Criação de creches polos é anunciada em audiência pública
Objetivo é otimizar serviços das unidades em janeiro
Por Mauricio Eirós | 13/10/2010

A Secretaria de Educação (Seduc) de Praia Grande realizou audiência pública na quinta-feira (7), no Auditório Jornalista Roberto Marinho, no Bairro Mirim, com o objetivo de discutir soluções para ampliar o número de vagas nas creches da Cidade. O evento contou com a participação do promotor da Infância e Juventude, Carlos Cabral Cabreira; de representantes da Seduc; das escolas municipais; da comunidade; conselheiros tutelares; e de vereadores.
Na oportunidade, a Seduc apresentou projeto para criar, no próximo ano letivo, creches polos em diversos bairros da Cidade. O objetivo é otimizar o funcionamento desses locais, principalmente no mês de janeiro, quando o número de crianças fica reduzido. As creches polos seriam criadas a partir da “fusão” de duas creches localizadas no mesmo bairro ou nas proximidades.
A chefe da Divisão de Educação Infantil da Seduc, Cláudia Meirelles, explicou a proposta das creches polos. Em determinado bairro, por exemplo, há duas creches. Uma delas passa a ser a polo, em janeiro, e a outra continua com os serviços administrativos, mas com um número menor de servidores, que podem sair de férias ou emprestados para a creche pólo durante esse período.
“Nós vamos fazer com que as creches funcionem melhor durante o ano inteiro, garantindo que, em janeiro, aquela frequência se mantenha. E com a possibilidade de dar férias a um maior número de funcionários, nós conseguiremos fazer com que entre fevereiro e dezembro, as unidades atuem com maior tranqüilidade, pois teremos mais servidores durante o ano, quando ocorre a maior demanda”, explicou Cláudia.
Em relação ao atendimento e concessão de vagas, dois caminhos foram apontados: vagas em período parcial, para as mães que não trabalham; e integral, para atender às mães que trabalham. A Seduc e a Promotoria Pública voltarão a debater o assunto para definir quais pontos serão adotados.
“A prioridade para a Seduc é atender toda a demanda, e uma das alternativas pode ser a de oferecer vagas para as mães que trabalham. Para isso, precisamos da parceria do Ministério Público.
E, em contrapartida, o Ministério Público precisa da parceria da comunidade também. Foi sinalizado esse caminho, de priorizar as vagas para quem trabalha, além de oferecer creches em meio período, que a comunidade também achou coerente”, afirmou a chefe do Departamento de Planejamento e Legislação Educacional da Seduc, Sandra Maria de Souza.
Foram apresentados números sobre a frequência escolar nas creches, com queda acentuada em janeiro, devido às férias de Verão dos pais, que com o tempo livre, desejam dedicar mais horas do dia com os filhos.
“Com relação às creches polos, eu percebo que existe uma viabilidade econômica por parte da administração e atenderia o princípio da economicidade, mas a fala de uma mãe me chamou a atenção.
Quando ela falou sobre a mudança de escola do aluno, e essa questão do vínculo afetivo entre professor e estudante. A gente deve considerar essas duas questões. O projeto é viável economicamente, mas você penaliza essa criança, nesse sentido, só porque a mãe dela trabalha”, disse o promotor Carlos Cabral Cabreira.
A rede municipal de Praia Grande atende cerca de 8.700 crianças em 27 creches, mas, mesmo com o elevado número de atendimentos, as vagas não são suficientes para zerar a lista de espera. O principal motivo apontado é que, ao contrário de outras cidades, Praia Grande não restringe o atendimento às mães que trabalham fora. Pelo contrário, todas elas podem inscrever seus filhos.
Em 2009, a Prefeitura de Praia Grande investiu em torno de R$ 14 milhões na construção, ampliação e reforma de escolas. No primeiro semestre do ano passado, a Administração Municipal inaugurou as creches Layde Rodrigues Reis Loria (Bairro Aviação) e Esmeralda dos Santos Novaes (Quietude), além de reformar e ampliar as creches Vila Tupiry (Tupi), Manoel Nascimento Junior (Boqueirão) e Sérgio Dias de Freitas (Cidade da Criança).
