Equipamentos garantem o acesso digital a alunos especiais
Cerca de 500 crianças com deficiências estão inclusas na rede regular de ensino
Por Priscila Sellis | 25/3/2010
Foto Indisponivel
A Secretaria de Educação de Praia Grande (Seduc) acaba de adquirir um conjunto de equipamentos que vão garantir a acessibilidade dos alunos com deficiências ao mundo digital. Ao todo, foram comprados 302 itens que já estão distribuídos entre 60 escolas municipais, prometendo facilitar a vida dos deficientes físicos e visuais. Os aparelhos foram fornecidos pela Terra Eletrônica, mesma empresa que fornece os equipamentos mostrados na novela Viver a Vida para uso da personagem Luciana, que é tetraplégica. Atualmente, Praia Grande tem cerca de 500 alunos com deficiências, inclusos na rede regular de ensino.
Segundo a chefe da Divisão de Educação Especial, Márcia Duarte, esse é um grande passo no aprimoramento da inclusão social. “Quando se fala em acessibilidade, logo se pensa na construção de rampas e outros benefícios da área arquitetônica. Mas acessibilidade é muito mais que isso, é garantir o acesso a tudo, inclusive à informática”, destaca, acrescentando: “Com esses equipamentos, estamos garantindo o acesso pleno do aluno com deficiência ao mundo digital e isso é um grande ganho para sua qualidade de vida, para que não se sinta à margem de nada”.
Um dos equipamentos adquiridos é a Colméia, uma espécie de placa de acrílico transparente, adaptada ao teclado para facilitar o acesso da criança com problemas de coordenação motora. “Isso evita que ela aperte todas as teclas ao mesmo tempo”, explica Márcia.
Outro aparelho, conhecido como Aranha, também facilita a vida de alunos com dificuldade motora, para que consigam manusear o teclado. “A aranha é encaixada na mão do aluno para que ele possa teclar”, diz a chefe da Divisão. O mouse adaptado também tem o mesmo objetivo: facilitar a acessibilidade dos alunos com deficiência motora.
Alunos que só podem movimentar a cabeça contam com um aparelho chamado Tamanduá, espécie de capacete com ponteira. “Isso permite que o aluno tecle com a cabeça”, explica.
Estudantes com deficiência visual se beneficiam com a Lupa Eletrônica. “Esse recurso favorece alunos com visão subnormal, ou seja, que ainda tenham um resíduo de visão, pois a Lupa ampliará o pouco que essa criança consegue enxergar”, detalha Márcia.
O município também adquiriu softwares para acessibilidade digital e uma impressora Braille, que favorece a leitura aos deficientes visuais.
De acordo com Márcia, os equipamentos beneficiam não apenas alunos especiais. “Pessoas idosas, que fazem o curso Infopai e possuem certa dificuldade motora por causa da idade, ganham mais agilidade com o uso dos equipamentos”, exemplifica. “Já a Lupa também pode ser utilizada por alunos com miopia, cuja mãe ainda não conseguir comprar os óculos”.
Segundo a chefe da Divisão de Educação Especial, Márcia Duarte, esse é um grande passo no aprimoramento da inclusão social. “Quando se fala em acessibilidade, logo se pensa na construção de rampas e outros benefícios da área arquitetônica. Mas acessibilidade é muito mais que isso, é garantir o acesso a tudo, inclusive à informática”, destaca, acrescentando: “Com esses equipamentos, estamos garantindo o acesso pleno do aluno com deficiência ao mundo digital e isso é um grande ganho para sua qualidade de vida, para que não se sinta à margem de nada”.
Um dos equipamentos adquiridos é a Colméia, uma espécie de placa de acrílico transparente, adaptada ao teclado para facilitar o acesso da criança com problemas de coordenação motora. “Isso evita que ela aperte todas as teclas ao mesmo tempo”, explica Márcia.
Outro aparelho, conhecido como Aranha, também facilita a vida de alunos com dificuldade motora, para que consigam manusear o teclado. “A aranha é encaixada na mão do aluno para que ele possa teclar”, diz a chefe da Divisão. O mouse adaptado também tem o mesmo objetivo: facilitar a acessibilidade dos alunos com deficiência motora.
Alunos que só podem movimentar a cabeça contam com um aparelho chamado Tamanduá, espécie de capacete com ponteira. “Isso permite que o aluno tecle com a cabeça”, explica.
Estudantes com deficiência visual se beneficiam com a Lupa Eletrônica. “Esse recurso favorece alunos com visão subnormal, ou seja, que ainda tenham um resíduo de visão, pois a Lupa ampliará o pouco que essa criança consegue enxergar”, detalha Márcia.
O município também adquiriu softwares para acessibilidade digital e uma impressora Braille, que favorece a leitura aos deficientes visuais.
De acordo com Márcia, os equipamentos beneficiam não apenas alunos especiais. “Pessoas idosas, que fazem o curso Infopai e possuem certa dificuldade motora por causa da idade, ganham mais agilidade com o uso dos equipamentos”, exemplifica. “Já a Lupa também pode ser utilizada por alunos com miopia, cuja mãe ainda não conseguir comprar os óculos”.