Dengue tipo 4 põe PG em estado de alerta
Preocupação é que o vírus detectado no RJ chegue à Baixada através de turistas
Por Antonio Cassimiro | 25/3/2011
Foto Indisponivel
Ocorrências de casos de dengue tipo 4 no Piauí, Bahia e Rio de Janeiro colocaram a Secretaria de Saúde Pública de Praia Grande em estado de alerta. Embora a cidade tenha apenas três pessoas que contraíram a doença do tipo comum, a Divisão de Vigilância Epidemiológica está atenta à situação de 11 bairros onde a presença de larvas do aedes aegypti atingiu níveis preocupantes. Por esse motivo, todo o entorno foi mapeado e passou por um “arrastão” a fim de bloquear os focos do inseto.
Segundo o médico infectologista da rede pública municipal, Sérgio Feijoó Rodriguez, o motivo do estado de atenção no Município é a presença do tipo novo da dengue na região Sudeste. A característica de cidade turística é outro fator preocupante. “Toda população é suscetível ao novo vírus, já que a região da Baixada Santista recebe um grande volume de pessoas de várias partes do País”, alertou.
Não existe motivo para pânico, mas o médico salienta que a preocupação é com a característica diferente do vírus, que pode infectar pessoas não imunizadas. “O vírus não é pior nem menos perigoso que os atuais, dos tipos 1, 2 e 3, e seus sintomas também são os mesmos. Porém, como ninguém ainda adquiriu proteção contra esse tipo, há uma probabilidade de infestação muito grande. Isso pode representar um risco maior para quem já contraiu a doença”, destacou o infectologista.
Desde o início do ano, foram apuradas 54 suspeitas de dengue na Cidade, sendo que 25 casos já foram descartados e 29 aguardam a conclusão de exames sorológicos. As únicas três pessoas que tiveram o diagnóstico comprovado da doença residem nos bairros Sítio do Campo, Vila Sônia e Jardim Real. Mas os locais onde foram detectados criadouros do mosquito transmissor da dengue são os bairros Anhanguera, Quietude, Mirim, Melvi, Caiçara, Samambaia, Esmeralda, Ribeirópolis, Real, Flórida e Solemar.
De acordo com a chefe de Vigilância Epidemiológica, Leila Prieto, as regiões onde foi descoberta grande quantidade de recipientes com a presença de larvas sofreram ação intensa dos agentes da dengue. “A área em todo o entorno foi bloqueada. Mas é importante que a população esteja atenta aos sintomas e procure imediatamente um posto médico”, disse. Conforme explicou, a existência de uma simples suspeita é suficiente para que as equipes realizem todo isolamento da área e evite a disseminação da doença.
Em toda a Cidade, agentes da dengue continuam atuando em locais onde são mais comuns os criadouros do aedes como construções e ferros-velhos, onde são aplicados produtos considerados eficientes, que deformam a larva e não agridem o meio ambiente. Para a chefe de Controle de Zoonoses, Maria Fernanda Gonçalves, o trabalho é feito com todas as precauções, porém o maior problema continua sendo a desatenção por parte da população. “É preciso que haja colaboração da sociedade, não mantendo recipientes com água limpa em locais onde o mosquito pode procriar”.
Devido ao grau de importância, o assunto será debatido pelo Ministério da Saúde em uma videoconferência, na próxima segunda-feira (28), com técnicos do serviço de saúde de todo o Estado. O evento acontece durante todo o dia e tem por objetivo discutir ações de regulação e assistência aos pacientes com dengue, garantindo acesso oportuno aos leitos e exames necessários.
Segundo o médico infectologista da rede pública municipal, Sérgio Feijoó Rodriguez, o motivo do estado de atenção no Município é a presença do tipo novo da dengue na região Sudeste. A característica de cidade turística é outro fator preocupante. “Toda população é suscetível ao novo vírus, já que a região da Baixada Santista recebe um grande volume de pessoas de várias partes do País”, alertou.
Não existe motivo para pânico, mas o médico salienta que a preocupação é com a característica diferente do vírus, que pode infectar pessoas não imunizadas. “O vírus não é pior nem menos perigoso que os atuais, dos tipos 1, 2 e 3, e seus sintomas também são os mesmos. Porém, como ninguém ainda adquiriu proteção contra esse tipo, há uma probabilidade de infestação muito grande. Isso pode representar um risco maior para quem já contraiu a doença”, destacou o infectologista.
Desde o início do ano, foram apuradas 54 suspeitas de dengue na Cidade, sendo que 25 casos já foram descartados e 29 aguardam a conclusão de exames sorológicos. As únicas três pessoas que tiveram o diagnóstico comprovado da doença residem nos bairros Sítio do Campo, Vila Sônia e Jardim Real. Mas os locais onde foram detectados criadouros do mosquito transmissor da dengue são os bairros Anhanguera, Quietude, Mirim, Melvi, Caiçara, Samambaia, Esmeralda, Ribeirópolis, Real, Flórida e Solemar.
De acordo com a chefe de Vigilância Epidemiológica, Leila Prieto, as regiões onde foi descoberta grande quantidade de recipientes com a presença de larvas sofreram ação intensa dos agentes da dengue. “A área em todo o entorno foi bloqueada. Mas é importante que a população esteja atenta aos sintomas e procure imediatamente um posto médico”, disse. Conforme explicou, a existência de uma simples suspeita é suficiente para que as equipes realizem todo isolamento da área e evite a disseminação da doença.
Em toda a Cidade, agentes da dengue continuam atuando em locais onde são mais comuns os criadouros do aedes como construções e ferros-velhos, onde são aplicados produtos considerados eficientes, que deformam a larva e não agridem o meio ambiente. Para a chefe de Controle de Zoonoses, Maria Fernanda Gonçalves, o trabalho é feito com todas as precauções, porém o maior problema continua sendo a desatenção por parte da população. “É preciso que haja colaboração da sociedade, não mantendo recipientes com água limpa em locais onde o mosquito pode procriar”.
Devido ao grau de importância, o assunto será debatido pelo Ministério da Saúde em uma videoconferência, na próxima segunda-feira (28), com técnicos do serviço de saúde de todo o Estado. O evento acontece durante todo o dia e tem por objetivo discutir ações de regulação e assistência aos pacientes com dengue, garantindo acesso oportuno aos leitos e exames necessários.