Cuidado com os inimigos da alimentação saudável
Evite comidas pesadas, principalmente as que não se sabe como foram preparadas
Por André Aloi | 6/1/2010

O verão chega e com ele os cuidados com a alimentação devem ser redobrados. Nada de queijo coalho, camarão frito e churrasquinho à beira-mar. Frutas da estação, legumes, muita água e sucos são os alimentos corretos para evitar contaminação, que podem levar à intoxicação (tão comum nessa época do ano), afirma Luiz Carlos Marono, chefe do Departamento responsável pela Vigilância Sanitária, da Secretaria de Saúde Pública de Praia Grande.
Alimentos vendidos na praia clandestinamente, em que não se sabe a origem, devem ser especialmente evitados. Marono explica que o turista que prefere comer um ‘inofensivo’ sanduíche natural, acaba se surpreendendo com doenças diarréicas, como gastrenterocolites agudas (Geca), e do trato gastrointestinal superior, que causam náusea e vômitos. Isso porque “a maionese vai ovo cru e, à temperatura ambiente, desenvolve a bactéria salmonela que a contamina e estraga o alimento. E os ambulantes não circulam pela praia com esses alimentos refrigerados, ficam debaixo do sol a quase 40 graus”.
Outro vilão da boa alimentação é o queijo coalho: “Isso não deve ser consumido de jeito algum”, exclama. “Quando a fiscalização detecta esse produto, ele é recolhido e inutilizado porque a maioria vem de outros estados e é transportada de forma errada, como maleiro de ônibus, sem nenhuma condição de higiene. Na preparação: a lata em que vai o carvão para que seja aquecido é reaproveitada de latões de tinta, que contém chumbo – e é tóxico. Com certeza, quem consome este produto põe a saúde em risco”.
Pela dificuldade de digestão e a possibilidade de causar alguma infecção alimentar, o ideal é evitar frituras e alimentos gordurosos, como chocolate, bolacha recheada e refrigerantes – e também as bebidas alcoólicas. “Causada por bactérias, vírus e algumas toxinas, a intoxicação alimentar é mais comum nas altas temperaturas e pode ocorrer no processo de produção ou manuseio dos produtos”, frisa Marono. “Nessa época de férias, quebramos a rotina, mas nosso organismo não. E há excesso de comida e bebida, que sobrecarrega nosso organismo”.
Com relação a alimentos em casa, a primeira orientação é cozinhar somente a quantidade que vai ser consumida naquela refeição para que o produto já preparado não seja armazenado na geladeira. “A possibilidade de estragar é grande. Num dia de calor, a tendência é que se abra a porta da geladeira com maior frequência e isso desestabiliza a temperatura, fazendo com que os alimentos fiquem refrigerados novamente após 40 minutos ou uma hora”, reforça. Marono recomenda que a manutenção de alimentos perecíveis seja feito por congelamento ou mais próximos do congelador, para evitar que estraguem.
Alimentos vendidos na praia clandestinamente, em que não se sabe a origem, devem ser especialmente evitados. Marono explica que o turista que prefere comer um ‘inofensivo’ sanduíche natural, acaba se surpreendendo com doenças diarréicas, como gastrenterocolites agudas (Geca), e do trato gastrointestinal superior, que causam náusea e vômitos. Isso porque “a maionese vai ovo cru e, à temperatura ambiente, desenvolve a bactéria salmonela que a contamina e estraga o alimento. E os ambulantes não circulam pela praia com esses alimentos refrigerados, ficam debaixo do sol a quase 40 graus”.
Outro vilão da boa alimentação é o queijo coalho: “Isso não deve ser consumido de jeito algum”, exclama. “Quando a fiscalização detecta esse produto, ele é recolhido e inutilizado porque a maioria vem de outros estados e é transportada de forma errada, como maleiro de ônibus, sem nenhuma condição de higiene. Na preparação: a lata em que vai o carvão para que seja aquecido é reaproveitada de latões de tinta, que contém chumbo – e é tóxico. Com certeza, quem consome este produto põe a saúde em risco”.
Pela dificuldade de digestão e a possibilidade de causar alguma infecção alimentar, o ideal é evitar frituras e alimentos gordurosos, como chocolate, bolacha recheada e refrigerantes – e também as bebidas alcoólicas. “Causada por bactérias, vírus e algumas toxinas, a intoxicação alimentar é mais comum nas altas temperaturas e pode ocorrer no processo de produção ou manuseio dos produtos”, frisa Marono. “Nessa época de férias, quebramos a rotina, mas nosso organismo não. E há excesso de comida e bebida, que sobrecarrega nosso organismo”.
Com relação a alimentos em casa, a primeira orientação é cozinhar somente a quantidade que vai ser consumida naquela refeição para que o produto já preparado não seja armazenado na geladeira. “A possibilidade de estragar é grande. Num dia de calor, a tendência é que se abra a porta da geladeira com maior frequência e isso desestabiliza a temperatura, fazendo com que os alimentos fiquem refrigerados novamente após 40 minutos ou uma hora”, reforça. Marono recomenda que a manutenção de alimentos perecíveis seja feito por congelamento ou mais próximos do congelador, para evitar que estraguem.