Guarda-vidas dão dicas para carnaval não ir por “água abaixo”
Praia é um dos locais mais frequentados pelos turistas em PG
Por Paola Vieira | 11/2/2010
Durante o final de semana prolongado de carnaval (13 a 17 de fevereiro) Praia Grande deve receber cerca de um milhão de turistas que chegam ao Município para desfrutar de momentos de lazer com a família e amigos. Um dos principais locais escolhidos tanto pela população como por turistas são as praias. Mas, para não transformar a folia em tristeza, a Prefeitura de Praia Grande e os guarda-vidas do 17º Grupamento de Bombeiros dão dicas importantes.
Segundo o Comandante do Subgrupamento de Salvamento Marítimo do Corpo de Bombeiros do Litoral Sul, capitão Maurício Meloti Machado Cunha a famosa frase “Água no Umbigo, sinal de Perigo”, utilizada pelos guarda-vidas, não é apenas uma rima. “Quando falamos água no umbigo, sinal de perigo tem uma razão para isso: quando se está com água acima da linha da cintura o centro de gravidade está na água, então quem manda é a água”.
Bebida alcoólica e mar não combinam. O capitão alerta que a maioria dos afogados tinha consumido álcool antes de entrar na água. “Por isso, orientamos que a pessoa não consuma bebidas alcoólicas e não coma antes de entrar no mar”.
Cunha explica que outro perigo, não percebido pelos banhistas, é a correnteza. “Contra ela nem quem sabe nadar deve arriscar. A correnteza leva a pessoa. Se for um excelente nadador talvez consiga sair dela. Nós, guarda-vidas, somos treinados para isso, mas mesmo assim quando estamos de folga e vamos à praia não nos arriscamos”.
O mar de Praia Grande tem características próprias. A Cidade possui canais paralelos e buracos. Existem linhas horizontais paralelas às praias em toda extensão do mar, que são os canais. No Município há três desses e eles variam se a maré está cheia ou baixa. “O que acontece é que a pessoa passa o canal e a maré sobe. Na hora de voltar ela não alcança mais o pé no chão”, alerta o capitão Cunha.
Perfil - Levantamento realizado pelo 17º Grupamento de Bombeiros apurou o perfil dos afogados na região. São do sexo masculino (89%), solteiros (73%), turistas da grande São Paulo (59%), têm de 15 a 18 anos (25%), primeiro grau incompleto (34%), estudantes (44%), não sabem nadar (89%), vítimas da correnteza (66%) e maioria dos afogamentos ocorrem aos domingos (39%).
Para evitar problemas confira as dicas dos Bombeiros, que podem ser acionados pelo telefone de emergência 193:
• Quando chegar à praia procure orientação de um guarda-vidas para saber qual o local mais seguro para o banho de mar;
• Não abuse do álcool, ele faz você perder a noção do perigo;
• Comer demais e entrar na água é perigoso, você corre o risco de ter uma congestão;
• Não avance além da linha do umbigo. Lembre-se: "Água no Umbigo Sinal de Perigo";
• Não confie em bóias, pranchinhas e objetos flutuantes. Eles transmitem uma falsa impressão de segurança;
• Evite entrada brusca no mar após longa exposição ao sol. Há o risco de choque térmico e desmaio;
• Evite exposição excessiva ao sol, pois há o risco de insolação;
• Pais e responsáveis por crianças devem dar atenção especial a elas quando estiverem nas praias, procurando sempre identificá-las com pulseiras que são distribuídas gratuitamente nos Postos de Bombeiros;
• Quando as crianças forem para o mar, devem estar sempre acompanhadas;
• Caso esteja em situação de risco no mar, sendo arrastado por uma correnteza, não entre em pânico; procure boiar, e em seguida pedir socorro, ou nadar paralelamente à praia;
• Se encontrar alguma pessoa em dificuldades no mar, não tente salvá-la. Jogue uma bóia e avise ao guarda-vidas mais próximo. Ele saberá como agir;
• Afaste-se das praias em caso de temporal ou raios;
• Evite banhos marítimos noturnos. Nesse período dificilmente você conseguirá ajuda.
Segundo o Comandante do Subgrupamento de Salvamento Marítimo do Corpo de Bombeiros do Litoral Sul, capitão Maurício Meloti Machado Cunha a famosa frase “Água no Umbigo, sinal de Perigo”, utilizada pelos guarda-vidas, não é apenas uma rima. “Quando falamos água no umbigo, sinal de perigo tem uma razão para isso: quando se está com água acima da linha da cintura o centro de gravidade está na água, então quem manda é a água”.
Bebida alcoólica e mar não combinam. O capitão alerta que a maioria dos afogados tinha consumido álcool antes de entrar na água. “Por isso, orientamos que a pessoa não consuma bebidas alcoólicas e não coma antes de entrar no mar”.
Cunha explica que outro perigo, não percebido pelos banhistas, é a correnteza. “Contra ela nem quem sabe nadar deve arriscar. A correnteza leva a pessoa. Se for um excelente nadador talvez consiga sair dela. Nós, guarda-vidas, somos treinados para isso, mas mesmo assim quando estamos de folga e vamos à praia não nos arriscamos”.
O mar de Praia Grande tem características próprias. A Cidade possui canais paralelos e buracos. Existem linhas horizontais paralelas às praias em toda extensão do mar, que são os canais. No Município há três desses e eles variam se a maré está cheia ou baixa. “O que acontece é que a pessoa passa o canal e a maré sobe. Na hora de voltar ela não alcança mais o pé no chão”, alerta o capitão Cunha.
Perfil - Levantamento realizado pelo 17º Grupamento de Bombeiros apurou o perfil dos afogados na região. São do sexo masculino (89%), solteiros (73%), turistas da grande São Paulo (59%), têm de 15 a 18 anos (25%), primeiro grau incompleto (34%), estudantes (44%), não sabem nadar (89%), vítimas da correnteza (66%) e maioria dos afogamentos ocorrem aos domingos (39%).
Para evitar problemas confira as dicas dos Bombeiros, que podem ser acionados pelo telefone de emergência 193:
• Quando chegar à praia procure orientação de um guarda-vidas para saber qual o local mais seguro para o banho de mar;
• Não abuse do álcool, ele faz você perder a noção do perigo;
• Comer demais e entrar na água é perigoso, você corre o risco de ter uma congestão;
• Não avance além da linha do umbigo. Lembre-se: "Água no Umbigo Sinal de Perigo";
• Não confie em bóias, pranchinhas e objetos flutuantes. Eles transmitem uma falsa impressão de segurança;
• Evite entrada brusca no mar após longa exposição ao sol. Há o risco de choque térmico e desmaio;
• Evite exposição excessiva ao sol, pois há o risco de insolação;
• Pais e responsáveis por crianças devem dar atenção especial a elas quando estiverem nas praias, procurando sempre identificá-las com pulseiras que são distribuídas gratuitamente nos Postos de Bombeiros;
• Quando as crianças forem para o mar, devem estar sempre acompanhadas;
• Caso esteja em situação de risco no mar, sendo arrastado por uma correnteza, não entre em pânico; procure boiar, e em seguida pedir socorro, ou nadar paralelamente à praia;
• Se encontrar alguma pessoa em dificuldades no mar, não tente salvá-la. Jogue uma bóia e avise ao guarda-vidas mais próximo. Ele saberá como agir;
• Afaste-se das praias em caso de temporal ou raios;
• Evite banhos marítimos noturnos. Nesse período dificilmente você conseguirá ajuda.