Atualmente, está em fase de licitação a construção de nova creche no loteamento Parque das Américas (Bairro Esmeralda), com investimento estimado em R$ 6 milhões e capacidade para atender 550 crianças. Também estão em fase de projeto outras quatro creches, que serão construídas nos bairros Antártica, Princesa, Sítio do Campo e Ribeirópolis. Cada uma atenderá 550 crianças.
Na oportunidade, a Seduc apresentou projeto para criar, no próximo ano letivo, creches polos em diversos bairros da Cidade. O objetivo é otimizar o funcionamento desses locais, principalmente no mês de janeiro, quando o número de crianças fica reduzido. As creches polos seriam criadas a partir da “fusão” de duas creches localizadas no mesmo bairro ou nas proximidades.
A chefe da Divisão de Educação Infantil da Seduc, Cláudia Meirelles, explicou a proposta das creches polos. Em determinado bairro, por exemplo, há duas creches. Uma delas passa a ser a polo, em janeiro, e a outra continua com os serviços administrativos, mas com um número menor de servidores, que podem sair de férias ou emprestados para a creche pólo durante esse período.
“Nós vamos fazer com que as creches funcionem melhor durante o ano inteiro, garantindo que, em janeiro, aquela frequência se mantenha. E com a possibilidade de dar férias a um maior número de funcionários, nós conseguiremos fazer com que entre fevereiro e dezembro, as unidades atuem com maior tranqüilidade, pois teremos mais servidores durante o ano, quando ocorre a maior demanda”, explicou Cláudia.
Em relação ao atendimento e concessão de vagas, dois caminhos foram apontados: vagas em período parcial, para as mães que não trabalham; e integral, para atender às mães que trabalham. A Seduc e a Promotoria Pública voltarão a debater o assunto para definir quais pontos serão adotados.
“A prioridade para a Seduc é atender toda a demanda, e uma das alternativas pode ser a de oferecer vagas para as mães que trabalham. Para isso, precisamos da parceria do Ministério Público.
E, em contrapartida, o Ministério Público precisa da parceria da comunidade também. Foi sinalizado esse caminho, de priorizar as vagas para quem trabalha, além de oferecer creches em meio período, que a comunidade também achou coerente”, afirmou a chefe do Departamento de Planejamento e Legislação Educacional da Seduc, Sandra Maria de Souza.
Foram apresentados números sobre a frequência escolar nas creches, com queda acentuada em janeiro, devido às férias de Verão dos pais, que com o tempo livre, desejam dedicar mais horas do dia com os filhos.
“Com relação às creches polos, eu percebo que existe uma viabilidade econômica por parte da administração e atenderia o princípio da economicidade, mas a fala de uma mãe me chamou a atenção.
Quando ela falou sobre a mudança de escola do aluno, e essa questão do vínculo afetivo entre professor e estudante. A gente deve considerar essas duas questões. O projeto é viável economicamente, mas você penaliza essa criança, nesse sentido, só porque a mãe dela trabalha”, disse o promotor Carlos Cabral Cabreira.
A rede municipal de Praia Grande atende cerca de 8.700 crianças em 27 creches, mas, mesmo com o elevado número de atendimentos, as vagas não são suficientes para zerar a lista de espera. O principal motivo apontado é que, ao contrário de outras cidades, Praia Grande não restringe o atendimento às mães que trabalham fora. Pelo contrário, todas elas podem inscrever seus filhos.
Em 2009, a Prefeitura de Praia Grande investiu em torno de R$ 14 milhões na construção, ampliação e reforma de escolas. No primeiro semestre do ano passado, a Administração Municipal inaugurou as creches Layde Rodrigues Reis Loria (Bairro Aviação) e Esmeralda dos Santos Novaes (Quietude), além de reformar e ampliar as creches Vila Tupiry (Tupi), Manoel Nascimento Junior (Boqueirão) e Sérgio Dias de Freitas (Cidade da Criança).
Atualmente, está em fase de licitação a construção de nova creche no loteamento Parque das Américas (Bairro Esmeralda), com investimento estimado em R$ 6 milhões e capacidade para atender 550 crianças. Também estão em fase de projeto outras quatro creches, que serão construídas nos bairros Antártica, Princesa, Sítio do Campo e Ribeirópolis. Cada uma atenderá 550 crianças.