso, a partir do ano que vem, faremos um trabalho de orientação junto com os municípios, para que os mesmos saibam quais fazem parte do limite de cada Cidade”, salientou Santos. “Nós indicamos que cada prefeitura crie uma estrutura que trabalhe totalmente voltado para esse assunto, para que cada uma possa acompanhar de que forma seu município será beneficiado”.
As informações foram passadas pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento, através da Comissão Especial de Petróleo e Gás Natural (Cespeg), durante seminário intitulado “Royalties e Participações Especiais do Petróleo”. O evento, que reuniu representantes do Governo e das prefeituras das cidades do litoral paulista, ocorreu na noite desta quarta-feira (25), na Universidade Paulista (UNIP), em Santos.
Para o assessor da Secretaria de Assuntos Metropolitanos (Same), Luiz Sérgio Pereira de Pontes, essas informações são de fundamental importância para que as cidades passem a ter noção de quanto cada município receberá graças a exploração de petróleo e gás natural. “Segundo dados passados pelo Cespeg, Praia Grande entra no quadro de Zona de Processamento Secundário (ZPS), por contar atualmente com as instalações do gasoduto que cortam a Cidade”, afirmou.
“Além do equipamento já existente, há outros blocos que fazem parte da zona de Praia Grande e que, futuramente, podem beneficiar a Cidade”, destacou Pontes. Destes, um está em fase de exploração, onde as empresas estudam qual é o vulto de exploração do local (BM-S 29). Outros dois passam atualmente por avaliações técnicas, que permitirão dizer de que forma será feito o trabalho (são BM-S 7 e 3). Fora os citados acima, há um outro bloco, pertencente à área do Pré-sal, donde também poderá ser feita a extração (BM-S 17).
“A Administração Municipal através da Secretaria de Assuntos Metropolitanos tem buscado conversar com empresas relacionadas a extração do Pré-sal, mostrando quais áreas da Cidade estão disponíveis, para que as mesmas vejam se servem”, afirmou o assessor de Same. “Por exemplo, a instalação do aeroporto na Cidade ajudaria e muito, pois no entorno das pistas teriam espaços para receber essas novas empresas”.
Dados – Conforme informações passadas, a produção de petróleo e gás natural gerou R$ 4 milhões ao estado de São Paulo, em 2008. Contando toda a exploração, desde 1998, foram arrecadados R$ 58,6 bilhões, apenas em royalties. Segundo o secretário-executivo do Cespeg, José Roberto dos Santos, existem algumas fases a serem cumpridas até que a exploração passe a gerar verbas aos municípios.
“Por isso, a partir do ano que vem, faremos um trabalho de orientação junto com os municípios, para que os mesmos saibam quais fazem parte do limite de cada Cidade”, salientou Santos. “Nós indicamos que cada prefeitura crie uma estrutura que trabalhe totalmente voltado para esse assunto, para que cada uma possa acompanhar de que forma seu município será beneficiado”.